sábado, 3 de setembro de 2016

Chapter 20.

Desde o fim do Carnaval, com o tanto de trabalho que me apareceu na agência + todos os preparativos que precisávamos organizar pro casamento da Babi e do Jayme, foi complicado assimilar essa passagem do tempo absurdamente rápida. A ponte áerea virou, verdadeiramente, minha melhor amiga nesse último mês. Fui para Balneário, praticamente, todos os finais de semana e precisei voltar quase todas as segundas feiras para estar na agência, porque desde que o trabalho que fiz para aquela marca americana foi parar no catálogo, parece que a minha carreira aqui valorizou uns cem porcento. No entanto, apesar do cansaço que me rondava, eu não podia reclamar... Não mesmo! Tudo estava indo muito melhor do que eu esperava e eu ainda contava com aquele porto seguro ao meu lado, quase como um óasis quando me sentia literalmente no meio do caos: Lucas. 
Sim, ele permaneceu. Não poderia definir o que acontecia entre nós dois, mas apenas pela satisfação de tê-lo na minha vida, simplesmente, na posição de minha companhia para tudo já me deixava extremamente feliz e grata. Em paz, para falar a verdade - essa era a expressão que mais resumia como eu me sentia ao lado dele. Lucas foi uma revolução em minha vida assim que chegou e isso não mudou até agora, cada dia a gente prova uma novidade ao outro e talvez esse nosso ritmo de levarmos nosso relacionamento esteja fazendo as coisas criarem raízes e crescerem na velocidade que deve. O tempo anda sendo muito gentil conosco e eu, mais uma vez, não posso reclamar.
Enfim, chegou o último dia de março! Nem dá para acreditar que depois de tanta correria, havíamos conseguido sobreviver até o final de semana do casamento da Babi e do Jayme. Porém antes, sendo hoje dia trinta e um, ainda tínhamos uma comemoração para selar o mês e se tornar totalmente imerso nos dias que viriam a seguir: 
Quinta feira, trinta um de março e aniversário do meu pai. Amanheci esse dia no meu quarto da casa da minha mãe, visto que eu já estava em Balneário desde terça feira. Revirei-me um pouquinho na cama, pelo tempo mais frio que despontava no Céu, e resolvi pegar o meu celular para olhar as coisas por ali. Não tinham tantas notificações, mas aproveitei para checar as redes sociais também e abri uma conversa com a Rosângela, vendo as fotos que ela havia me mandado. Ela e o Alberto chegaram aqui ao Sul ontem, também para o casamento da Babi e do Jayme, e eu não poderia estar mais feliz. Sentia muita falta deles por perto e tê-los aqui no Brasil tornava tudo ainda mais especial! Minha mãe quase implorou para que eles se hospedassem aqui em casa, no entanto, como ainda mantinha o apartamento aqui - o mesmo antes de se mudarem para a Califórnia - optaram ir para lá, para vê como estavam as coisas e também porque sabiam bem a correria que estaria minha casa nesses dias. Assim sendo, olhando aquelas fotos, decidi dá umas leve editada em uma que o Alberto - que quase não gostava de ser fotografado - havia tirado minha e da Rosângela no shopping, que foi o nosso passeio de ontem. Não resisti mesmo em postar!
@ninabarsanti About yesterday: Ela chega e a gente leva pra sair, quer ficar agarrado o tempo todo e descobre que felicidade mesmo é tá perto de quem a gente ama. E bom... eu te amo! @rosangeladaher
rosangeladaher Minha filha! Obrigada por tudo... Te amo que o peito dói!
xododolucco vocês parecem até que são parentes do mesmo sangue rs lindonas
sofiatoledooo que lindaaaaaas!!
belacarvalho Lindas e guerreiras!
castrolaura Dois exemplos de força, amor, luz... de tudo!
pokemonsdoll e essa cara tão fofa? você é maravilhosa!!
cahlaureano Impossível ver uma foto dessa e não comentar: muita admiração!
centraltoledo Tem luz próprias vocês, é incrível! Mulheres da vida do nosso anjo!
surfamily Já tô com saudade das duas!! Bjssss!!
Li alguns dos comentários, mas confesso que de alguns tempos para cá até mesmo isso está ficando mais difícil. Tenho ganhado tantos seguidores pela simples presença do Lucas em minha vida que não dá nem mesmo para ter noção! Obviamente, isso aconteceu porque também já fomos alvos de especulação por diversas vezes e ainda tem fãs dele que afirmam existir algo entre nós. No entanto, por consideração e até mesmo para me preservar, Lucas sempre que questionado responde que o que temos é amizade - embora também nunca deixe de se dizer apaixonado por alguém, o que de certa maneira, faz alimentar todos os rumores. Mas eu verdadeiramente, não me incomodo! Muito pelo contrário! Embora não goste de tanta exposição, me derreto todas as vezes que ele para pra falar algo sobre mim. 
Babi: Ai... Graças á Deus tu já tá acordada - foi a fala que invadiu meu quarto logo que eu consegui raciocinar a porta se abrindo e que, de fato, tinha alguém ali entrando - Não ia conseguir mesmo mexer no seu armário sem te acordar.
Nina: Até porque ser discreta não é o seu forte, né, mana? - falei me ajeitando na cama, me sentando nela.
Babi: Não muito - disse rindo e acabou causando isso em mim também - Mas bom dia, né? Acho educado falar isso, ás vezes.
Nina: Esse casamento tá te fazendo ficar de muito bom humor, meu Deus! Bom dia!
Babi: Tás dizendo isso, porque não tá vendo a pilha que eu estou por dentro - gargalhei com a cara de aflita que ela deixou expôr e porque eu conhecia minha irmã o suficiente para saber o quanto ela estava pirando com a ansiedade - Vai, aproveita que tás acordada e me ajuda aqui á achar sua câmera.
Nina: Tá aí dentro desse armário, acho que se tu abrir, vai ver - indiquei, ainda sim me levantando para ajudá-la - Pra que você quer?
Babi: Liguei pro meu pai, né? E ele pediu pra levar pra lá mais tarde. Só que a minha tá na casa do Jayme!
Nina: Ah sim, entendi!
Nem precisamos procurar muito para achar, visto que eu já tinha certeza de onde ela estava, e antes ainda de sair com a minha irmã para poder tomar café, dei uma passada no banheiro comum do apartamento para fazer as minhas higienes pessoais. Não demorei nada ali e quando passeei pela casa, indo até a cozinha, percebi que minha mãe não estava ali.
Nina: Minha mãe saiu, Babi? - disse enquanto colocava café na xícara para mim.
Babi: Saiu quase agora... Foi ver para mim se a moça dos arranjos conseguiu organizar tudo direitinho, porque aquele telefone de lá não funciona, né?
Nina: Ah sim, entendi... - falei me sentando na pequena mesa que ali tinha, depois de pegar algumas coisas de comer - Guria, são nove horas e tu já tá nesse pique... Que que um casamento não faz, hein? - disse finalmente constatando a hora, logo que olhei novamente a tela do meu celular.
Babi: O que uma crise de ansiedade não faz, tu quer dizer né? - ela disse me fazendo rir e logo se jogando na cadeira ao meu lado, tombando levemente a cabeça para trás - Juro, acho que eu não vou aguentar até amanhã.
Nina: É bom tu aguentar, senão todo esse esforço não vai ter valido de nada! - falei rindo ainda, porque era impossível não se divertir com essas crises que ela estava dando ao longo de todo esse tempo de preparação dos detalhes da festa.
Enquanto tomava meu café, troquei mais algumas conversas com a minha irmã, mas definitivamente era impossível que o assunto fosse outro além do casamento. Em um pouco mais de vinte e quatro horas ela estaria oficialmente casada com o Jayme e isso era louco até mesmo para eu assimilar - visto que de uma certa maneira, todos nós crescemos juntos dentro desse relacionamento e não somente eles dois, que eram os protagonistas. Logo que terminei de comer, lavei as poucas louças que havia sujado e peguei meu celular mais uma vez, vendo que tinha recebido uma mensagem do Lucas, mas optando por ligar logo pro meu pai, antes de fazer qualquer outra coisa. Enquanto a chamada corria, fui até a varanda e logo que me acomodei lá na cadeira de balanço, ele me atendeu, sem demora.
Fábio: Oi filha! - ele me respondeu lá do outro lado com uma voz extremamente animada.
Nina: Oi, aniversariante! Parabéns!
Fábio: Obrigado, Nina!
Nina: Desejo que você tenha tudo de melhor e que seu caminho seja extremamente iluminado. Sabes que não tem nada nesse mundo que me pague o bom sentimento de vê-lo feliz, não é?
Fábio: Sei, porque sinto igual ou maior do que isso quando vejo você e sua irmã felizes - a pausa se deu por um sorriso em meus lábios e provavelmente por ele fazer isso lá do outro lado também - Como tás?
Nina: Tô bem e tu? Recebendo bem a nova idade?
Fábio: Sempre, né? - rimos - Mas estou bem também, graças á Deus... Olha, tu vens aqui mais tarde, né?
Nina: Claro, pai! Logo menos estarei aí na sua mesa de jantar a aproveitando o bolo da minha tia - ele riu
Fábio: Sempre tem esse interesse que nos move, não?
Nina: Não dá para negar quando se trata disso - rimos - Tu marcou com as pessoas que chamou que horas mesmo?
Fábio: Eu não chamei quase ninguém, mas com os poucos que falei, umas oito horas. Um bom horário?
Nina: Por mim... A hora que tu marcar, eu tô aí! - ri - E falei com a Rô e o Alberto também esse horário, bom que não errei.
Fábio: Ainda bem, né, Nina? - disse rindo - Mas que bom que falou com eles! Eles disseram se vem?
Nina: Disseram que sim, pai, falaram que estão com saudades.
Fábio: Eu também! E vai ser bom recebê-los aqui, porque se fosse vê-los só no casamento da Babi, com toda aquela correria... Não seria a mesma coisa.
Nina: É verdade! Sabes bem que será um dia corrido para todos nós.
Fábio: Já posso imaginar - rimos
Nina: Então é isso, pai! Aí eu te dou o abraço e o beijo que mereces.
Fábio: Estarei esperando, filha. Obrigado pela ligação.
Nina: Beijo! Amo você.
Fábio: Eu também, muito. Fica com Deus! - encerrei a chamada ali, contente por já ter desejado ao meu pai o que verdadeiramente queria e mantive minha atenção no celular, a procurar nas notificações a mensagem do Lucas.
"Acordada?
Se não, ACORDAAAAA
Kkkkkk
Bom dia!!
Não foi dessa vez que tu me acordou
A ansiedade da Babi fez isso antes haha
Bom dia!!
Kkkkk
Como é que vc tá?
E ela? Vai sobreviver?
Eu tô bem
Ela eu já não sei haha
Brincadeira, tá bem... só ansiosa daquele jeito
que você sabe!
Acho que aguenta
E espero isso também ahaha
Como você está?
Eu tô bem rs
Já fui até treinar hoje, então...
Agora só ir trabalhar depois do almoço
Que vida boa rs
Mas vem cá, acordou que horas, guri?
Tem que descansarrrrrr!!
Eu sei "mamãe" kkkkkkk
Mas não consegui ficar muito na cama
E como vou gravar até tarde, adiantei
Olha lá hein
"Mamãe" tá de olho até de longe haha
Sabe que eu preferia mamãe de olho aqui
pertinho, né?
Posso dizer que eu também? Rs
Mas vamos aproveitar por falar nisso, vens
amanhã, né?
Uhum, cedin tô chegando aí
Manda Dani preparar o café
Kkkkkkkkkkkkk
Do jeito que ela é, tu chega aqui
e vai ter um banquete haha"
Mantive-me conversando com o Lucas - e sempre com um sorriso no rosto que ele fazia ser impossível de ser tirado - por um bom tempo, á quase perder de vista. Somente quando a minha mãe voltou para casa e pegou todas as minhas atenções para ela e para as informações que trazia de mais detalhes sobre amanhã que eu me desfiz da conversa com o Lucas, deixando-o também ir resolver algumas coisas na sua casa e paramos um pouco de nos falar.
(...)
Eram nove horas e eu estava ali no apartamento do meu pai, acompanhada do Jayme, da Babi, da Rosângela e do Alberto. Naquele ambiente estava a minha tia também, que chegara fazendo festa já com o bolo nas mãos, e alguns dos meus primos que puderam estar ali hoje - o que foi ótimo para reencontrar minha família antes mesmo do casamento. Por falar nisso, até aqui mesmo nós não tínhamos outro assunto: Todo mundo estava explodindo de ansiedade tanto quanto Jayme e Babi. Parei de prestar atenção em alguns minutos na conversa do ambiente quando fui ver algumas fotos que tinha batido com o meu pai logo que aqui cheguei, optando por postar uma delas afim de registrar uma pequena homenagem á ele em seu dia.
@ninabarsanti O rosto é igual. O sangue também. E embora ainda hajam mil coisas que pareçam nos separar, não duvide pensar que eu sempre estarei aqui ao que você precisar. Feliz dia, moço bonito!  
danibarsanti Feliz aniversário, Fábio! Gratidão eterna pelos presentes mais bonitos que você deixou á mim. 
mandinharibeiro que foto linda! Parabéns pro papai rs
beijodolucco nunca tinha visto nada sobre o seu pai, vocês se parecem a beça!!!
jaqueoliveira feliz aniversário pro seu pai!!
surfamily parabéns pro seu pai, Nina! Muita saúde e paz pra vcs!
fcanjopeleco que lindossssss
nathaparecida amor purinho essa foto... parabéns pro seu pai!
anjosemasaslucco vocês são iguais, socorro hahaha
Travei a tela antes de me perder nos comentários, mas assim que levantei minha cabeça, percebi que alguém chegava. Não sei por qual razão, um verdadeiro frio na espinha deu-me quando vi o Germano adentrar o apartamento. Só estava acompanhado de sua esposa, no entanto, ainda sim já conseguia causava aquilo em mim. 
Fábio: Olha quem está aqui... Germano! - ouvi a voz do meu pai já tão perto, junto á seus novos convidados, que eu nem poderia raciocinar sobre como eles tinham vindo para cá tão rápido.
Germano: Minha afilhada e quase genro que me perdoem, mas vocês eu vejo com mais frequência - disse rindo, enquanto primeiramente cumprimentava a Babi e ao Jayme - O que não acredito é que, realmente, estou vendo esses três - falou fazendo referência á mim, Rosângela e Alberto - Como vão? - disse, enquanto os cumprimentava.
Babi: Acho que eu vou ficar sentida, hein? - falou nos causando risos.
Alberto: Estamos bem, graças a Deus - foi apenas o que eu ouvi, pois logo a esposa dele veio me cumprimentar, ainda com aquele assunto de você está tão bonita.
Nina: Oi, Germano - falei logo que me levantei para poder cumprimentá-lo, enfim.
Germano: Olá, Nina, quanto tempo! Como tás?
Nina: Vou bem e você?
Germano: Graças á Deus - sorriu - Seu pai disse que agora andas pelo Rio, não é? Tem tempo que sei que tás aqui no Brasil, mas quase nunca consigo vê-la...
Alberto: Nina agora abandonou á todos nós... Largou-nos na Califa e fez o mesmo com vocês aqui - ele disse em tom divertido, como sempre costumava ser.
Nina: Não fala assim que eu tenho vontade de me dividir no meio e ficar parte aqui e parte lá, eu juro - falei rindo, virada para o Alberto - Mas fui a trabalho, Germano - voltei meu olhar á ele.
Germano: Imaginei... E permaneceu pelo mesmo motivo, né? - ele disse me encarando como se seus olhos queimassem por querer dizer mais alguma coisa, mas a minha mente tentava se recusar á aceitar que ele estava tentando me intimar por saber de alguma coisa entre mim e o Lucas (até porque, meu pai já tinha o passado essa notícia com certeza).
Babi: Claro! Ou tu duvidas que minha irmã é a modelo mais requerida desse mundo, dindo? - Babi se intrometeu na nossa conversa e eu lhe ofereci um olhar cúmplice, pois sabia que ela havia feito isso na tentativa de quebrar o clima claro que se instalou entre nós.
Germano: Jamais! Linda desse jeito, quem sou eu para duvidar? - falou na tentativa de contornar o assunto, mas logo prosseguiu, direcionando seu olhar á meu pai - Sempre falei a ti, não é, meu amigo? Suas gurias são lindas demais e tu precisas ficar de olhos bem abertos com o que rondas - meu pai esboçou um sorriso e eles pareciam ter se entendido apenas pelas entrelinhas. No entanto, pelo menos eu e Babi, também tínhamos noção do que aquela fala retratava.
Nina: Ainda bem que isso é um assunto antigo, né? Porque agora que nós já somos adultas, conseguimos nos virar por nós mesmas - a resposta acabou saindo mais mal criada do que eu pensava e percebi não pelo olhar surpreso que recebi de Germano, mas sim pela expressão confusa que Rosângela me fez. Não era acostumada a me ver agir assim e ela não estava tão atualizada sobre o que aquela espécie de guerra fria travada entre mim, meu pai e seu amigo se tratava.
Germano: Bom - ele disse juntando as próprias mãos, claramente como quem ia trocar de assunto - Deixe-me cumprimentar o restante do pessoal e já volto para conversarmos melhor, tudo bem? Realmente, gostamos da companhia de vocês - falou mais especificamente para Rosângela e Alberto e a mulher dele assentiu com a cabeça.
Todos - a exceção de mim - deram um sorrisinho para ele, que se afastou com a mulher e com meu pai pra falar com algumas pessoas que estavam ali e ele ainda não tinha feito. Por sorte também, Jayme começou um novo assunto, sem dar tempo da Rosângela fazer as perguntas que tanto queria. Pelo menos ela, com certeza havia percebido que tinha alguma coisa estranha comigo ali. No entanto, graças á Deus, Germano não retornou para perto de nós nem tão cedo e depois que minha tia ainda se juntou á nós ali no grupo de conversa, as coisas ficaram ainda mais divertidas. Era incrível como em rápidos minutos eu conseguia esquecer qualquer desconforto. E nada, para mim, era mais maravilhoso do que ver Rosângela e Alberto tão a vontade, tão em casa, com uma felicidade verdadeiramente genuína.
Não demorou muito para que o meu pai, percebendo que praticamente todos os seus convidados haviam chegado, nos chamasse para jantar. As refeições que já estavam dispostas a mesa foram destampadas conforme íamos nos ajeitando e logo estávamos todos em volta dela, com seus pratos a postos e começando a nos deliciar com aquela variedade de comida proposta. Estava tudo, realmente, maravilhoso e era impossível comer pouco. Ou rir pouco. Os assuntos durante o jantar foram os mais divertidos possíveis também e por ser uma reunião de pessoas extremamente próximas, mais íntima mesmo, era fácil encontrar um assunto que todos se enquadrassem. 
Só consegui coragem para me levantar da mesa quando a minha tia percebeu que estava faltando algumas torradinhas na mesa - mais especificamente da entrada, mas como tinha gente ainda comendo, precisava repôr. Ela queria ir a cozinha buscar, mas me ofereci para fazer isso quando percebi que também precisava de um copo d'água e o jarro da mesa já estava vazio. Na cozinha, primeiro bebi o meu aguardado copo d'água e logo aproveitei a geladeira aberta e roubei um dos brigadeiros que ali tinha, ouvindo a voz do meu pai - que até então, não estava no cômodo - logo em seguida.
Fábio: Quase igual criança né, guria? - falou fazendo com que eu o olhasse, já mordendo o brigadeiro, e o encontrasse de braços cruzados, porém rindo.
Nina: Só com alguns aninhos a mais - ri - Meu pagamento por vir aqui pegar isso, né? - amostrei a bandeja que estava sobre a sua bancada.
Fábio: Tá certo, você pode! - riu e antes que pudesse prosseguir ou me deixar falar algo, ele desviou os olhos dos meus, seguindo sua visão pra a mesa, onde estava o meu celular - Tá tocando, Nina.
Nina: Nossa, nem ia ver - falei me aproximando, mas pude reparar a cara do meu pai fechar assim que pegou o aparelho em suas mãos.
Fábio: Lucas? - ele virou a tela para mim permitindo que eu visse que era o próprio, mas a voz sarcástica do meu pai me fez perder o ânimo até mesmo de atender a ligação.
Nina: Se está escrito aí, sim - afirmei me aproximando e logo pegando o celular das mãos dele.
Fábio: Tás mesmo com ele? Não adiantou nada do que eu te disse? - perguntou, me vendo respirar fundo antes que respondesse.
Nina: É o que você quer? Brigar no dia do seu aniversário? - falei ignorando o aparelho que ainda vibrava em minha mão e olhando pro meu pai, praticamente, desacreditada.
Fábio: Quem está brigando aqui, Nina? Eu só quero saber se tás com ele ou se a minha palavra de pai ainda está valendo alguma coisa.
Nina: Ai, pelo amor de Deus! - soltei, balançando a cabeça negativamente - O que tem a ver uma coisa com a outra? Além do que, eu sou adulta e responsável por quem fica ou quem sai da minha vida.
Fábio: Eu sei que sim, mas eu tenho o dever de orientá-la. E quando eu falo, eu sei sobre o quê estou falando.
Nina: Não, você não sabe! - afirmei com a voz confiante - E acho que é melhor a gente não entrar nesse assunto de quais são os seus deveres como pai, porque vamos acabar voltando no tempo e indo por caminhos que você não gostaria de ouvir.
Fábio: Eu não quero isso - ele afirmou mais baixo, sabendo que se eu começasse a falar sobre o que pretendia, voltaríamos a ter brigas como na minha adolescência - Mas se achas que sou eu quem estou falando demais, por que não aproveita a presença do Germano aí? Talvez com mais de uma pessoa falando, tu entenda que é preciso pelo menos ter cuidado.
Nina: Cuidado com o quê? - respondi com o cenho franzido
Fábio: Ah, Nina, eu já te falei isso um milhão de vezes! E no mais, eu não quero que tu te machuques, é difícil entender? Eu sei e ao mesmo tempo não consigo imaginar o que tenha sido para você perder o Rafael...
Nina: Não muda os rumos dessa conversa e muito menos coloca o Rafael aqui - interrompi, sendo rude como poucas vezes - Pai, quem tem algo a entender aqui não sou eu, é você! Eu não preciso que ninguém me fale sobre o Lucas. Eu o conheço e para mim isso é o suficiente. Aliás, é muito melhor do que ouvir da boca de terceiros.
Fábio: Tu quem achas isso...
Nina: Então me deixa achar! Eu não tô pedindo avaliação sobre isso - falei, o interrompendo mais uma vez e tentando controlar o tom de voz, porque sobre o estresse eu não conseguia mais ter controle - E eu já vou te avisar algo para que fique ciente, o Lucas vai vir amanhã para o casamento.
Fábio: Obrigado, Nina, tu acabas de me responder que vocês estão juntos - ele disse sem me encarar, puxando a bandeja que eu havia pegado e deixado sobre a bancada - Pode deixar que eu levo isso lá para sala, tu deves precisar falar com o seu namorado.
Revirei os olhos sobre aquele comportamento literalmente infantil do meu pai e o vi sair da cozinha quase ao mesmo tempo que esbarrou com a Babi - que ali adentrava com a minha tia. Ele ainda forçou um sorriso para elas e embora minha tia parecesse não perceber, eu vi pelo rosto da Babi que ela entendeu que algo havia acontecido ali.
Babi: Tá tudo bem, mana? - ela me perguntou, afirmando o que eu pensava.
Nina: Aham - respondi a encarando, como quem dissesse que tinha algo para falar com ela depois.
Fernanda: Amadas, eu juro que pareço que vou explodir, mas não quero parar de comer - minha tia falou chamando a nossa atenção, enquanto pegava algo na geladeira e nos fazia rir.
Babi: Eu verdadeiramente preciso parar. Falta só eu não entrar no vestido amanhã, já pensou?
Fernanda: Pelo amor de Deus, Babi, bate na boca! - minha tia disse rindo e causando isso em mim.
Nina: Fica tranquila, sis, eu estou comendo por ti também - falei olhando para a Babi, entrando no clima da brincadeira - E ainda estou aqui pensando no seu bolo tá, tia? - voltei minha atenção para ela.
Fernanda: Meu Deus, ainda tem essa última parte - ela disse alisando a barriga, nos levando mais uma vez aos risos.
Babi: Acho que a pior coisa que eu fiz foi ter marcado essa casamento um dia depois do aniversário do meu pai
Fernanda: Pensa positivo e respira fundo que amanhã o vestido entra, Babi. Vamos voltar lá pra sala! - assenti, desistindo de retornar a ligação do Lucas e voltando para a sala junto delas. Logo achei onde meu pai estava - que mais uma vez, teve uma atitude infantil de desviar os olhos de mim - e me sentei perto da Rosângela e do Alberto, onde estava antes.
Não demorei muito para entrar no assunto que eles estavam ali e quando decidi ir ficar mais próxima aos meus primos, me senti ainda melhor. Havia muito tempo que eu não os via e principalmente, eram raros momentos que conseguíamos estar a maioria juntos, então, tornava-se super válido para mim o tempo que eu conseguia estar com eles. Tínhamos conversa sobre diversos pontos - além de muitas risadas - e aquilo se estendeu até o momento que minha tia começou a animar todo mundo pra cantar parabéns. Era, verdadeiramente, hora de partir para os doces e eu quase agradeci por isso. Após cantarmos o parabéns com direito á bastante farra e brincadeiras, eu só posso assumir que me despreocupei um pouco da quantidade de docinhos que eu comi, além do pedaço de bolo. Tudo estava maravilhoso demais para pensar no equilíbrio da minha alimentação. Sem contar o fato de que eu estava um tanto ansiosa com o casamento amanhã também e isso só somatizava a vontade de comer. Enfim, depois daquilo não permanecemos muito mais tempo no apartamento do meu pai. Com algumas pessoas já indo embora, foi a Rosângela quem manifestou seu desejo perto de nós e acabou impulsionando que eu, Jayme e Babi também tomássemos a iniciativa de ir. Depois, então, de nos despedirmos de quem estava ali próximo, fomos até onde meu pai estava sentado - na companhia do marido da minha tia e do Germano, - para enfim, irmos.
Babi: Pai, estamos indo! - foi ela quem chamou a sua atenção, que o fez se levantar para falar com a gente.
Fábio: Já, gente? 
Babi: Amanhã eu vou casar, né? - ela disse rindo e fazendo isso em nós.
Fábio: Ôh, minha guria... É verdade! - ele falou puxando a minha irmã para um abraço.
Alberto: Agora não tem mais jeito, meu amigo, foi elevado a posição de sogro mesmo...
Rosângela: ... E daqui a pouco vai ser a vovô, né?
Fábio: Vamos com calma, gente, por favor - rimos e ele soltou a Babi para ir falar com o Jayme, a Rosângela e o Alberto, me deixando por último - Obrigado por ter vindo.
Nina: Tu sabes que não precisa me agradecer por isso - afirmei, forçando um sorriso sem deixar os dentes a mostra.
Ele me abraçou e aquilo ali foi, por alguns segundos, algo bom. Eu adorava estar com meu pai, mas principalmente nos últimos tempos, quando o assunto era o Lucas, nós parecíamos ter voltado a minha adolescência e toda a fase conturbada que nossa relação teve. Enfim, soltei-me dele para poder me despedir das outras duas pessoas que estavam na mesa e foi inevitável não falar com o Germano, mais uma vez.
Nina: Tchau, fique com Deus! - disse, depois de abraçá-lo.
Germano: Tchau, Nina, tu também! Cuidado... pelo caminho! - ele disse me encarando, após aquela breve pausa e aquilo me fez entender o suficiente sobre o que ele estava falando ou tentando disfarçar que falava. A essa altura, eu não tinha mais dúvida que eu e o Lucas éramos sempre pauta nos assuntos do meu pai com ele.
Preferi não responder e me afastei, aproveitando que todos ali já tinham se despedido um dos outros. Meu pai ainda foi nos levar até a porta e descemos pelo prédio do meu pai sob algumas gracinhas que Alberto fazia em recomendação á Babi e ao Jayme sobre o casamento amanhã. Aquilo, pelo menos, foi bom pra tirar o peso que eu havia ficado após aquela despedida na casa do meu pai. Já lá embaixo, na calçada, eu quem me despedi da Rosângela e do Alberto e logo que eles foram em direção ao carro que tinham vindo e alugado por aqui para ficarem, ainda esperei Babi e Jayme que não se desgrudavam.
Nina: Pelo amor de Deus, vocês vão se casar amanhã! - falei zombando de Jayme e Babi que ainda se despediam, depois que eu falei com Alberto e Rosângela.
Jayme: Tu nunca foi de querer atrapalhar nosso amor, hein, dona Nina! - ele falou apoiando as mãos na própria cintura, fazendo graça para mim.
Babi: Não faz mais isso! Não me dê razões para desistir de ti vinte e quatro horas antes do casamento - Babi simulou uma advertência a Jayme, nos fazendo cair em gargalhada - Vamos, mana!
Nina: Vamos, por favor! Antes que vocês comecem de novo com a história de não acredito que a próxima vez que nos virmos, estaremos casados - revirei os olhos, imitando a frase que eles verdadeiramente já tinham repetido para mais de cinco vezes hoje.
Jayme: É, Nina, tu já foi mais romântica - riu, puxando a mim para um abraço - Boa noite, tá?
Nina: Pra ti também! Vê se dorme, tá? Quero meu cunhado com olheiras não! - rimos
Jayme: Vou tentar! - ele foi até Babi, dando mais um beijo rápido e enfim, se despedindo mesmo - Vão com Deus! - sorrimos para ele e logo entramos no carro da minha irmã, que estava estacionado em frente aonde estávamos. Sabia que não demoraria muito para Babi levantar o assunto de sua curiosidade. E não demorou.
Babi: Tu e meu pai se desentenderam, né? - ela falou logo que deu partida, escapando os olhos do retrovisor para me olhar rapidamente.
Nina: O que achas? Ele não consegue ver nada relacionado ao Lucas, Babi.
Babi: Mas o que ele viu? Eu pensei que isso fosse ficar pra amanhã...
Nina: Eu também! - acabei por interrompê-la - Estava até me preparando que ele viesse falar algo amanhã, mas hoje ele viu o meu celular tocar e leu o nome do Lucas no visor. Não demorou nada para começar aquele mesmo discurso.
Babi: Ele não cansa dessa história - a vi revirar os olhos 
Nina: Pior que não! Mas por um lado foi bom, porque acabei o avisando que o Lucas vem pro casamento de vocês.
Babi: Eu acho bom ele nem vir falar nada comigo sobre isso. Na verdade, eu acharia bom se ele se permitisse conhecer o Lucas. Meu padrinho, literalmente, não sabe sobre o que fala.
Nina: Ou então só olha para uma versão da história, né? - falei, enquanto puxava o cinto que eu tinha me esquecido de colocar.
Babi: Claro! Cada um quer proteger o próprio rabo.
Nina: Só que eu não posso fazer nada, mana! Eu tento ficar calma com ele, eu não quero mais brigar com meu pai, só que sei lá... Nesse assunto, ele consegue mesmo me tirar do sério.
Babi: É porque o meu pai só quer ver o que ele acredita ser verdade. No fundo, acho que ele até tem medo de conhecer o Lucas, ver que estava totalmente errado e depois ter que assumir isso.
Nina: Ele sempre foi assim! Aí depois de muito tempo, aparece querendo se passar de arrependido pelos próprios erros.
Babi: A gente soube lidar com isso na adolescência, Nina, a gente consegue agora. A única coisa que eu não quero é que ele faça alguma graça com o Lucas amanhã ou em qualquer outra situação. Isso eu não vou admitir e não quero que tu admitas.
Nina: Eu não vou, podes ter certeza disso. Já estou deixando as coisas bem claras para ele pra depois não querer dizer que eu não avisei.
Babi: É isso! E no final das contas, tu sabes bem o que importa para nós...
Nina: A opinião uma da outra e da mãe.
Babi: Exatamente! - ela afirmou, deixando claro sua personalidade até mesmo na voz.
Fomos o caminho inteiro ainda conversando sobre esse assunto - pois, ainda que fosse nosso pai e ele aniversariante, suas atitudes eram de desestabilizar a qualquer pessoa - e não demoramos nada para chegar em casa. Subimos ainda batendo foto pelo elevador, aproveitando que ele estava vazio, e constatando assim que chegamos ao apartamento que aquela hora, minha mãe já dormia. Depois de me despedir da Babi, passei no meu quarto apenas para pegar a minha roupa de dormir e fui ao banheiro fazer o que eu mais queria: tomar um banho. Sentia que só iria conseguir dormir após isso! 
Demorei alguns minutos embaixo do chuveiro, sem pressa em sair para me vestir, e assim que voltei ao meu quarto, não liguei nem mesmo a televisão pensando já em cair no sono. Mas obviamente, meu celular me pescou e a curiosidade de ficar um pouco mais nas redes sociais atrasaram o meu dormir. Olhei meu instagram e quando abri o whatsapp - para ser mais exata, a minha conversa com o Lucas - o vi online e decidi mandar uma mensagem de boa noite.
"Tô esperando você amanhã... saudade. Boa noite!"
Sorri com aquilo que eu mesma digitava, mas logo esse gesto saiu dos meus lábios quando o status do Lucas passou a variar de escrevendo... á online, no mínimo, umas três vezes. Após alguns segundos naquela angústia, esse sentimento só piorou com a resposta dele.
"Boa noite! Até amanhã."
A resposta "seca" me fazia crer que aquele não era o Lucas em seu estado normal comigo. Não mesmo! Não conseguia assimilar se aquilo era pelo fato de eu não ter retornado a ligação dele ou por mais alguma coisa que eu havia feito, mas a única certeza que eu tinha era que aquilo não era somente coisa da minha cabeça. Mesmo assim, decidi não falar mais nada - visualizei a mensagem, bloqueei a tela do meu celular e pus no móvel ao lado. E ainda revirei o suficiente na cama para pegar no sono, com a certeza que já me arrependeria na manhã seguinte.

Recadinho: Oi, meninas! Chegamos com os tão ansiados capítulos inéditos e a partir de agora, seguiremos o rumo da história. Nesse capítulo, não vimos tanto o Lucas assim, mas usei-o para deixar aqui a mostra essa delicadeza que passa a Nina em lidar com o pai ainda não aceitando o relacionamento dela com Lucas. Para completar, coloquei o Germano aqui também pra vocês terem "contato" com essa figura "agradável" hahaha e nem vou falar que vocês sabem que tá faltando alguém dessa família aparecer, né? Pois bem, próximo capítulo tem a primeira parte do casamento Babi e Jayme e este aqui foi apenas uma prévia. Além de tudo isso, também vamos sabemos o que aconteceu pro Lucas tá agindo estranho assim com a Nina. Aguardemmm! Rs
Trago uma outra notícia que creio que não irá agradá-las tanto assim, mas será o necessário - A partir desse capítulo, as postagens só ocorrerão duas vezes na semana. E em dias certos! Serão aos sábados, como hoje, e ás terças feiras. Prefiro manter isso de uma maneira organizada e como já havia explicado, o meu tempo está muito curto. Mesmo já tendo pronto alguns capítulos, prefiro que seja desse modo para que eu não me enrole e posteriormente, fique em falta com vocês.
Então, até terça! Comentem, divulguem e continuem aqui comigo, ok? Haha beijoo!!

14 comentários:

  1. Meu Deus, que capítulo foi esse? Eu estou chocada! Adorei o embate da Nina com o pai dela e confesso que vou morrer de ansiedade até terça ): e este final do capítulo fiquei tão pra baixo, enfim.. Vou esperar as próxima emoções! Beijos e até

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  2. Terça? Acho que sobrevivo até lá, agora vms em rumo a história, o Fábio eu vou te contar, eh um maior "Maria vai com as outras" custa se dar uma chance de conhecer direito o Lucas? Mais se a Mina disse que se importa só com a opinião da irmã e da mãe eu fico bem bem aliviada
    Agr porque será que o Lucas foi tão "seco" com ela? Alguma coisa deve ter acontecido alguma coisa, fora a Lorena neh? E esse Germano, n me desce, nem tomando muita água. Amando o casamento da Babi com o Jayme, eles são muito fofos. Aguardando ansiosamente até terça ♡♡♡

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  3. Terça? Acho que sobrevivo até lá, agora vms em rumo a história, o Fábio eu vou te contar, eh um maior "Maria vai com as outras" custa se dar uma chance de conhecer direito o Lucas? Mais se a Mina disse que se importa só com a opinião da irmã e da mãe eu fico bem bem aliviada
    Agr porque será que o Lucas foi tão "seco" com ela? Alguma coisa deve ter acontecido alguma coisa, fora a Lorena neh? E esse Germano, n me desce, nem tomando muita água. Amando o casamento da Babi com o Jayme, eles são muito fofos. Aguardando ansiosamente até terça ♡♡♡

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  4. Meu Deus, eu não vou aguentar até terça, Deus me ajuda. Aí caraí essa cavala vai ter q aparecer mesmo. Respira e não pira Samylla

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  5. Acho que não vou aguentarrr! Cara, já quero babados nessa festa. Ansiosa!!!!!!

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  6. Já quero mais não sei se minha ansiedade aguenta até terça

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  7. EU TÔ PUTA REAL! Como assim só as terças e aos sábados Gabriela? Quer nos matar ou o quê? Tem que ser de três em três dias porra! E o Fábio e esse Germano juntos que não me desceu? Só quero ver como vai ser no casamento com a presença do Lucas. E a parada agora é o seguinte: LORENA FOI CONVIDADA? Xi! VAI ROLAR TRETA! E pior, você ainda avisou que o capítulo está dividido em dois... ENTÃO FUDEU! Vais ter que postar um na terça e outro na quinta. SÓ LAMENTO! E esse final do Lucas sendo quem ele não é, é que me deixa mais puta ainda. Por que não manda mensagem? Não! Tens que ficar puto só porque não foi atendido, parecendo uma criança rejeitada... Aff! Do resto tá de boa, e vou ver se aguento até terça-feira. hahahaha

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  8. Esse alguém podia aparecer e sumir logo né rsrsrs.

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  9. Gabi,pelo amor de Deus
    Duas postagens só na semana não,pelo menos três,por favor
    Terça,quinta e sábado

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  10. Ah sua linda ! Que capítulo maravilhoso

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  11. Sua forma de escrever me encanta ! Quando eu crescer quero escrever igual a ti ����

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  12. Você por acaso quer matar suas leitoras do coração ? Haha

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  13. Nossa sem palavras para você ! Cada dia se superando e nos surpreendendo

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  14. E essa curiosidade que não estou sabendo lindar ?

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