"Bom dia, lindona! 07:19
Lá vô eu trampar! 07:19
Acho que seria ótimo
se vc tivesse acordada pra
falar cmg, viu? 07:20
Sono tá pesado Zzzzzz 07:20
Kkkkkkkkkk 07:21
Bom dia!!
Hahahaha
Não deu pra acordar tão
cedo assim =("
Pela hora que ele tinha me mandado as primeiras mensagens, imaginei que agora ele já devia estar na gravação que ele comentou que iria e então, não me responderia nem tão cedo. Assim sendo, me desconectei do celular e percebi, logo que cheguei na sala, a Babi de pé por ali, ajeitando uma bolsa, enquanto conversava entretida com a minha mãe na mesa, ainda tomando café também.
Nina: Bom dia, meus amores - falei chamando a atenção delas, enfim, para mim.
Babi: Bom dia, mana!
Daniela: Bom dia, Nina! - disse beijando o meu rosto quando me aproximei e logo me sentei ali, na cadeira ao seu lado - Isso mesmo, venha fazer companhia á tua mãe, porque sabes que não gosto de comer sozinha.
Nina: Fica tranquila, já tô até aqui - falei rindo, pegando uma das xícaras que estavam sobre a mesa e ainda não tinham sido utilizadas - Vai aonde, mana?
Babi: Hoje é aniversário da Alice, prima do Jayme, lembra dela? Tá fazendo dez anos já!
Nina: Ah, mentira? Que tempo é esse, Senhor?
Babi: Pois é! Aí hoje vai ter tipo uma pool party, tá bom pra ti? - falou nos fazendo rir, enquanto ela fechava a própria bolsa e eu terminava de ajeitar meu café da manhã.
Daniela: A juventude tá começando cada vez mais cedo, é melhor vocês irem se acostumando para quando tiverem o filho de vocês...
Babi: ... Não me apavora que eu ainda nem casei - rimos
Nina: Mas vai ser o quê, Babi? Almoço também?
Babi: É, acho que sim. Vai ser lá na casa dela mesmo, tem mó piscina, né? Aí deve ter algumas colegas e o povo da família.
Nina: Ah, entendi...
Babi: ... Gente e eu vou indo, porque tá marcado para as dez, mas o Jayme já tá passando aqui porque ainda vamos pegar a avó dele.
Daniela: Não esquece de mandar meu beijo para ela, Babi! E pra Alice, é claro.
Nina: Mande os meus também, por favor.
Babi: Tudo anotado aqui na minha boca - rimos e ela veio em nossa direção, completamente pronta, só ajeitando a bolsa nos ombros e logo em seguida beijando nossos rostos.
Daniela: Vai com Deus, meu amor!
Nina: E boa festa - sorrimos, a avistando pegar a chave para sair de casa e nos mandou um beijo ainda lá da porta, antes de fechá-la de uma vez.
Daniela: Tô aqui pensando numa coisa... Tô sem vontade nenhuma de fazer almoço hoje, filha.
Nina: Mãe, a gente ainda tá no café da manhã - falei rindo e ela acabou me acompanhando - Mas sério, isso significa o quê? Que eu vou ter que ir pra cozinha?
Daniela: Acho melhor aceitar a minha sugestão... Irmos almoçar fora.
Nina: Logicamente, sua sugestão já foi até aceita - rimos - Faz é tempo que a gente não faz nada só nós duas, né? Quer dizer, tirando yoga...
Daniela: Falando nisso, daqui a pouco a gente vai fazer logo, hein! É bom começar o dia assim - assenti com a cabeça e ela prosseguiu - Mas é verdade! Tua irmã vai dar uma leve reclamada, mas acho que conseguimos sobreviver.
Nina: Assim espero - rimos
Daniela: Podemos aproveitar e passar no supermercado antes também, eu tô precisando fazer umas compras.
Nina: Aham... A gente espera a hora pra praticar e depois disso, tomamos banho e já vamos, que aí dá fazemos tudo com calma.
Daniela: Sim, é melhor - disse, terminando de comer, mas com jeito de quem permaneceria ali até quando eu acabasse - Já sabes quando vai embora?
Nina: Acho que amanhã. Eu cheguei a pensar em ficar mais, só que eu também quero descansar um pouco lá em casa, porque segunda feira eu já volto pra agência com reunião e fotos para tentar entrar numa campanha de Moda Praia.
Daniela: Ah, filha... Queria que ficasse mais um pouquinho! Tenta ir sábado de manhã, aí você não se cansa tanto e consegue passar o domingo agarrada nas suas séries, descansando o máximo possível - ri do modo com que ela disse.
Nina: Tem mais outra coisa que vai me fazer ir... O Lucas... Ele me chamou para ir assistir ao desfile das campeãs com ele, lá no Sambódromo e ele vai embora amanhã também. A gente não conversou bem sobre isso, mas vamos acabar indo juntos.
Daniela: Logo vi que isso estava com cheiro de que a mamãe aqui seria trocada.
Nina: Mãe, não me faça sentir culpada, por favor.
Daniela: Tô brincando, meu amor! - disse rindo - Acho mais é que tens que se divertir mesmo, embora o sambódromo não seja algo tão a tua cara assim.
Nina: É zero a minha cara, né, mãe? Mas... Até que eu me animei um pouco com a ideia!
Daniela: Tudo depende da pessoa que faz o convite, assuma.
Nina: Também - falei rindo, com um leve sorriso entre os lábios
Daniela: Não falarei mais nada pra tu ficar só por conta desse sorriso aí, viu?
Nina: Ai, mãe - disse quase escondendo o meu rosto atrás das minhas mãos e só a ouvi rir - Tô meio idiota com ele, né?
Daniela: Que idiota o quê! Linda! Tás linda! Como eu sempre gostei de te ver...
Nina: É diferente, mãe, eu sinto isso. Sempre senti!
Daniela: É fácil de sentir, até pra quem tá de fora, filha. Se apaixonar é sempre bom e quando a vida nos permite fazer isso mais de uma vez, tudo em nossa volta passa a fazer mais sentido.
Sorri para ela e tomei o último gole do meu café para ter uma bela desculpa para não responder áquilo. Apaixonar... Esse verbo que tinha fugido do meu dicionário há quase um ano, tratou de aparecer em minha frente duas vezes só em menos de vinte e quatro horas. Literalmente, de um dia para o outro, uma voz passou a ecoar essa palavra com todas as letras. Não correlacionava com sentimento ou com tudo que o Lucas me causava, no entanto, era impossível não sentir um frio na espinha ao estar tão próxima - senão dentro - do significado que essa palavra continha.
Por sorte, quando terminamos nosso café, minha mãe embarcou em um outro assunto e nós tratamos de desfazer a mesa juntas, depois ainda pegando para assistir um programa que passava na televisão, afim somente de esperar passar um tempo para podermos praticar yoga. Sempre foi e sempre será o melhor programa para fazermos juntas! Encontrar a si próprio é surreal, mas fazer isso com a certeza de que qualquer problema, você tem alguém ao seu lado - literalmente - para entendê-la, tornava tudo ainda mais fácil. Ficamos quase uma hora lá dentro do quartinho, nos divertindo e alcançando um pouquinho mais da nossa plenitude até sairmos já objetivando colocar em prática nossos planos matinais.
Nos arrumamos, cada uma em seu respectivo quarto, e quando foi por volta das meio dia, saímos de casa para podermos passar no mercado e depois irmos almoçar fora. A cidade estava movimentada, algo típico da época de folia, mas ainda sim fizemos o caminho pelo centro, pois - ainda que pela orla fosse mais rápido, em função de termos escolhido um restaurante que lá ficava - a rota para o mercado necessitava que fosse dessa forma. Encontramos mais um estabelecimento cheio, o que atrasou bastante o nosso almoço e nos fez chegar no Number Seven - mais um dos nossos restaurantes preferidos aqui em Balneário - lotadas de fome. Graças á Deus, a gente foi atendida bem rápido e optamos por almoçar o prato do dia, que era peixe com fettuccine, gel de mandioquinha e manjericão. Durante a espera da refeição chegar até nós, ficamos rindo ao lembrar do quanto eu neguei esse prato por várias épocas da minha vida, achando esquisitíssimo esse nome, porém desde o dia que provei, virou quase o carro chefe dos meus pedidos por aqui.
Daniela: Graças á Deus tudo está cooperando bastante para matar a nossa fome - falou rindo, uns vinte minutos depois, assim que agradecemos o garçom já ter deixado o nosso prato sobre a mesa.
Nina: Tá rapidinho, né? Mesmo cheio! Graças a Deus mesmo - ri - Dá água na boca só de ver, mas tu espera que eu vou adiar isso um pouquinho... - falei mexendo na minha bolsa, pegando meu celular que ainda não tinha colocado para fora - Vamos tirar uma foto antes, né, mãe?
Daniela: Tás parecendo a Babi com essas ideias - falou rindo - Quer que eu bata daqui? Acho que daí a luz vai escurecer a beça.
Nina: É verdade, tá batendo um pouquinho de Sol - disse a entregando o celular e percebendo aquela luz - E falando em Babi, é exatamente para ela ver. Vamos nos divertir um pouco, vai! - rimos
Daniela: Só vocês duas na minha vida mesmo! Vem, olha para cá - falou posicionando o celular e batendo umas duas fotos nossas seguidas, o que nos levou a escolher uma, ali sobre a mesa mesmo - Vai postar agora? - falou ao perceber que eu ainda não tinha desgrudado os olhos do celular.
Nina: Sim senhora! Rapidinho que eu também tô morrendo de fome, não vou adiar mais esse prato - falei em tom divertido, editando só as margens da foto e a tornando pública no meu instagram.
@ninabarsanti A melhor amiga que eu já nasci conhecendo, o amor mais simples que a vida poderia me dar. Obrigada por ser minha luz! @danibarsantiBabi: Bom dia, mana!
Daniela: Bom dia, Nina! - disse beijando o meu rosto quando me aproximei e logo me sentei ali, na cadeira ao seu lado - Isso mesmo, venha fazer companhia á tua mãe, porque sabes que não gosto de comer sozinha.
Nina: Fica tranquila, já tô até aqui - falei rindo, pegando uma das xícaras que estavam sobre a mesa e ainda não tinham sido utilizadas - Vai aonde, mana?
Babi: Hoje é aniversário da Alice, prima do Jayme, lembra dela? Tá fazendo dez anos já!
Nina: Ah, mentira? Que tempo é esse, Senhor?
Babi: Pois é! Aí hoje vai ter tipo uma pool party, tá bom pra ti? - falou nos fazendo rir, enquanto ela fechava a própria bolsa e eu terminava de ajeitar meu café da manhã.
Daniela: A juventude tá começando cada vez mais cedo, é melhor vocês irem se acostumando para quando tiverem o filho de vocês...
Babi: ... Não me apavora que eu ainda nem casei - rimos
Nina: Mas vai ser o quê, Babi? Almoço também?
Babi: É, acho que sim. Vai ser lá na casa dela mesmo, tem mó piscina, né? Aí deve ter algumas colegas e o povo da família.
Nina: Ah, entendi...
Babi: ... Gente e eu vou indo, porque tá marcado para as dez, mas o Jayme já tá passando aqui porque ainda vamos pegar a avó dele.
Daniela: Não esquece de mandar meu beijo para ela, Babi! E pra Alice, é claro.
Nina: Mande os meus também, por favor.
Babi: Tudo anotado aqui na minha boca - rimos e ela veio em nossa direção, completamente pronta, só ajeitando a bolsa nos ombros e logo em seguida beijando nossos rostos.
Daniela: Vai com Deus, meu amor!
Nina: E boa festa - sorrimos, a avistando pegar a chave para sair de casa e nos mandou um beijo ainda lá da porta, antes de fechá-la de uma vez.
Daniela: Tô aqui pensando numa coisa... Tô sem vontade nenhuma de fazer almoço hoje, filha.
Nina: Mãe, a gente ainda tá no café da manhã - falei rindo e ela acabou me acompanhando - Mas sério, isso significa o quê? Que eu vou ter que ir pra cozinha?
Daniela: Acho melhor aceitar a minha sugestão... Irmos almoçar fora.
Nina: Logicamente, sua sugestão já foi até aceita - rimos - Faz é tempo que a gente não faz nada só nós duas, né? Quer dizer, tirando yoga...
Daniela: Falando nisso, daqui a pouco a gente vai fazer logo, hein! É bom começar o dia assim - assenti com a cabeça e ela prosseguiu - Mas é verdade! Tua irmã vai dar uma leve reclamada, mas acho que conseguimos sobreviver.
Nina: Assim espero - rimos
Daniela: Podemos aproveitar e passar no supermercado antes também, eu tô precisando fazer umas compras.
Nina: Aham... A gente espera a hora pra praticar e depois disso, tomamos banho e já vamos, que aí dá fazemos tudo com calma.
Daniela: Sim, é melhor - disse, terminando de comer, mas com jeito de quem permaneceria ali até quando eu acabasse - Já sabes quando vai embora?
Nina: Acho que amanhã. Eu cheguei a pensar em ficar mais, só que eu também quero descansar um pouco lá em casa, porque segunda feira eu já volto pra agência com reunião e fotos para tentar entrar numa campanha de Moda Praia.
Daniela: Ah, filha... Queria que ficasse mais um pouquinho! Tenta ir sábado de manhã, aí você não se cansa tanto e consegue passar o domingo agarrada nas suas séries, descansando o máximo possível - ri do modo com que ela disse.
Nina: Tem mais outra coisa que vai me fazer ir... O Lucas... Ele me chamou para ir assistir ao desfile das campeãs com ele, lá no Sambódromo e ele vai embora amanhã também. A gente não conversou bem sobre isso, mas vamos acabar indo juntos.
Daniela: Logo vi que isso estava com cheiro de que a mamãe aqui seria trocada.
Nina: Mãe, não me faça sentir culpada, por favor.
Daniela: Tô brincando, meu amor! - disse rindo - Acho mais é que tens que se divertir mesmo, embora o sambódromo não seja algo tão a tua cara assim.
Nina: É zero a minha cara, né, mãe? Mas... Até que eu me animei um pouco com a ideia!
Daniela: Tudo depende da pessoa que faz o convite, assuma.
Nina: Também - falei rindo, com um leve sorriso entre os lábios
Daniela: Não falarei mais nada pra tu ficar só por conta desse sorriso aí, viu?
Nina: Ai, mãe - disse quase escondendo o meu rosto atrás das minhas mãos e só a ouvi rir - Tô meio idiota com ele, né?
Daniela: Que idiota o quê! Linda! Tás linda! Como eu sempre gostei de te ver...
Nina: É diferente, mãe, eu sinto isso. Sempre senti!
Daniela: É fácil de sentir, até pra quem tá de fora, filha. Se apaixonar é sempre bom e quando a vida nos permite fazer isso mais de uma vez, tudo em nossa volta passa a fazer mais sentido.
Sorri para ela e tomei o último gole do meu café para ter uma bela desculpa para não responder áquilo. Apaixonar... Esse verbo que tinha fugido do meu dicionário há quase um ano, tratou de aparecer em minha frente duas vezes só em menos de vinte e quatro horas. Literalmente, de um dia para o outro, uma voz passou a ecoar essa palavra com todas as letras. Não correlacionava com sentimento ou com tudo que o Lucas me causava, no entanto, era impossível não sentir um frio na espinha ao estar tão próxima - senão dentro - do significado que essa palavra continha.
Por sorte, quando terminamos nosso café, minha mãe embarcou em um outro assunto e nós tratamos de desfazer a mesa juntas, depois ainda pegando para assistir um programa que passava na televisão, afim somente de esperar passar um tempo para podermos praticar yoga. Sempre foi e sempre será o melhor programa para fazermos juntas! Encontrar a si próprio é surreal, mas fazer isso com a certeza de que qualquer problema, você tem alguém ao seu lado - literalmente - para entendê-la, tornava tudo ainda mais fácil. Ficamos quase uma hora lá dentro do quartinho, nos divertindo e alcançando um pouquinho mais da nossa plenitude até sairmos já objetivando colocar em prática nossos planos matinais.
Nos arrumamos, cada uma em seu respectivo quarto, e quando foi por volta das meio dia, saímos de casa para podermos passar no mercado e depois irmos almoçar fora. A cidade estava movimentada, algo típico da época de folia, mas ainda sim fizemos o caminho pelo centro, pois - ainda que pela orla fosse mais rápido, em função de termos escolhido um restaurante que lá ficava - a rota para o mercado necessitava que fosse dessa forma. Encontramos mais um estabelecimento cheio, o que atrasou bastante o nosso almoço e nos fez chegar no Number Seven - mais um dos nossos restaurantes preferidos aqui em Balneário - lotadas de fome. Graças á Deus, a gente foi atendida bem rápido e optamos por almoçar o prato do dia, que era peixe com fettuccine, gel de mandioquinha e manjericão. Durante a espera da refeição chegar até nós, ficamos rindo ao lembrar do quanto eu neguei esse prato por várias épocas da minha vida, achando esquisitíssimo esse nome, porém desde o dia que provei, virou quase o carro chefe dos meus pedidos por aqui.
Daniela: Graças á Deus tudo está cooperando bastante para matar a nossa fome - falou rindo, uns vinte minutos depois, assim que agradecemos o garçom já ter deixado o nosso prato sobre a mesa.
Nina: Tá rapidinho, né? Mesmo cheio! Graças a Deus mesmo - ri - Dá água na boca só de ver, mas tu espera que eu vou adiar isso um pouquinho... - falei mexendo na minha bolsa, pegando meu celular que ainda não tinha colocado para fora - Vamos tirar uma foto antes, né, mãe?
Daniela: Tás parecendo a Babi com essas ideias - falou rindo - Quer que eu bata daqui? Acho que daí a luz vai escurecer a beça.
Nina: É verdade, tá batendo um pouquinho de Sol - disse a entregando o celular e percebendo aquela luz - E falando em Babi, é exatamente para ela ver. Vamos nos divertir um pouco, vai! - rimos
Daniela: Só vocês duas na minha vida mesmo! Vem, olha para cá - falou posicionando o celular e batendo umas duas fotos nossas seguidas, o que nos levou a escolher uma, ali sobre a mesa mesmo - Vai postar agora? - falou ao perceber que eu ainda não tinha desgrudado os olhos do celular.
Nina: Sim senhora! Rapidinho que eu também tô morrendo de fome, não vou adiar mais esse prato - falei em tom divertido, editando só as margens da foto e a tornando pública no meu instagram.
forleandrolucco Jurei que era sua irmã nas fotos, elas são IDÊNTICAS
paolagoncalves Lindaaaaas!!
rosangeladaher Amo vcs!
whylucco Sua mãe? Mentiraaaaaa!!!
pritomaz Explicação de uma genética maravilhosa sua e da @babibarsanti
marinavargas Ela é muito nova, cara, socorro. Gatíssimas!
thaliaseixas Você, sua irmã e sua mãe são três irmãs, isso sim.
babibarsanti Mas que coisa!
ninabarsanti Você é a clássica representação de "foi namorar, perdeu o lugar!" @babibarsanti
surfilipe KKKKKKKKKKKKKKKKK você e sua irmã, melhores pessoas.
Daniela: Nina... Acho que não é o celular que vai adiar mais a sua comida - sua voz desconectou minha atenção do celular e daqueles comentários, me fazendo olhar com o cenho franzido - Seu pai tá chegando aqui no restaurante - me surpreendi com aquilo, logo me permitindo procurá-lo e vendo sua entrada no estabelecimento acompanhado de um antigo amigo seu.
Nina: Eu ia levantar, mas... Acho que ele já nos viu - afirmei quando, ainda com os olhos nele, o vi sorrir para mim, falar alguma coisa para o amigo e vir na direção de nossa mesa.
Fábio: Boa tarde! - falou olhando para minha mãe, mas logo trouxe seu olhar á mim - Oi filha! Que bom te encontrar aqui!
Daniela: Boa tarde! - ouvi minha mãe responder, enquanto me levantava para abraçá-lo.
Nina: É verdade, não esperava... - sorri e depois que nos afastamos, me mantive de pé para conversarmos melhor.
Fábio: Nem eu! Mas... Balneário é tão pequeno que acaba sendo aquela cidade dos encontros - rimos - Como tás? Tá tudo certo?
Nina: Tô bem e você?
Fábio: Também! Um pouco estressado com o trânsito da cidade, mas indo!
Nina: Ah, essa época não tem como ser diferente, né?
Fábio: É, e ainda lá perto do meu prédio está com um caos! Inclusive soube que é por causa do teu amigo... - franzi o cenho, mas ainda sim ele prosseguiu - Vocês não vieram pela praia não?
Nina: Não, a gente veio pra passar no mercado também, mais por dentro da cidade...
Fábio: ... Ah, então tá explicado! - falou me interrompendo
Nina: Ôh pai, mas espera, que amigo?
Fábio: Lucas Lucco - ele disse dando de ombros e eu olhei rapidamente para a minha mãe, que claramente prestava atenção na nossa conversa e revirou os olhos - Quando tava descendo já pra correr, de manhã cedo, vi um monte de mulher ali perto da praia e umas câmeras de filmagem que eu não tava entendendo nada. Quando voltei, perguntei ao porteiro e ele disse que tava tendo gravação de um clipe dele e de mais um outro cantor aí. Agora quando saí, já não estava mais tão movimentado pela praia, era mais os foliões mesmo, mas ainda tem muito carro de filmagem na rua e até da Globo.
Nina: Ah sim! Eu nem sabia disso... Mas também nem olhei nada hoje! - falei tentando não transparecer meu desconforto com aquelas palavras dele.
Fábio: É... Acho que se eu não tivesse saído pra correr cedo também, nem saberia! Mas enfim, tens falado com ele?
Nina: Aham - me limitei a dizer, não querendo e rezando para ele não querer se aprofundar naquele assunto aqui.
Fábio: Hm - ele, literalmente, nasalou, elevando as sobrancelhas, mas logo relaxou as expressões faciais, trocando o assunto - Sua irmã não está com vocês não?
Nina: Não... Foi pra casa do Jayme, é aniversário da priminha dele.
Fábio: Ah sim, ontem ela comentou comigo também por mensagem. Enfim, Nina, acho que Luiz conseguiu um lugar pra sentar - falou olhando para onde o amigo estava e percebeu que ele já ocupava uma mesa - Sabes que eu gosto muito de te vê, não é? Só se cuida, tá bom?
Nina: Pode deixar - fui abraçá-lo, sabendo e entendendo muito bem o que ele quis dizer com aquele final. Meu pai, realmente, não poderia ser mais previsível!
Fábio: Ah, quando vais embora?
Nina: Acho que amanhã...
Fábio: Poxa! Se decidir ficar mais um pouco, me liga. Vamos fazer alguma coisa, pode ser?
Nina: Tudo bem, a gente vai se falando! Qualquer coisa, tu vai me ver lá no Rio que já passou da hora de conhecer minha casa.
Fábio; Ah, é verdade! O que falta é a trégua no trabalho pra fazer isso, filha - falou rindo - Vou lá, fica com Deus! E bom te ver também, Daniela - esticou a mão para minha mãe, depois de beijar o meu rosto mais uma vez, e ela o respondeu simpática.
Daniela: É sim! Fica com Deus! - assisti aquela cena deles enquanto sentava e não demorou muito para que meu pai se afastasse de nós, deixando-nos sozinhas novamente - Acho melhor a gente começar a comer antes que apareça mais alguma coisa em nosso caminho.
Nina: Ou antes que apareça algo mais pra me fazer tirar a fome - falei pegando os talheres e me ajeitando na cadeira - Tu viu o que ele falou sobre o Lucas? - falei antes de levar a primeira garfada até a boca.
Daniela: Sim! Mas tu sabias que ele ia gravar, não é?
Nina: Sabia, sabia que ele ia trabalhar... Mas ele não tinha entrado em detalhes muito bem. Eu só consegui perceber a expressão muita mulher na frase, para falar a verdade também.
Daniela: Ah, Nina! Seu pai e esse hábito de cultivar tanta imaturidade. Tu sabes muito bem pra que ele disse isso! Até porque, antes mesmo de tu responder, ele com certeza já sabia que vocês dois estão se falando ainda. Ele não é bobo, filha, não é!
Nina: Eu também acho que sabe... Se bobear, ele já pensa até que a gente tem alguma coisa mesmo! Mas isso não me importa, só que se ele queria deixar alguma coisa na minha cabeça, deixou.
Daniela: Mas espera aí... Isso é ciúmes? - mais uma vez, minha mãe me pegou desprevenida. Ciúmes? Não, não deveria ser. Eu não esperava por aquilo!
Nina: Não! Acho que não, quer dizer... - falei em tom pensativo, mas prossegui - É só que pensar no Lucas, um monte de mulher e em uma praia é meio difícil não assimilar a pouca roupa que está existindo nesse meio - ela acabou rindo, me encarando com aquele olhar misto entre achar fofo e desnecessário o que eu estava sentindo.
Daniela: Não se preocupe! É só não pensar, então.
Nina: Isso é que meu pai acabou de tornar difícil...
Daniela: ... Mas não é! Tu consegue entender que seu pai não gosta do Lucas, porque só o conhece pela visão do Germano e então, se tu for ligar pra cada coisa que ele falar na tentativa de provocar alguma outra coisa, de mostrar que quem está certo é ele, não vai dar certo.
Nina: Eu sei! Eu precisava muito que meu pai conhecesse o Lucas de verdade. Não só por mim ou pelo que pode vir acontecer entre nós dois, mas porque me desestabiliza um pouco essa ideia de ficarem sempre insinuando coisas.
Daniela: Insinuar é sempre uma coisa horrível, porque dá força a voz da nossa mente. Por mais que tu não queiras, eu sei que vai acabar fantasiando coisas que não existem e que nem sequer condizem contigo e com o Lucas nesse momento. Não tem necessidade disso e ele também tem o trabalho dele, antes de tudo, tu vai precisar entender isso! Agora quanto ao seu pai... Ele só está com uma opinião na cabeça, Nina! Mas ele vai entender, quando quiser, que o Lucas passa bem longe do guri que ele montou na cabeça dele.
Nina: Assim eu espero!
A partir dali, trocamos o assunto do nosso almoço, até para fazer uma refeição num clima mais leve, mas a minha mente ainda continuava mirabolando grandes situações. Era incrível que a maioria da parte eu já havia aprendido a exercer controle sobre ela, mas quando isso fugia de minhas mãos, minha cabeça tornava-se quase um perigo para a minha sanidade. Minha mãe falou somente uma vez sobre ciúme e isso foi outra, dentre todas as coisas que passavam por mim, que estava martelando aqui. Eu nunca fui a segurança em pessoa, mas conseguia conciliar bastante esse meu lado. Entendia que amor e posse era uma linha tênue e eu deveria ter cuidado para de uma não pular a outra e isso se encaixava em todos os relacionamentos - não somente entre um casal - da minha vida. Só que realmente estava complicadíssimo não visualizar um lugar onde estava Lucas e um tanto de mulheres em volta sem aquilo dar merda. Ele era um cara que chamava atenção, gente boa e com fama... As pessoas costumavam gostar disso! Independente do âmbito profissional que isso poderia envolver, sempre iria existir alguém que tentava tirar proveito disso. E o que me fazia acreditar que ele não aproveitaria? Eu e o Lucas nem temos rótulo para o que temos. Sabemos que passa um tanto da linha da amizade e para a minha crença tão espiritual entendia que tínhamos uma conexão um tanto quanto louca, mas ainda não conseguia enxergar o que para ele poderia impedi-lo de fazer qualquer coisa.
Divaguei por quase todo o almoço e minha mãe foi uma companhia de bravura, porque todas as vezes que me via longe demais, me chamava para dentro de um assunto que nada se relacionava com aquilo. Ela acabava tentando agir contra a minha mente até mais do que eu! Enfim, terminamos nossa refeição e eu ainda fui me despedir do meu pai - aproveitando para cumprimentar seu amigo também - depois que pagamos, para enfim podermos seguir até o carro. Pedi que fosse dirigindo, até mesmo para ocupar a cabeça, e isso deu bastante certo, embora eu tivesse vindo pela orla com uma leve esperança de ver qualquer coisa que fosse á respeito dessa gravação. Resultado completamente negativo, encostei o carro na garagem e eu e minha mãe subimos com as compras lá para o apartamento. Mais uma vez, assim que chegamos, tentei me ocupar a ajudando a organizar as coisas na dispensa e dessa vez tudo deu um pouco mais certo - até o momento que eu fui para o meu quarto me trocar e quando peguei o celular, vi as notificações de mensagem do Lucas.
Divaguei por quase todo o almoço e minha mãe foi uma companhia de bravura, porque todas as vezes que me via longe demais, me chamava para dentro de um assunto que nada se relacionava com aquilo. Ela acabava tentando agir contra a minha mente até mais do que eu! Enfim, terminamos nossa refeição e eu ainda fui me despedir do meu pai - aproveitando para cumprimentar seu amigo também - depois que pagamos, para enfim podermos seguir até o carro. Pedi que fosse dirigindo, até mesmo para ocupar a cabeça, e isso deu bastante certo, embora eu tivesse vindo pela orla com uma leve esperança de ver qualquer coisa que fosse á respeito dessa gravação. Resultado completamente negativo, encostei o carro na garagem e eu e minha mãe subimos com as compras lá para o apartamento. Mais uma vez, assim que chegamos, tentei me ocupar a ajudando a organizar as coisas na dispensa e dessa vez tudo deu um pouco mais certo - até o momento que eu fui para o meu quarto me trocar e quando peguei o celular, vi as notificações de mensagem do Lucas.
"Vou ficar aqui o dia todo, mas no final da tarde, tô liberado!
Passo no hotel e a gente pode sair p jantar, o que acha?
Ou vc vem pra cá e a gente janta aqui, até porque acho que estarei meio morto kk
Mas enfim, isso é só p dizer que já quero te vê mesmo...
Assim que terminar aqui te ligo!"
Li aquelas mensagens, que haviam sido me enviadas há vinte e cinco minutos, minimamente umas cinco vezes. Isso é só pra dizer que quero te vê mesmo. Sensação louca que isso me dava felicidade e ao mesmo tempo, aguçava uma certa raivinha em mim. Pela primeira vez, eu não consegui enxergar a sinceridade que eu sempre vi no Lucas e me aproximei muito da imagem que meu pai bordava dele. Era estranho, parecia que eu não estava falando da mesma pessoa, mas a minha mente não deixava de me perguntar se aquela minha ingenuidade não havia ido longe demais. Tudo estava num começo, era algo "promissor", mas eu já travava uma luta interna de saber se deveria acreditar, como sempre fiz, ou se dessa vez deveria atestar que ele era o tipo de cara que, realmente, gostava de brincar com os outros.
Um lado racional gritava que eu estava exagerando e que, como minha mãe disse, ele tinha o seu trabalho que precisaria contar com a minha maturidade. Mas o outro - que foi aguçado sim pelo encontro com o meu pai e todas as suas palavras anteriores sobre o Lucas - assumiu quem eu era, me fazendo fechar a conversa, mesmo tendo a visualizado, e não responder. Pensei em coisas que poderia fazer para me distrair, mas minha mente acabou me dando outra atitude que não condizia tanto comigo assim: Ao rolar pela minha galeria de fotos, me deparei com uma antiga minha, tirada ainda lá na Califórnia com o Filipe, que cairia tão bem para aquele momento... Poderia ser o ato mais imaturo possível, mas eu não era de ferro. Quem sabe aquilo não seria libertador?
Um lado racional gritava que eu estava exagerando e que, como minha mãe disse, ele tinha o seu trabalho que precisaria contar com a minha maturidade. Mas o outro - que foi aguçado sim pelo encontro com o meu pai e todas as suas palavras anteriores sobre o Lucas - assumiu quem eu era, me fazendo fechar a conversa, mesmo tendo a visualizado, e não responder. Pensei em coisas que poderia fazer para me distrair, mas minha mente acabou me dando outra atitude que não condizia tanto comigo assim: Ao rolar pela minha galeria de fotos, me deparei com uma antiga minha, tirada ainda lá na Califórnia com o Filipe, que cairia tão bem para aquele momento... Poderia ser o ato mais imaturo possível, mas eu não era de ferro. Quem sabe aquilo não seria libertador?
@ninabarsanti Aquela foto que a gente nunca se imagina postando... Hahaha
centraltoledo QUE QUE ACONTECEU COM VOCÊ? KKKKKKKKKKKK
vilhenap Cadê a vibes?
lauranascimento Que rebelde essa menina hahaha
surfmedina Amooo!! Hahaha
sofiatoledooo Tá sendo hackeada é?
carlpadaratz Fuck them, yeah!
luccosense Minha reação pro tanto de mulher no seu snap @lucaslucco
miguelpupo Devolvam a Nina, por favor.
matheustoledo91 Falei pra vc não andar muito com o @davitoledoo
maahteixeira Os comentários são os melhores hahaha
A legenda engraçadinha e os comentários me fizeram distrair um pouco, mas quando um fã clube marcou o Lucas - quase que como adivinhação que aquilo era uma indireta para ele, embora tenha feito da forma mais inocente possível -, não me contive em procurar saber sobre essa gravação do clipe. Talvez, me sentiria melhor se visse com os meus próprios olhos e deixasse de permitir o controle da minha mente criativa. Mas depois de uma jogada sobre isso no Google e o tanto de fotos que vi no instagram á respeito, percebi que isso só foi um impulso para jogar minha sanidade no lixo. Eu, realmente, estava enlouquecida de ciumes naquela fase ainda, tão inicial, de nós dois.
[...]
Babi: Mãe, agora chega de foto e pelo amor de Deus, aumenta essa temperatura do ar condicionado, porque o Jayme é maluco!
Jayme: Só reclama, hein! - falou fazendo á mim e a minha mãe rir, ali dentro do meu quarto, onde estávamos há uns vinte minutos decidindo o que assistir na televisão. Certamente, esse era o programa que nós quatro mais adorávamos fazer e tinha sido resolvido desde a hora que eles dois voltaram da festa.
Daniela: Acho que no vinte tá bom, né? - falou se levantando, aproveitando sua proximidade do ar condicionado, para mexer nele.
Nina: Tá... Agora me dá meu celular, mãe!
Babi: E vai fazer a pipoca! Já são quatro e meia e daqui a quinze minutos começa o filme.
Daniela: Vocês, realmente, não estão afim de me trocar por uma empregada? - falou se aproximando da cama onde nós três já estávamos deitados, me entregando meu aparelho.
Jayme: Eu te valorizo, Dani, te troco não!
Nina: Jayme, eu tenho absoluta certeza que tu levou a minha irmã na conversa... Que isso, guri! - disse, causando gargalhada em nós ali pelo cômodo.
Daniela: Meu genro só fala a verdade, Nina! Agora deixa eu ir fazer a pipoca, porque senão perco o filme por conta de vocês - saiu lá do quarto rindo e deixando a gente ali, todos confortáveis já, só a espera dela e do filme começar.
Nina: Vou postar uma das fotos que a minha mãe tirou, viu?
Babi: Pior que ela achar que a gente tava bonito aqui deitado, é tu comprar essa ideia, Nina.
Nina: Ah, mas alguma deve ter ficado boa, né?
Jayme: Deixa ela, amor! Ela gosta de ter a gente estampando o instagram dela.
Nina: É isso, Jayme! Tu resumiu tudo o que eu sempre quis pra minha vida - usei tom irônico e eles acabaram rindo, deixando impossível que eu mantivesse a seriedade.
Abri minha galeria pra olhar e vi que minha mãe tinha batido, no mínimo, dez fotos nossas lá deitado e depois de muito custo - porque realmente, tava difícil achar uma que tenha ficado boa! -, eu escolhi por uma que estava menos pior. Dei uma leve editada só por conta do brilho e assim que já estava enviando para o instagram, fui impedida de concluir a ação pelo meu telefone que vibrava em minha mão: Estava recebendo uma chamada e ela era de ninguém menos que do Lucas.
Nina: Ai, não! - acabei exprimindo meu pensamento alto demais, tornando a atenção da Babi e do Jayme para mim, obviamente.
Jayme: Aí, Nina, o Lucas tá ligando - falou se dando conta do que aparecia no meu visor, por estar bem ali do meu lado e eu estar encarando a tela feito uma tonta, sem qualquer uma ação.
Nina: Eu sei! - soltei quase como um suspiro e mantive olhando pra tela até a chamada se encerrar por conta própria.
Babi: E por que tu não vai atender? - ela me encarou com o cenho completamente franzido.
Jayme: Agora já era, até acabou também!
Babi: Tá acontecendo alguma coisa, Nina?
Nina: Vou postar a nossa foto, porque eu não consegui fazer isso, espera aí - desconversei de uma maneira quase grosseira e vi que o meu celular abriu na fase final de publicação da foto, onde eu só apertei para ir e pronto, já estava postado o que eu queria.
@ninabarsanti Three is a magic number. @babibarsanti @jaymesilveira
surfilipe Cara, vocês são demais juntos.. parecem três irmão rs
tudoporlucco Sei que é seu cunhado, mas ele é um gato!!
tainalopes Que foto fofa hahah lindos
anandamrp Lindos que eu amo!
gabihinckel Você tá muito engraçada nessa foto haha
carolbittencourt Que lindos!! Adoro te ver no feed rs
danibarsanti Amo vcs!
ninabarsanti Saudade, amiga! @anandamrp
Li rapidamente os comentários, até respondendo a Ananda por lá, mas logo senti a mão do Jayme sobre o meu celular e em questão de segundos ele desapareceu das minhas vistas, o que me obrigou a olhá-lo e consequentemente, enxergar minha irmã me encarando da mesma maneira que ele, como quem esperasse alguma resposta.
Nina: O que foi?
Babi: Dá pra falar o porque de tu não atender o Lucas?
Nina: Porque eu não quero, Babi. Não tô querendo falar com ele e acho até melhor que não atenda mesmo!
Babi: Isso não é normal! Até a hora que eu saí estava tudo incrivelmente bem.
Nina: Porque eu sei que se eu atender, a gente vai acabar brigando e eu não quero que isso aconteça no sentido literal - eu prossegui, quase ignorando a fala dela e apenas complementando o que eu já havia dito antes.
Jayme: Não sei se tu sabe, mas quando a gente deixa de atender, já é uma briga. Silenciosa, mas já é uma!
Babi: Cara, o que tá acontecendo? Eu, realmente, não tô entendendo mais nada! - ela insistiu, com as expressões, realmente, confusa.
Nina: Vamos lá... Vocês lembram que ele disse que hoje ia ter uma gravação pra fazer e tal, que ia trabalhar? - ambos assentiram com a cabeça - Então, do mesmo jeito que ele falou aqui, foi o que ele me disse também. Não entrou em nada no assunto, só superficial mesmo, mas isso nem me importava tanto, né? Trabalho é trabalho! Só que quando eu fui almoçar com a minha mãe hoje, eu encontrei meu pai lá e ele foi e me disse que a gravação de alguma coisa do Lucas tava rolando lá perto do prédio dele. Falou que a rua tava cheia já desde de manhã, que tinha até equipe de televisão e inclusive um monte de mulher por lá!
Babi: Já sei o desfecho dessa história, meu pai não tem o que fazer não? - ela me interrompeu, já com certa irritação na voz.
Nina: Não, calma! Eu fiquei com isso na minha cabeça, embora isso não soe condizente, mas não tava aguentando, porque eu sou humana, né? Cheguei em casa e acabei dando uma olhada para saber mais sobre esse clipe e... Babi, é quase um absurdo! É sério! É de uma música aí de funk, ele tá com MC e num iate, uma lancha, eu sei lá, cheio de mulher de biquíni. Só tem isso! O que eu vi de foto dele agarrado com um monte, tu não tem ideia! E para completar, ele ainda postou foto também, né? Perder essa chance para que?!
Babi: E resumindo, tás aí mais mordida de ciúmes do que não sei o quê!
Nina: Eu até tentei achar que não era isso, mas é! Eu tô assim e acabo ficando chateada também, porque eu fico pensando em todas as coisas que meu pai me falou, sabe? Mesmo com tudo isso, o Lucas me mandou mensagem pra gente fazer alguma coisa mais tarde, dizendo que queria me ver, mas eu não consigo nem responder. Ás vezes eu acho que meu pai é bem errado em ficar com essa neura com o Lucas, mas hoje passou pela minha cabeça, no mínimo, cinco vezes que ele pode tá certo.
Babi: Ah não, Nina, ah não! - ela respondeu balançando a cabeça negativamente, totalmente desacreditada - Não tem condições e no seu íntimo, tu sabe disso... Só tá insegura e sua cabeça tá inventando mil coisas pra que tu acredite na pior versão. O Lucas não é um guri que brinca com os outros assim, a gente já conversou sobre a história da Lorena. Cada um sempre vai defender o seu! E outra coisa, todo caso é diferente... Eu acho que quem tá acabando por neurótica é tu mesmo.
Jayme: Posso dar a minha opinião? Tu ainda nem me contou sobre essa sua história com o Lucas, mas a Babi pelo menos me atualizou hoje, mais ou menos. Enfim! Primeiro que tu tá exagerando, Nina! - Jayme dizia com convicção e eu quase me envergonhava por aquilo, mas o ciúmes estava presente e pesando em toda aquela dosagem de exagero - Não porque tás aí morrendo de ciumes e vocês ainda não tem nada sério... É porque o guri tem a vida profissional dele! Tu quer o quê? Sertanejo faz muito sucesso assim... Clipe cheio de mulher, muita gente em cima, é normal! Não adianta tu pilhar com isso logo agora! Se for pra ser assim, corre, porque tu não é o tipo de pessoa que fica dando atenção á pensamento ruim e se isso tá acontecendo, acabou todos aqueles bons sinais. Agora quanto ao teu pai, a Babi também disse lá da história de Noronha e do rolo do Lucas com a Lorena... Eu sou homem, não sou de ficar enxergando sensibilidade nos outros, mas o Lucas é um dos guris mais transparentes que eu já conheci na minha vida! E olha que eu nem conheço ele direito! Então, se a Lorena, realmente, sofreu nessa história, pode ter certeza que foi porque ela quis, porque ela insistiu em mudar algo que ele já devia ter deixado claro para ela... Muito improvável que ele tenha jogado sujo com ela.
Nina: Eu sei que tô exagerando, mas eu não consigo agir diferente, o que eu vou fazer? É porque vocês não tão na minha pele, mas é sério, é impossível não achar que as coisas tão começando a fazer sentido agora.
Babi: Ficar com uma insegurança aqui e outra ali é normal, só que deixar que isso seja uma verdade pra ti e nem procurar saber que é foda! É isso que tá te desestabilizando!
Jayme: Se é pra ser imatura, seja! Tu já assumiu que isso é ciúme e como disse aí, no fundo sabe que isso é um tremendo exagero. Mas vai, faz, fala o que quiser e depois se deixa enxergar que ele não é isso, ele é o guri que tu conheceu.
Babi: Eu também acho! Atende, fala com ele e até xinga, se for preciso, mas não fica acumulando isso dentro de ti. Ou tu vai enlouquecer ou tu vai afastar ele de novo... Só que lembra que tu já fez essa besteira antes.
Nina: E qual é a sugestão do que fazer? Porque ele, realmente, nem tentou ligar de novo e eu não vou ligar pra ele...
Babi: Acho que orgulho pode estar na lista do que te impede de atingir a iluminação, viu? - falou quebrando um pouco a minha tensão e arrancando um riso meu, seguido do dela e do Jayme.
Jayme: Sou homem, sou orgulhoso, mas sei que a gente é um bando de otário quando gosta... E como é claro que ele gosta de ti, só espera! Eu tenho certeza que ele vai ficar puto e daqui a pouco vai ligar de novo.
Babi: Ouve o conselho aí! Se tu e o Lucas derem errado, pode jogar a culpa no Jayme - rimos e aquela conversa com eles foi boa para me trazer um pouco mais ao racional, no entanto, agora eu iniciava outra fase: Aquela de olhar para o celular de cinco em cindo minutos, esperando que no visor formasse mais uma vez uma chamada dele e que eu pudesse até mesmo me descontrolar primeiro, porém realmente encontrar de uma só vez uma solução para tudo aquilo que, de certa forma, ainda me perturbava.
Nina: OFF
Lucas: ON
Tive um dia cheio, mas que foi tão divertido que eu não me importava mesmo com o cansaço assim que pisei no meu quarto de hotel. Realmente, eu amava minha profissão! E cá entre nós, as coisas maravilhosas que ela me permitia também. Hoje fiz a gravação do clipe de Tá tranquilo, tá favorável com o Mc Bin Laden - mlk gente boa pra caramba, que com certeza eu quero encontrar com mais frequência - e tudo saiu melhor ainda do que imaginávamos. Teve entrevista, gravação de bastidores e muita mulher. Mas papo de muita mesmo! O que os meus olhos aproveitaram daquilo não esteve escrito! Só que, por mais incrível que isso pareça até para mim, eu não fiquei com nenhuma. Nem tive vontade, se é para ser mais sincero! Deixei que algumas aproveitassem um pouco do que queriam, mas acho que não saí com boa fama por aquelas que estavam lá, porque qualquer coisa que poderia soar mais íntima, me fazia recuar e inventar uma desculpa, um afazer em outro lugar. Não era do meu tipo deixar essas oportunidades passarem assim, por mais cafajeste que essa afirmação soe, mas hoje passou. Aliás, cheguei em casa querendo saber de uma única coisa: O que Nina estava fazendo agora. Era um tanto quanto louco, mais uma vez, que depois de um dia de trabalho e tantas chances, ela fosse o meu primeiro pensamento, mas realmente era. Livrei-me só da minha camisa e antes de olhar qualquer coisa no meu celular, decidi ligar pra ela. Chamou uma vez, duas, três, quatro, cinco e se eu ainda não tinha perdido as contas, seis! A ligação, simplesmente, se encerrou por não ser respondida. Tentei aceitar que ela deveria estar longe do celular e então, resolvi manter o meu longe também. Mais uma vez, não olhei nada e peguei só a toalha que eu tinha largado em cima da cama para passar pro banheiro. Tava precisando tomar um banho também e aquilo foi relaxante da forma que eu esperava. Demorei muito mais que o previsto e assim que saí, coloquei uma bermuda e fiquei sem camisa mesmo, me jogando na cama e pegando meu celular. Nenhum retorno da Nina, então, decidi olhar minhas notificações de uma vez por todas. Tinha tanta coisa lá que dava até preguiça: Curti algumas fotos que tinha sido marcado, respondi algumas mensagens que estavam lá, adicionei alguns números novos e acabei entrando na minha conversa com a Nina. A última mensagem foi a quem mandei mais cedo, perguntando o que poderíamos fazer hoje, e para minha surpresa, a encontrei visualizada e não respondida. Aquilo me deixou tão estranho que olhei até as informações da mensagem... Ela tinha visualizado minutos depois da hora que eu tinha mandado e nem se dado ao trabalho de responder. Mais uma vez. Parecia que eu estava voltando no tempo e isso, literalmente, me assombrou. Poderia soar que a Nina tivesse acabando com a minha capacidade de ser orgulhoso - e realmente estava! -, mas eu acabei mandando uma mensagem. Lá iam todas as coisas que eu queria falar e eu dependeria da ação dela para saber como lidaria com aquela situação daqui para frente.
Lucas: OFF
Nina: ON
Fiquei olhando tanto o visor do meu celular nos minutos que antecederam o filme que, simplesmente, minha bateria acabou. E talvez por conta da minha saúde mental, o Jayme puxou meu celular mais uma vez, quase que o escondendo para que eu não fosse carregá-lo no meio do filme, acabando por deixar de lado o nosso programa. Confesso que foi difícil prestar atenção completamente no que se passava na televisão e todo aquele momento que eu sempre gostei muito de dividir com a minha família - minha mãe, minha irmã e meu cunhado -, mas em alguns momentos consegui me distraí ali e aquilo veio em um bom momento. O filme foi terminar por volta das 18:30 e a Babi e o Jayme tomaram a iniciativa de levantar primeiro, acabando por ajudar minha mãe á levar os potes da pipoca lá pra cozinha e eu aproveitei o primeiro espaço sozinha para grudar meu celular em uma tomada. Demorou aquele tempo normal para ligar e não coincidentemente, a primeira notificação foi uma mensagem do Lucas. Abri com o coração acelerado e o conteúdo dela conseguiu mexer comigo ainda mais.
"Tô tentando ligar pra você e nada! Percebi que você também não respondeu a minha mensagem, então, posso começar á acreditar que tá tudo acontecendo de novo, né? Eu não vou te cobrar nada, Nina, de verdade. Mas de novo, eu não consigo fazer ideia do que eu tenha feito para você agir dessa maneira, querendo se blindar de novo.
Você diz que eu te entendo como ninguém, só que não! Se tem uma pessoa no mundo que não te entende, sou eu. Eu acho que já te disse isso, é realmente muito difícil para eu vencer meu orgulho e ir atrás de alguém, mas eu tô fazendo isso por você.
Só que essa mensagem é a última. Eu mal sei lidar comigo e não tenho como administrar uma pessoa "de fase" do meu lado.
Fica com Deus! De verdade. Bjo!!"
Era tarde demais para dizer que eu não estava com os olhos cheio de lágrimas e consequentemente não demorou para que elas transbordassem. Uma sensibilidade em volume máximo me alcançou com aquela mensagem, porque eu lia raiva atrás daquilo. Mais uma vez, havia o deixado assim! Só que eu também não conseguia me administrar. Via-me fraca emocionalmente a ponto de ainda estar sentindo ira por imaginá-lo com um bando de mulheres em trajes mínimos ao seu lado e eu nem sei se tinha direito disso. Na verdade, eu nem sei se tinha direito de fazer isso com ele! Eu sabia ser um ponto de paz para a sua vida na mesma proporção que o caos. E isso nunca havia me ocorrido antes... como sempre, Lucas havia trazido mais uma novidade á minha vida.
Babi: Sista, tem mais alguma coisa aí... - ela interrompeu assim que eu a encarei, deixando impossível disfarçar que eu havia chorado - Ah, Nina! O que tá havendo?
Nina: Vem cá... Lê isso aqui - falei desbloqueando o meu celular enquanto ela se aproximava da minha cama e logo a entreguei o aparelho, na mensagem do Lucas que já estava aberta. Ela fez uma leitura rápida, mas me pareceu reler, antes de fato dá a sua opinião.
Babi: Como o Jayme tinha te dito, ficar em silêncio acaba criando mais briga, não é? - ela disse me devolvendo o celular - E no aspecto do que ele tá falando aí, ele não tá errado. Tu já se afastou dele uma vez, lembra? Do nada! É um tanto quanto plausível que ele volte a se sentir pisando em ovos contigo. E bom... Essa sensação não é nada confortável.
Nina: Eu sei que não, mas eu também tô errada?
Babi: Tu já é outro caso, mas o final é pros dois... Vocês tão precisando é de respostas pra esclarecer tudo isso de uma vez.
Nina: E o que tu quer que eu faça?
Babi: Não vem com essa, sabes muito bem o que fazer - disse apoiando a mão em minha coxa, se encurvando para deixar um beijo no topo da minha cabeça e dali mesmo levantou, saindo do meu quarto sem dizer mais uma palavra.
Mas para falar a verdade, realmente, não precisava. Eu, definitivamente, sabia o que tinha que ser feito, embora não quisesse aceitar. Arrastei minhas mãos pelo meu rosto e encarei a tela do meu celular... Aquele meio seria muito frio para se fazer isso. A resposta deveria vir de olho no olho, de troca de sentimentos, como tudo sempre foi entre nós. Para que ficasse ás claras, eu não teria outra maneira: A única opção estava em ir até o hotel do Lucas. Uma beira do meu orgulho chegou a repudiar essa minha atitude, mas pela primeira vez no dia, consegui controlar minha mente e emudecê-la. Eu iria lá e seria agora! Levantei-me da cama e depois de puxar da minha mala uma jardineira jeans e uma blusa listrada em preto e branco, além das peças intimas, levei tudo aquilo ao banheiro, dando graças á Deus que minha toalha ainda estava ali. Tomei um banho mega rápido e me arrumei ali dentro do cômodo mesmo, passando no meu quarto para só pegar mais alguns acessórios e o meu chinelo. Quanto mais eu demorasse em casa, mais a minha vontade de ir até lá desapareceria - então, a pressa teria de andar comigo.
Daniela: Ué? Vais sair? - ela disse me encontrando no corredor ainda, antes que eu chegasse á sala de estar.
Nina: Tô precisando! Vou lá no Lucas...
Daniela: .. Ah sim! Vai com Deus, viu? E me avise, se não for dormir em casa - ela me interrompeu, dando sua resposta completa e me deixando sem necessidade de dizer mais nada.
Assenti com a cabeça, recebendo seu beijo em minha bochecha e passei para a sala só pra pegar as chaves. Ia com o carro da minha mãe, mais uma vez, e embora tenha esquecido de avisá-la, creio que ela não vai se importar muito nessa altura do dia. Desci pelo elevador ainda encontrando alguns vizinhos por lá, a quem cumprimentei formalmente, e cheguei á garagem só para tirar o carro dali; já tinha um destino certo. Fui o caminho todo tentando não pensar em nada e agir somente com aquilo que eu queria: esclarecimento. Eu já havia me torturado o suficiente pensando em mil coisas que poderiam ter acontecido naquela gravação hoje e nem sequer conseguia achar a verdade que eu queria no Lucas. Na minha cabeça, as coisas estavam quase transfiguradas e eu já me via rezando para que aquilo fosse um real exagero da minha parte, um domínio. Precisava estar tudo bem... hoje! Estacionei bem perto do hotel que o Lucas estava hospedado e por já até saber o número do seu quarto, não precisei nem mesmo passar pela recepção e perder ainda mais tempo lá; subi direto pelo elevador até chegar onde eu queria. Estava ofegante pela pressa, mas não parei para respirar fundo nem mesmo a porta dele: Eu já havia batido.
Lucas: Cê tá aqui? - foram as primeiras palavras que ele disse assim que abriu sua porta e me viu ali, com o cenho totalmente franzido.
Nina: Sim! De novo, né? - soltei não com a doçura costumeira, mas ele deixou um leve sorriso no canto - Posso entrar?
Lucas: Deve! - continuou a me observar, enquanto me dava passagem, percebendo que tinha alguma coisa de estranho em mim.
Nina: Não sei se tu se lembra, mas eu odeio que fiquem me encarando desse jeito - falei sem olhá-lo, praticamente de costa, mas conseguia sentir seus olhares quase que fervendo sobre mim.
Lucas: Desculpa, mas... - ele parou somente para fechar a porta, ao tempo que eu virei pra olhá-lo - O que cê realmente veio fazer aqui? Me explicar, de novo, o que tá acontecendo?
Nina: Não! Vim aqui querendo que tu me explique algumas coisas... - falei vendo-o já de frente para mim, ali pelo quarto.
Lucas: Pelo visto, então, já diferenciou o contexto - falou com uma dose de ironia que alimentou uma pouco da minha irracionalidade e o clima instalado ali era de briga, algo nunca dividido por nós antes.
Nina: Mesmo que tu não tenha me falado nada, eu soube como foi sua gravação hoje. Aliás, nenhuma das mulheres que estavam lá queria fazer questão de esconder, né?
Lucas: Ah - ele me interrompeu - Então, o motivo que te trouxe aqui não tem nada a ver com a minha mensagem ou pra me falar qualquer coisa que seja. Tudo isso foi só ciúmes?
Nina: Só? - acabei rindo, mais irônica que o planejado - Isso nem deve tá certo pra fase que a gente tá, sei lá, mas por que tu não me contou?
Lucas: Porque eu achei era irrelevante, não sei! - falou dando de ombros - Só que, Nina, eu tenho uma coisa pra falar pro cê agora... Isso é o meu trabalho, antes de qualquer coisa.
Nina: Eu imagino que deve ser um máximo trabalhar com um monte de mulher gostosa...
Lucas: E é mesmo! - ele me interrompeu, do mesmo modo que eu fiz anteriormente - Mas trabalhar significa não passar dessa linha e eu não passei.
Nina: Ah não? - elevei minha sobrancelha, demonstrando total desacreditar naquilo e até uma carga de ironia.
Lucas: Eu não fiquei com ninguém hoje! Ninguém! - ele afirmava convicto.
Nina: Ah, que bom! E tu achas o quê? Que eu deveria te presentear por isso?
Lucas: Agradecer, talvez, por estar sendo sincero. Até porque, teria algum mal se eu tivesse ficado?
Nina: Nossa - praticamente, cuspi aquela frustração em única palavra - Que genial perceber que meu pai não estava errado em ter medo que eu fosse quase uma Lorena 2.0
Recadinho: Oi, meninas! Chegamos no capítulo da Nina bem louca hahaha mas eu adoro essa briguinha/conversa deles, então, podem me contar o que vocês acharam de ler ou reler esse capítulo. Aliás, falando em releitura, vamos cooperar hoje nos comentários? Pra compensar ontem também, eu vou postar o 19 mais tarde e aí sim, a partir de amanhã, começaremos os inéditos. Tô levemente ansiosa hahaha e vou parar de falar, que no próximo vou fazer textão certeza! Haha beijooo!
Fiquei olhando tanto o visor do meu celular nos minutos que antecederam o filme que, simplesmente, minha bateria acabou. E talvez por conta da minha saúde mental, o Jayme puxou meu celular mais uma vez, quase que o escondendo para que eu não fosse carregá-lo no meio do filme, acabando por deixar de lado o nosso programa. Confesso que foi difícil prestar atenção completamente no que se passava na televisão e todo aquele momento que eu sempre gostei muito de dividir com a minha família - minha mãe, minha irmã e meu cunhado -, mas em alguns momentos consegui me distraí ali e aquilo veio em um bom momento. O filme foi terminar por volta das 18:30 e a Babi e o Jayme tomaram a iniciativa de levantar primeiro, acabando por ajudar minha mãe á levar os potes da pipoca lá pra cozinha e eu aproveitei o primeiro espaço sozinha para grudar meu celular em uma tomada. Demorou aquele tempo normal para ligar e não coincidentemente, a primeira notificação foi uma mensagem do Lucas. Abri com o coração acelerado e o conteúdo dela conseguiu mexer comigo ainda mais.
"Tô tentando ligar pra você e nada! Percebi que você também não respondeu a minha mensagem, então, posso começar á acreditar que tá tudo acontecendo de novo, né? Eu não vou te cobrar nada, Nina, de verdade. Mas de novo, eu não consigo fazer ideia do que eu tenha feito para você agir dessa maneira, querendo se blindar de novo.
Você diz que eu te entendo como ninguém, só que não! Se tem uma pessoa no mundo que não te entende, sou eu. Eu acho que já te disse isso, é realmente muito difícil para eu vencer meu orgulho e ir atrás de alguém, mas eu tô fazendo isso por você.
Só que essa mensagem é a última. Eu mal sei lidar comigo e não tenho como administrar uma pessoa "de fase" do meu lado.
Fica com Deus! De verdade. Bjo!!"
Era tarde demais para dizer que eu não estava com os olhos cheio de lágrimas e consequentemente não demorou para que elas transbordassem. Uma sensibilidade em volume máximo me alcançou com aquela mensagem, porque eu lia raiva atrás daquilo. Mais uma vez, havia o deixado assim! Só que eu também não conseguia me administrar. Via-me fraca emocionalmente a ponto de ainda estar sentindo ira por imaginá-lo com um bando de mulheres em trajes mínimos ao seu lado e eu nem sei se tinha direito disso. Na verdade, eu nem sei se tinha direito de fazer isso com ele! Eu sabia ser um ponto de paz para a sua vida na mesma proporção que o caos. E isso nunca havia me ocorrido antes... como sempre, Lucas havia trazido mais uma novidade á minha vida.
Babi: Sista, tem mais alguma coisa aí... - ela interrompeu assim que eu a encarei, deixando impossível disfarçar que eu havia chorado - Ah, Nina! O que tá havendo?
Nina: Vem cá... Lê isso aqui - falei desbloqueando o meu celular enquanto ela se aproximava da minha cama e logo a entreguei o aparelho, na mensagem do Lucas que já estava aberta. Ela fez uma leitura rápida, mas me pareceu reler, antes de fato dá a sua opinião.
Babi: Como o Jayme tinha te dito, ficar em silêncio acaba criando mais briga, não é? - ela disse me devolvendo o celular - E no aspecto do que ele tá falando aí, ele não tá errado. Tu já se afastou dele uma vez, lembra? Do nada! É um tanto quanto plausível que ele volte a se sentir pisando em ovos contigo. E bom... Essa sensação não é nada confortável.
Nina: Eu sei que não, mas eu também tô errada?
Babi: Tu já é outro caso, mas o final é pros dois... Vocês tão precisando é de respostas pra esclarecer tudo isso de uma vez.
Nina: E o que tu quer que eu faça?
Babi: Não vem com essa, sabes muito bem o que fazer - disse apoiando a mão em minha coxa, se encurvando para deixar um beijo no topo da minha cabeça e dali mesmo levantou, saindo do meu quarto sem dizer mais uma palavra.
Mas para falar a verdade, realmente, não precisava. Eu, definitivamente, sabia o que tinha que ser feito, embora não quisesse aceitar. Arrastei minhas mãos pelo meu rosto e encarei a tela do meu celular... Aquele meio seria muito frio para se fazer isso. A resposta deveria vir de olho no olho, de troca de sentimentos, como tudo sempre foi entre nós. Para que ficasse ás claras, eu não teria outra maneira: A única opção estava em ir até o hotel do Lucas. Uma beira do meu orgulho chegou a repudiar essa minha atitude, mas pela primeira vez no dia, consegui controlar minha mente e emudecê-la. Eu iria lá e seria agora! Levantei-me da cama e depois de puxar da minha mala uma jardineira jeans e uma blusa listrada em preto e branco, além das peças intimas, levei tudo aquilo ao banheiro, dando graças á Deus que minha toalha ainda estava ali. Tomei um banho mega rápido e me arrumei ali dentro do cômodo mesmo, passando no meu quarto para só pegar mais alguns acessórios e o meu chinelo. Quanto mais eu demorasse em casa, mais a minha vontade de ir até lá desapareceria - então, a pressa teria de andar comigo.
Daniela: Ué? Vais sair? - ela disse me encontrando no corredor ainda, antes que eu chegasse á sala de estar.
Nina: Tô precisando! Vou lá no Lucas...
Daniela: .. Ah sim! Vai com Deus, viu? E me avise, se não for dormir em casa - ela me interrompeu, dando sua resposta completa e me deixando sem necessidade de dizer mais nada.
Assenti com a cabeça, recebendo seu beijo em minha bochecha e passei para a sala só pra pegar as chaves. Ia com o carro da minha mãe, mais uma vez, e embora tenha esquecido de avisá-la, creio que ela não vai se importar muito nessa altura do dia. Desci pelo elevador ainda encontrando alguns vizinhos por lá, a quem cumprimentei formalmente, e cheguei á garagem só para tirar o carro dali; já tinha um destino certo. Fui o caminho todo tentando não pensar em nada e agir somente com aquilo que eu queria: esclarecimento. Eu já havia me torturado o suficiente pensando em mil coisas que poderiam ter acontecido naquela gravação hoje e nem sequer conseguia achar a verdade que eu queria no Lucas. Na minha cabeça, as coisas estavam quase transfiguradas e eu já me via rezando para que aquilo fosse um real exagero da minha parte, um domínio. Precisava estar tudo bem... hoje! Estacionei bem perto do hotel que o Lucas estava hospedado e por já até saber o número do seu quarto, não precisei nem mesmo passar pela recepção e perder ainda mais tempo lá; subi direto pelo elevador até chegar onde eu queria. Estava ofegante pela pressa, mas não parei para respirar fundo nem mesmo a porta dele: Eu já havia batido.
Lucas: Cê tá aqui? - foram as primeiras palavras que ele disse assim que abriu sua porta e me viu ali, com o cenho totalmente franzido.
Nina: Sim! De novo, né? - soltei não com a doçura costumeira, mas ele deixou um leve sorriso no canto - Posso entrar?
Lucas: Deve! - continuou a me observar, enquanto me dava passagem, percebendo que tinha alguma coisa de estranho em mim.
Nina: Não sei se tu se lembra, mas eu odeio que fiquem me encarando desse jeito - falei sem olhá-lo, praticamente de costa, mas conseguia sentir seus olhares quase que fervendo sobre mim.
Lucas: Desculpa, mas... - ele parou somente para fechar a porta, ao tempo que eu virei pra olhá-lo - O que cê realmente veio fazer aqui? Me explicar, de novo, o que tá acontecendo?
Nina: Não! Vim aqui querendo que tu me explique algumas coisas... - falei vendo-o já de frente para mim, ali pelo quarto.
Lucas: Pelo visto, então, já diferenciou o contexto - falou com uma dose de ironia que alimentou uma pouco da minha irracionalidade e o clima instalado ali era de briga, algo nunca dividido por nós antes.
Nina: Mesmo que tu não tenha me falado nada, eu soube como foi sua gravação hoje. Aliás, nenhuma das mulheres que estavam lá queria fazer questão de esconder, né?
Lucas: Ah - ele me interrompeu - Então, o motivo que te trouxe aqui não tem nada a ver com a minha mensagem ou pra me falar qualquer coisa que seja. Tudo isso foi só ciúmes?
Nina: Só? - acabei rindo, mais irônica que o planejado - Isso nem deve tá certo pra fase que a gente tá, sei lá, mas por que tu não me contou?
Lucas: Porque eu achei era irrelevante, não sei! - falou dando de ombros - Só que, Nina, eu tenho uma coisa pra falar pro cê agora... Isso é o meu trabalho, antes de qualquer coisa.
Nina: Eu imagino que deve ser um máximo trabalhar com um monte de mulher gostosa...
Lucas: E é mesmo! - ele me interrompeu, do mesmo modo que eu fiz anteriormente - Mas trabalhar significa não passar dessa linha e eu não passei.
Nina: Ah não? - elevei minha sobrancelha, demonstrando total desacreditar naquilo e até uma carga de ironia.
Lucas: Eu não fiquei com ninguém hoje! Ninguém! - ele afirmava convicto.
Nina: Ah, que bom! E tu achas o quê? Que eu deveria te presentear por isso?
Lucas: Agradecer, talvez, por estar sendo sincero. Até porque, teria algum mal se eu tivesse ficado?
Nina: Nossa - praticamente, cuspi aquela frustração em única palavra - Que genial perceber que meu pai não estava errado em ter medo que eu fosse quase uma Lorena 2.0
Lucas: Eu não sou o cara que seu pai acha que eu sou e a gente não é a minha história com a Lorena, que saco! - ele praticamente gritou aquilo, o que pela primeira vez me assustou - Só que se cê preferir acreditar nisso, eu só posso lamentar. Principalmente por mim, que achei que te ter mais perto seria bom pra achar um eixo, mas pelo visto, tá conseguindo me tirar dele tanto quanto das outras vezes - ele disse completamente ríspido e eu queria ser menos emocional o suficiente para aguentar aquilo sem deixar lágrimas caírem, mas aquilo foi impossível.
Nina: Tu diz que a gente é outra história, outro caso, mas tá querendo nos comparar? - falei limpando meu rosto, rapidamente.
Lucas: Não... Quem faz isso é você! E é você mesmo que tá me tirando do sério - ele se sentou na cama, apoiando os cotovelos sobre os joelhos e deixando seu rosto entre as mãos, completamente sem saber o que fazer.
Nina: Tu diz que a gente é outra história, outro caso, mas tá querendo nos comparar? - falei limpando meu rosto, rapidamente.
Lucas: Não... Quem faz isso é você! E é você mesmo que tá me tirando do sério - ele se sentou na cama, apoiando os cotovelos sobre os joelhos e deixando seu rosto entre as mãos, completamente sem saber o que fazer.
Nina: Fica tranquilo, tu já fez isso comigo primeiro. A gente deve tá empatado agora, então!
Lucas: Que que tá acontecendo, hein? - ele falou me encarando, levantando um pouco do rosto para me ver - Essa não é você que eu conheço.
Nina: Mandar mensagem dizendo que tá com saudade enquanto tá com um monte de outras mulheres também não é o você que eu conheço.
Lucas: Eu vou ter que desenhar que isso tudo foi profissional? - ele se levantou, elevando também o seu volume de voz - Nina, pelo amor de Deus, eu tô perdendo o meu controle - ele bufou, controlando seu tom de voz e percebendo que eu sempre ficava mais assustada quando ele fazia isso.
Nina: Eu perdi o meu há muito tempo! A que ponto me deixei chegar! - falei virando de costas para ele e caminhando até um pequeno móvel que ali tinha, apoiando minhas duas mãos em sua superfície - Eu tô ficando ridícula, Lucas!
Lucas: Acho que a gente empatou de novo - eu senti sua voz se aproximar de mim e me assustei em imaginar que ele poderia estar abaixando sua guarda. Me virei para olhá-lo e vi que ele, realmente, estava chegando á minha direção - Eu tô tão ridículo que eu poderia ter ficado com qualquer uma daquelas mulheres hoje, mas eu não fiquei porque eu tava preocupado demais digitando aquelas mensagens pro cê e pensando no que cê poderia estar fazendo durante o dia.
Nina: Eu não consigo entender... - saiu quase como um suspiro pela proximidade que estávamos, mas hoje foram as palavras mais verdadeiras que eu soltei. Não conseguia entender tudo aquilo que ele me causava, o que acontecia entre nós dois e o que tudo se transformava quando estávamos juntos.
Lucas: Cê só precisa entender é que eu tô completamente apaixonado por você! - minha mente quase parou e meu coração batia em velocidade inversamente proporcional. Ele, como quem lesse a minha mente, respondeu a pergunta que estava pairando em minha cabeça nessas últimas horas. E com um sorriso no rosto, respondi alcançando seus lábios com pressa.
Quando nos beijávamos, o controle e a sanidade sumiam - mais uma vez - porém eram em diferente circunstâncias. Era gostoso me sentir vulnerável naquele momento, Lucas sabia exercer poder sobre mim. A maneira com que me tocava alcançava cada mínima célula minha, as animando de maneira surreal. Ele me encostou contra o móvel quase ao mesmo tempo que apertei seus ombros, puxando seu corpo contra mim. Suas mãos já escorregaram até o meu quadril e, graças a Deus, não parou aí - assim como a nossa noite.Recadinho: Oi, meninas! Chegamos no capítulo da Nina bem louca hahaha mas eu adoro essa briguinha/conversa deles, então, podem me contar o que vocês acharam de ler ou reler esse capítulo. Aliás, falando em releitura, vamos cooperar hoje nos comentários? Pra compensar ontem também, eu vou postar o 19 mais tarde e aí sim, a partir de amanhã, começaremos os inéditos. Tô levemente ansiosa hahaha e vou parar de falar, que no próximo vou fazer textão certeza! Haha beijooo!
Esse capítulo é incrível.. tanto por conta do "stress" entre a Nina e o Lucas quanto a esse final! Confesso que estou tão sem ideia para comentar e só posso ficar na expectativa do próximo capítulo! Já não vejo a hora dos inéditos, meu Deus, to enlouquecendo Hahahahaha Beijinhos
ResponderExcluirPUTA QUE PARIU! CARALHO! PORRA! Até agora esse foi o melhor capítulo que eu já li, sério! Eu amei a Nina se escabelando, uma coisa que até ontem (e quando eu li pela primeira vez) achei que jamais a veria assim. E essa última fala do Lucas? TÔ NO CHÂO! POSTA LOGO A PORRA DO 19! E QUE VENHA O RIO DE JANEIRO DE VOLTA! Beijos!
ResponderExcluirRealmente esse capítulo é incrível, ele mostra toda uma nina vuneravel de um jeito diferente do que somos acostumadas, e é incrível a forma como você escreve essa explosão de sentimentos existente entre os dois, já to muito anciosa pra que comece os capítulos novos
ResponderExcluirAiiiiiii que saudadeeeeeee desse capítulo
ResponderExcluirGabi.... li agora e estou eufórica, a Nina com ciúmes eh fofo, e das pai dela sei n hein... carinha é cabeça alheia, quando o Lucas mandou a meu pra Nina meu ♡ parou real, era como se fosse cmg, mais aí ela foi atrás e ele ra AAPAIXONADO .... POSTA LOGO OUTRO CAPÍTULO PLIS ♡♡♡
ResponderExcluirGabi.... li agora e estou eufórica, a Nina com ciúmes eh fofo, e das pai dela sei n hein... carinha é cabeça alheia, quando o Lucas mandou a meu pra Nina meu ♡ parou real, era como se fosse cmg, mais aí ela foi atrás e ele ra AAPAIXONADO .... POSTA LOGO OUTRO CAPÍTULO PLIS ♡♡♡
ResponderExcluirNÃO TENHO EMOCIONAL DEPOIS DE LER ESSE CAPÍTULO
ResponderExcluirAI DEUS HAHAHAHA POSTA LOGOO
ResponderExcluirGente que cap e esse ja quero cap 20
ResponderExcluirEu adoraria fazer um big comentario mas esse capitulo tira as minhas bases emocionais.
ResponderExcluirVraaaaaaaau
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