Lucas: Bom dia, linda! - ele foi o primeiro a me ver, chamando a atenção de todos á mim após isso.
Nina: Bom dia! - sorri pra ele, enquanto ia até a cadeira ao seu lado - Bom dia, gente! - falei com os pais dele assim que sentei, vendo-os logo me responder de maneira simpática.
Paulim: Parece até que cê tá na nossa casa e não o contrário, né? Acorda com a gente assim tudo na mesa - ri da forma que ele falou
Lucas: Sua mãe saiu pra trabalhar e deixou essa mesa preparadinha pra gente, acredita?
Nina: Toda fofa ela, né? - falei pegando o café para me servir e aproveitando para percorrer os olhos sobre a mesa que estava, realmente, muito bem arrumadinha, com direito a dois jarrinhos de flores para decorar e tudo - Ela saiu cedo, né? São... oito e quarenta ainda - disse checando o horário na tela do meu celular.
Karina: Ela saiu acho que era umas oito horas... Mas deve ter acordado bem mais cedo, porque eu levantei uns dez minutinhos antes dela sair e já estava tudo prontinho assim.
Lucas: Só a minha mãe que viu ela por aí ainda - ele acabou explicando a explicação da mãe.
Nina: Ah, então com certeza! Ela tinha audiência hoje também... Agora só volta mais tarde.
Lucas: Vô ficar aqui é esperando ela voltar só pra vê-la naquelas roupinhas formais, acho a coisa mais bonita do mundo!
Karina: Nossa, ela tava linda mesmo! Eu ia comentar disso agora - falou rindo, como se o filho pudesse ter lido o pensamento dela.
Nina: Quando eu era menor, meu sonho era trabalhar com alguma coisa que eu pudesse usar também... É elegante demais!
E dali, esse foi o nosso assunto da maior parte do café da manhã - quanto á profissões e aspirações infantis. Hoje, os pais do Lucas já pareciam bem mais a vontade lá em casa e aquilo foi bom até para o clima da convivência, que parecia ainda mais leve do que em qualquer momento antes. O café da manhã se estendeu bastante, mesmo depois de já termos ficado satisfeitos no sentido de comida, e nós ao levantarmos apenas tiramos a louça suja - deixando o restante disposto a mesa para o Leandro fazer a sua refeição assim que se levantasse. O Paulinho se ajeitou lá no sofá e eu o entreguei o controle da televisão para que ele se sentisse mais a vontade, tendo logo a Karina se sentando ao seu lado para ver se conseguiam achar algo para assistirem juntos. Lucas, quem me deu a sugestão de já ligar pra minha irmã pra saber o que ela iria precisar de nós hoje, foi até o banheiro e eu passei para o quarto afim de pegar meu carregador e realmente fazer a ligação pra Babi.
Ir buscar o meu carregador, que estava sobre a pequena mesa que tinha no meu quarto, me fez reparar algo que eu não tinha visto assim que havia acordado: sobre ela, havia um pequeno envelope branco - como aqueles de convites infantis -, mas que ligou a minha curiosidade porque eu sabia que aquilo nunca tinha estado ali antes. Tomei a liberdade de abrir e me surpreendi, com um sorriso que logo denunciou esse sentimento, quando vi que lá dentro tinha um pequeno papel e uma foto minha e do Lucas. Era um tanto quanto óbvio que aquilo era obra dele e sem tirar o sorriso do rosto, li as poucas palavras que cabiam naquela folha.
"Ontem, vindo pra cá, avistei alguns trevos de quatro folhas.
Gosto de encontrá-los, é como se eles tivessem me escolhido - me sinto sortudo e protegido por isso.
Mas sei que é uma coisa preciosa do tipo raro de encontrar pelo caminho.
Assim como você.
Nesse dia quatro, obrigado por ser a quatro meses meu trevo de quatro folhas."
Os meus olhos brilharam e ao chegar na última letra do bilhete, estava consciente que poderia ler aquelas palavras pelo resto da minha vida sem me cansar delas. Lucas tinha uma sensibilidade absurda para escrever e tudo aquilo me encantava - de um jeito sempre surpreendente e cada vez mais bonito. Ele gostava do simples tanto quanto eu e enquanto observava a nossa foto que ele havia colocado ali também, eu me admirava sobre como é bom tê-lo comigo. Como a metáfora do trevo de quatro folhas, é sorte e raro; ter o Lucas é como ser escolhida para guardar alguém tão incrível.
Lucas: Achei que cê ia demorar mais a achar isso... - a voz dele fez presente lá no quarto e só então eu percebi que ele estava lá dentro, mas eu mal tinha o ouvido entrar.
Nina: Que coisa linda é essa? - falei me virando para ele, ainda encantada com a surpresa do dia - Eu estou falando sério, em cada coisa que tu me faz, eu percebo que eu nunca vou ter capacidade de retribuir.
Lucas: E nem vai precisar... - disse já bem pertinho de mim e em fração de segundos, senti suas mãos abraçando a minha cintura - Quatro meses, tá vendo só?
Nina: E cada dia que passa eu tenho certeza que ainda virão muito mais - sorrimos um pro outro quase involuntariamente e pendurei os meus braços em volta do seu pescoço, permitindo que nós nos observássemos um pouco mais antes de começar um beijo.
Foi um gesto leve, calmo, que expressava todo o sentimento que transbordava entre nós e até o seu final, não teve nada de desespero; fomos parando em vontade única, concedendo selinhos um ao outro até soltarmos sorrisos por aquela própria situação. Quando nossos lábios se separaram, aproveitamos ainda da proximidade para nos abraçar e isso sempre foi algo que fez a diferença entre nós: a segurança que um trazia ao outro como forma de abrigo. Dentro daqueles braços, eu me sentia em casa e esperava que Lucas me visse assim também. Sempre que estávamos assim, eu obtinha a certeza absoluta do sentido de raridade que ele sempre costumava me dizer.
Lucas: Eu vim aqui te mostrar outra coisa... - ele falou assim que nós fomos nos separando.
Nina: Ah é? O quê? - perguntei já sem conter a curiosidade.
Lucas: O Gshow colocou uma entrevista comigo no ar...
Nina: Cadê? É aquela que tu disse sobre o fim de Malhação, voltar a agenda de shows direitinho e tudo mais?
Lucas: Uhum, tá aberta aqui...
Nina: Pera aí que eu vou ver, deixa eu só conectar meu celular aqui que eu ainda não consegui fazer isso - disse meio rindo, colocando o celular pra carregar e guardando o bilhetinho lindo do Lucas pra mim - Vai, me dá pra eu ver - falei indo me sentar na cama, junto com ele, que me entregou o celular.
O título da matéria aberta era Com o fim de Malhação, Lucas Lucco fala sobre a volta da carreira musical e reflete sobre o tempo no Rio de Janeiro e me apressei em passar pela foto dele que tinha lá, indo diretamente ao primeiro parágrafo. Ele esperou em silêncio que eu lesse tudo o que estava escrito, mas eu descobri a real intenção dele em me mostrar aquilo quando cheguei ao último parágrafo:
Além disso, cantor respondeu sobre quem seria a sua nova paixão. Recentemente, por se declarar apaixonado em algumas entrevistas, foi impossível que não gerassem rumores de quem seria a dona do coração do sertanejo. E assim, o nome mais cotado para isso foi a modelo Nina Barsanti, ex do surfista falecido Rafael Daher, e de quem Lucco se aproximou bastante durante a sua estadia no Rio. No entanto, ele foi sucinto em sua resposta: "Nina é a minha melhor amiga", entregou o cantor com um sorriso inegável no rosto.
Acabei sorrindo só por ler o "sorriso inegável no rosto" e me surpreendi não pelo Lucas ter colocado que eu era melhor amiga dele, mas sim por ter sido mencionada e ele não se esquivado - como estava fazendo nos últimos tempos, todas as vezes que alguém queria descobrir se era eu ou não a nova paixão dele.
Nina: Meu nome foi parar até no Gshow, é isso mesmo? - falei meio rindo, entregando o celular para ele.
Lucas: Pois é, cada vez menos eu tenho pra onde escapar do cê
Nina: É bom que tu nem queira escapar de mim, tá? Já te disse que agora não tem mais volta, essa melhor amiga aqui tu vai ter que aguentar pra sempre - falei fazendo referência ao modo que ele me nomeou na entrevista e o vi soltar um risinho a ponto de tombar um pouco da cabeça pra trás.
Lucas: Cê vai ficar cismada com isso? Não, né?
Nina: Não mesmo - respondi sincera - Gosto de saber que tu me considera sua ou uma das suas melhores amigas. E no mais, estava preferindo focar no sorriso inegável que o redator fez questão de colocar na notícia
Lucas: Filha da puta me entregando, né? - gargalhamos, inevitavelmente.
Nina: Tu que não sabe disfarçar, fazer o quê? - falei ainda recuperando o ar, mas antes que ele pudesse me responder alguma coisa, vimos a Karina chegar devagar no batente da porta - que estava aberta.
Karina: Posso incomodar cês dois um pouquinho? - ela falou do jeitinho meigo que sabia ser
Lucas: Num incomoda nada né, mãe?
Nina: Entra, pode entrar - falei fazendo referência a ela que ainda estava parada na porta e assim ela fez, vindo em nossa direção na cama.
Karina: Acho que eu e o Paulinho vamos dar uma volta na praia, aproveitar que hoje está um solzinho... Cês num querem ir não?
Lucas: Por mim, acho até uma boa! O que cê acha? - falou virando pra mim, a me encarar.
Nina: Nossa, por mim também. Eu quase não tenho tempo de ir nessa praia quando venho aqui, vai ser uma ótima pra falar a verdade - disse soltando um risinho eles me acompanharam.
Karina: Ah que bom, então! Vou acordar o Leandro também pra irmos todos juntos!
Lucas: Deixa eu acordo ele, mãe
Karina: Lucas... - ela o interrompeu, até meio receosa, porque sabia que ele ia zoar o irmão.
Lucas: Tô te ajudando, ô mãe - falou rindo, provavelmente cheia de ideias na cabeça - Vamo Nina, vem comigo pra gente ir lá acordar aquele maluco
Karina: Ai meu Deus, ele vai acordar já no mau humor
Lucas: Duvido, passa rápido - falou rindo e causando isso em mim, me fazendo levantar junto com ele e acabou que saímos nós três juntos do quarto - Segura meu celular aí, vai gravando pro snap - disse me entregando o próprio aparelho.
Karina: Lucas, que que cê vai aprontar?
Lucas: Só um sustinho, relaxa, mãe - falou quando a gente já estava em frente a porta do quarto de hóspedes.
Karina: Tenha modos meu filho, por favor - falou nos fazendo rir, já saindo dali para não ver o que o filho ia aprontar, enquanto nós dois entramos no quarto de hóspedes.
Lucas se certificou que o Snapchat estava aberto, enquanto eu observava o Leandro - que dormia tão tranquilamente - já com pena pelo susto que levaria. Mais uma certeza que eu poderia levar pra vida é que ser namorada do Lucas é realmente muito melhor do que ter vindo a sua irmã.
Lucas: Lá vou, hein? - falou olhando pra mim, falando até baixinho, já perto da cama com o seu melhor sorriso infantil. Até ri um pouco, balançando a cabeça negativamente, mas estava com o celular á posto como ele pediu.
Foram segundos para que eu começasse a gravar e o Lucas acordasse o Leandro num susto que ele chegou a tremer na cama. Lucas não somente se deitou, como quem se joga, em cima dele, como também começou a cantar altíssimo perto do irmão que estava praticamente imóvel.
Lucas: Vamos a la playa, ô ô ô ô - cantava e se mexia ainda sobre o irmão, rindo feito uma criança como quando consegue um doce
Leandro: Sai da Lucas - a voz rouca dele conseguiu aparecer, tentando se debater embaixo do irmão.
Lucas: Então responde comigo: Vamos a la playa - disse já se levantando e antes de qualquer resposta, de pé ao lado da cama, dançou - Ô ô ô ô
Nina: Meu Deus, que bosta! - falei assim que parei de mexer no SnapChat.
Leandro: Me admira cê estar aí - falou pra mim, parecendo que não estava nos melhores humores mesmo e passando a mão sobre o rosto.
Nina: Desculpa, mas a culpa é total do seu irmão que me arrastou pra ser cúmplice
Leandro: É um viadinho mesmo - falou se sentando na cama, fazendo eu e o Lucas gargalharmos - E que porra de música é essa que cê decidiu me acordar? - disse olhando pro irmão, franzindo a testa.
Lucas: Pra entrar no clima. Cê acha que é só te acordar? Claro que não, tem que ter todo um contexto - vi o Leandro revirar os olhos e me segurei bastante pra não rir - É sério, mlk, bora pra praia! Vamo todo mundo!
Leandro: Agora?
Lucas: É, pô!
Leandro: Esse mlk tá falando sério? - ele virou pra mim, reafirmando a pergunta
Nina: Tá sim, sua mãe que chamou a gente pra ir! Aí tomas teu café que tá lá na mesa ainda, se arruma também e a gente vai.
Leandro: Eu vô, porque só isso aí memo pra arrumar meu humor - ele disse apoiando a mão nos joelhos e se levantando, ouvindo o Lucas rir.
Lucas: Teve que perguntar a Nina pra acreditar no teu irmão né, ô mlk?! - falou chamando atenção do irmão
Leandro: Claro, como é que eu vou confiar no zero a esquerda que me acorda no susto? - acabei rindo deles dois e o Leandro logo voltou a atenção dele pra mim - Tua sorte é que ele é teu namorado e não teu irmão, viu?
Nina: Pensei nisso entrando nesse quarto - respondi rindo por realmente ter tido esse pensamento.
Lucas: Eta porra! Vamo sair Nina, antes que cês comecem um complô pra falar mal de mim - disse vindo em minha direção e apoiando uma de suas mãos em meu ombro - Inclusive, bom dia viu, mano?
Leandro: Já tô querendo te xingar, cê fica perturbando meu juízo memo - ele respondeu causando gargalhadas em nós, dali saindo nós três: eu e Lucas para irmos ao quarto, nos arrumarmos, e o Leandro para ir ao banheiro.
Karina: Lucas, que que cê vai aprontar?
Lucas: Só um sustinho, relaxa, mãe - falou quando a gente já estava em frente a porta do quarto de hóspedes.
Karina: Tenha modos meu filho, por favor - falou nos fazendo rir, já saindo dali para não ver o que o filho ia aprontar, enquanto nós dois entramos no quarto de hóspedes.
Lucas se certificou que o Snapchat estava aberto, enquanto eu observava o Leandro - que dormia tão tranquilamente - já com pena pelo susto que levaria. Mais uma certeza que eu poderia levar pra vida é que ser namorada do Lucas é realmente muito melhor do que ter vindo a sua irmã.
Lucas: Lá vou, hein? - falou olhando pra mim, falando até baixinho, já perto da cama com o seu melhor sorriso infantil. Até ri um pouco, balançando a cabeça negativamente, mas estava com o celular á posto como ele pediu.
Foram segundos para que eu começasse a gravar e o Lucas acordasse o Leandro num susto que ele chegou a tremer na cama. Lucas não somente se deitou, como quem se joga, em cima dele, como também começou a cantar altíssimo perto do irmão que estava praticamente imóvel.
Lucas: Vamos a la playa, ô ô ô ô - cantava e se mexia ainda sobre o irmão, rindo feito uma criança como quando consegue um doce
Leandro: Sai da Lucas - a voz rouca dele conseguiu aparecer, tentando se debater embaixo do irmão.
Lucas: Então responde comigo: Vamos a la playa - disse já se levantando e antes de qualquer resposta, de pé ao lado da cama, dançou - Ô ô ô ô
Nina: Meu Deus, que bosta! - falei assim que parei de mexer no SnapChat.
Leandro: Me admira cê estar aí - falou pra mim, parecendo que não estava nos melhores humores mesmo e passando a mão sobre o rosto.
Nina: Desculpa, mas a culpa é total do seu irmão que me arrastou pra ser cúmplice
Leandro: É um viadinho mesmo - falou se sentando na cama, fazendo eu e o Lucas gargalharmos - E que porra de música é essa que cê decidiu me acordar? - disse olhando pro irmão, franzindo a testa.
Lucas: Pra entrar no clima. Cê acha que é só te acordar? Claro que não, tem que ter todo um contexto - vi o Leandro revirar os olhos e me segurei bastante pra não rir - É sério, mlk, bora pra praia! Vamo todo mundo!
Leandro: Agora?
Lucas: É, pô!
Leandro: Esse mlk tá falando sério? - ele virou pra mim, reafirmando a pergunta
Nina: Tá sim, sua mãe que chamou a gente pra ir! Aí tomas teu café que tá lá na mesa ainda, se arruma também e a gente vai.
Leandro: Eu vô, porque só isso aí memo pra arrumar meu humor - ele disse apoiando a mão nos joelhos e se levantando, ouvindo o Lucas rir.
Lucas: Teve que perguntar a Nina pra acreditar no teu irmão né, ô mlk?! - falou chamando atenção do irmão
Leandro: Claro, como é que eu vou confiar no zero a esquerda que me acorda no susto? - acabei rindo deles dois e o Leandro logo voltou a atenção dele pra mim - Tua sorte é que ele é teu namorado e não teu irmão, viu?
Nina: Pensei nisso entrando nesse quarto - respondi rindo por realmente ter tido esse pensamento.
Lucas: Eta porra! Vamo sair Nina, antes que cês comecem um complô pra falar mal de mim - disse vindo em minha direção e apoiando uma de suas mãos em meu ombro - Inclusive, bom dia viu, mano?
Leandro: Já tô querendo te xingar, cê fica perturbando meu juízo memo - ele respondeu causando gargalhadas em nós, dali saindo nós três: eu e Lucas para irmos ao quarto, nos arrumarmos, e o Leandro para ir ao banheiro.
[...]
Nina: OFF
Lucas: ON
Passei um bom tempo da manhã na praia junto aos meus pais, meu irmão e a Nina e nem eu mesmo poderia imaginar que seria tão bom despender desse tempo com eles. É tão incrível ver o modo que a Nina está se sentindo a vontade perto da minha mãe, ri leve sobre o senso de humor do meu irmão e entra em qualquer assunto facilmente com o meu pai. Nem nos meus melhores sonhos, eu poderia imaginar que tudo daria tão certo assim - como se já tivesse nascido para ser encaixado. Aproveitamos bastante o calorzinho que fez na cidade e a praia Central, que nunca deixava de estar cheia, a ponto de só querermos ir embora na hora do almoço. Como a Nina havia falado com a Dani e ela só voltaria para casa no final da tarde, mais uma vez decidimos almoçar na rua antes de voltar pro apartamento.
Outra pessoa que ela estava em contato era com a Babi, que conseguia estar louca apenas com um pequeno churrasco que ia acontecer na casa dela. Por isso, eu combinei com a Nina que nós apenas tomaríamos banho, daríamos uma descansada e no meiado da tarde, iríamos para a casa da Babi ver sobre algo que ela estava precisando. Assim foi feito: Depois de umas quatro horas, como ela estava sozinha, nós a ajudamos a arrumar um pouco da casa e a Nina até auxiliou em alguns pratos do pequeno jantar que teria para acompanhar o churrasco, enquanto minha família ficou no apartamento com a Dani, que chegou logo após as 14:15.
Jayme foi outro que, surpreendentemente, conseguiu chegar poucos minutos depois das 17:00 e com ele lá para acalmar um pouco a esposa, eu e a Nina conseguimos voltar pra casa mais tranquilos e também para podermos nos arrumar - já que ela tinha marcado com as pessoas que lá estariam por volta das 19:00. Ao chegarmos no apartamento, me vi satisfeito mais uma vez em perceber como a minha família tinha se dado bem com a Dani. Ela e minha mãe tinham ido a padaria juntas e quando entramos, vimos elas duas mais o meu pai sentados á mesa comendo e cheios de papos. Para completar, descobrimos que Leandro estava no banho, mas anteriormente á isso, tinha ido conhecer o quartinho de yoga da Dani e havia sido mais um a sair de lá encantado. Ficamos um pouco juntos em volta da mesa - embora eu e a Nina não estivéssemos comendo por nada, por já termos beliscado algumas coisas lá com a Babi -, mas eu verdadeiramente não poderia me sentir melhor: Meu relacionamento com a Nina, mesmo com todas as coisas pelo caminho, dava certo em seu amplo sentido. E isso era maravilhoso!
Após certas preguiças e enrolações na hora de nos arrumarmos, finalmente conseguimos chegar a casa da Babi e do Jayme por volta das 19:20. A Nina quem veio dirigindo desta vez e eu confesso que estava um pouco ansioso para saber o que a minha família acharia deles dois, afinal, faltava-os conhecer. A Babi e o Jayme acabaram furando o jantar ontem mesmo na casa da Dani e acabou que o nosso dia terminou em pizza - com eles me convencendo a sair da minha linha, mais uma vez.
Babi: Graças a Deus que vocês chegaram, né? Estão atrasadíssimos - falou logo que abriu o portão da sua casa, recheada no drama como sempre.
Daniela: Não começa me fazendo passar vergonha, Babi - disse em tom de brincadeira, fazendo todos nós rirmos.
Babi: Que absurdo, mãe, parece o Jayme falando - disse rindo - Mas eu não vou fazer vergonha, inclusive, entrem que eu quero cumprimentar a família do Lucas - falou dando espaço para que nós adentrássemos a casa dela e fechou o portão com certa pressa para se virar a nós novamente - Cunhado, tu falou á eles que eu não sou mal educada? Me desculpem não ter ido jantar ontem, eu juro que estava louca pra conhecê-los.
Lucas: Eles já tão cientes que cê é gente boa, fica tranquila - respondi rindo e sempre animado com essa ideia de vez ou outra a Babi me chamar de cunhado - Olha só, Babi, essa é a minha mãe, Karina - ela foi cumprimentar a minha mãe num abraço caloroso.
Karina: Prazer em conhecê-la, querida! Obrigada pelo convite de vir até a sua casa!
Babi: O prazer é meu, eu juro! Achei essa oportunidade ótima de nos conhecermos! E olha, ainda bem que eu faço meditação de amor próprio, porque senão a minha auto estima ia cair uns mil lances agora em te conhecer, viu? - falou nos fazendo gargalhar com aquele jeito Babi de ser.
Nina: Essa é a minha irmã, tá bom pra vocês, não? - Nina disse rindo e a Babi tentou cerrar os olhos pra ela, tornando a cena ainda mais engraçada.
Paulim: Cês num tem nem pra onde fugir, dá nem pra negar.
Leandro: Não mesmo! Como é que faz duas filhas iguais e diferentes assim, Dani? - ele questionou essa similaridade confusa que a Babi e a Nina tinham.
Daniela: Essa é a pergunta que todo mundo me faz - ela respondeu rindo.
Lucas: Mas ó aí, esses dois são meu pai e meu irmão... Paulinho e Leandro - apontei logo para apresentar e eles se cumprimentaram também naquele mesmo nível de simpatia.
Babi: Vem gente, vamos lá pra trás pra vocês conhecerem o Jayme e a família dele tá aí também, chegaram quase juntos.
A Dani ainda respondeu alguma coisa sobre estar com saudade deles, mas desse modo fomos seguindo a Babi pelo pequeno gramado que tinha na frente da casa deles e num corredor lateral chegamos á varanda da parte de trás da casa - onde abrigava uma churrasqueira, algumas mesas dispostas e realmente algumas pessoas já ali estavam.
Jayme: Opa, até que enfim! - ele voltou sua atenção a nós numa voz animada assim que nos viu e foi outro a nos saudar como se tivéssemos muito atrasados - Caramba, que bom que vocês vieram mesmo! - falou com seu olhar mais específico a mim e a minha família, me deixando ainda mais a vontade com todo aquele acolhimento deles.
Nina: Esse é o guri que mais sente a minha falta, vocês tão vendo a atenção pra mim, né?
Jayme: Ôh Nina, sabes que eu não te troco por nada - disse respondendo ao drama dela, passando o braço em seus ombros e a trazendo para um abraço de lado.
Babi: Lucas, corre pra apresentar a sua família antes que eles dois comecem com esse mel - ela disse revirando os olhos, fazendo todos nós gargalharmos.
Ainda sim, fiz o que a Babi tinha pedido, apresentando meus pais e o meu irmão ao Jayme e depois deixando-o terminar de colocar algumas coisas na churrasqueira para nos acomodarmos em algum lugar daquelas mesas. No entanto, apenas as mulheres deixaram a bolsa e a Nina nos chamou para apresentar a família do Jayme que estava ali e dois casais de amigos deles, parecendo que se conheciam há um bom tempo. Citar mais uma vez o orgulho de ouvir a Nina me mostrar como seu namorado, assim como chamava de sogros os meus pais e cunhado o meu irmão nunca era demais. As pessoas que estavam ali mostravam-se claramente felizes por isso e depois, enfim, conseguimos nos acomodar na mesa que havíamos deixados as próprias coisas.
Nina: Sabes o que me lembrei? - ela falou enquanto botava a sua mão sobre a minha perna, iniciando uma conversa paralela entre nós, ainda que o restante da mesa estivesse animado em outro assunto.
Lucas: O quê?
Nina: Da carne de Sol que o Jayme sempre fala que vai fazer pra ti.
Lucas: Meu Deus, se ele fizer isso hoje, eu tô ferrado. Ontem cês já foderam meu batalhão com aquela pizza pra janta - a vi gargalhar na minha frente
Nina: Nunca se ouviu que enquanto namora, é muito difícil se manter na dieta?
Lucas: Nina, eu esperava mais do cê, viu? - ela continuou rindo e dessa vez foi difícil aguentar. Aquilo era contagiante demais!
Nina: Vou lá falar com ele, rapidinho... - ela disse já se levantando e ainda selou meus lábios rapidamente, saindo da mesa e me deixando ali ainda balançando a cabeça negativamente e sorrindo ao pensar nela. Mais uma das coisas inevitáveis.
Voltei a atenção ao assunto da mesa, que acabou atraindo a minha atenção pelo Leandro estar falando da junção de nossos shows que estamos fazendo, mas pouco depois ela foi raptada pela voz da Babi que me chamava de lá por perto da churrasqueira.
Babi: Vem Lucas, vem cá! - ouvi a sua insistência e me virei um pouco pra olhá-la.
Lucas: Se for pra comer, eu vô fugir, viu? - respondi rindo e vi além dela, Jayme e Nina me acompanhar.
Babi: É pra tirar foto também, vem, vem logo! - ela disse apressada e eu arrastei a cadeira pra me levantar, logo ouvindo a voz do meu irmão.
Leandro: Vô te seguir pra aproveitar e saber onde é o banheiro - ele falou já se levantando junto comigo
Lucas: Também num sei não, mas a Babi ajuda a gente - respondi rindo e ele veio comigo até perto de onde estava a Nina, o Jayme e a Babi - Chegô o artista, fala aí o que cês querem
Nina: Ah pronto, vocês deram moral pra ele, tá vendo só? - disse apontando o indicador pro Jayme e pra Babi, nos fazendo rir.
Leandro: Eu só quero a moral de saber onde é o banheiro, galera - meu irmão se expressou, nos levando aos risos.
Babi: Vou te levar lá, rapidinho, Leandro! Mas tu não saia daí que eu quero uma foto também, casalzinho - falou rindo pra mim e depois intercalando o olhar pra Nina.
Leandro: Quer que eu tire a foto do cês? Sô uma vela da hora, pô, sirvo como fotógrafo as vezes - rimos do senso de humor do meu irmão e a Babi pareceu gostar da ideia.
Babi: Por favor então! Tá com celular aí?
Jayme: Ela chama pra tirar foto e não traz o dela, é maravilhosa mesmo essa guria
Babi: Garoto - ela semicerrou os olhos pro Jayme, nos levando a gargalhadas.
Nina: Meu celular tá aqui, toma aqui, Leandro - falei tirando o aparelho do bolso e desbloqueando a tela para entregá-lo.
Ficamos arrumados lá para tirar uma foto, com direito a inverter a posição dos casais, e o Leandro sinalizou depois de bater duas fotos para que pudéssemos escolher ao menos uma que ficasse boa.
Jayme: Vai lá levar o guri no banheiro, porque ele tem que tá vivo pra daqui a pouco pegar essa carnezinha aqui, ó - falou apontando pra brasa, mas em referência ao Leandro
Leandro: Opa, aí sim, hein, Jayme!
Babi: Vamo, vamos lá que eu vou te mostrar onde fica - disse apoiando uma das mãos nas costas do Leandro, o guiando para alguma lugar, enquanto nos deixavam ali.
Lucas: Cê colocou a carne de Sol memo aí? - perguntei encarando a churrasqueira.
Jayme: Coloquei, tá aqui - disse apontando - Na brasa fica irresistível, tu vais ver só
Nina: Ele já tá sofrendo por antecedência - ela respondeu, nos fazendo rir.
Jayme: Vale a pena, vai por mim - disse e logo prosseguiu - Babi ligou esse som na rádio num sei pra quê, vou é colocar algo que role as músicas direto, pô
Nina: Bem melhor, né? Ia falar isso com ela também!
Jayme: Eu falo que ela é doida, vocês veem como ela fica ofendida, né? - ri e a Nina acompanhou - Vou colocar pra tocar o guri mais foda do mundo da música, então vocês por favor, respeitem
Lucas: Pegou um cd meu aí, Jayme?
Jayme: Tás quase lá, mlk, quase lá - gargalhamos, inevitavelmente, juntos.
Enquanto ele foi ligar uma playlist do Jason Mraz - um cara que a Nina já tinha me dito, certa vez, o quanto o Jayme gostava -, nós voltamos a mesa, mas logo nos tornamos foco do assunto pela Dani ansiar em querer ver a foto que tínhamos batido a pouco.
Daniela: Vocês tiraram uma foto linda ali, né? Tá aí?
Nina: Aham, tá aqui no meu celular - ela respondeu se sentando na cadeira ao meu lado - Vou mostrar pra ti - ela disse puxando o celular do bolso e logo abrindo na galeria, enquanto eu acompanhava tudo com os olhos.
Lucas: Nossa, ficou boa mesmo! - não me aguentei em exclamar assim que ela tornou-a a grande na tela.
Nina: Sim, ficou demais! - ela virou um pouco do rosto pra me olhar, porém logo levou a atenção á mãe - Olha aqui!
Daniela: Ah, que coisa linda! - ela pegou o aparelho das mãos de Nina e mostrou também ao meus pais, que sorriram logo em ver a foto.
Karina: Ficou muito boa mesmo, postem! Estão super bem!
Nina: Acho que eu vou postar mesmo... - ela disse bem mais leve quanto a esses assuntos, recebendo o celular de volta.
Ficou em silêncio algum tempo enquanto mexia no aparelho e eu aproveitei para pegar o meu celular, olhando as notificações e no fim também com uma expectativa de atualizar o Instagram e ver que ela realmente tinha feito isso. Em poucos segundos depois, vi sua nova postagem pelo feed e ainda percebi que ela tinha usado na legenda a música que estava rolando no ambiente agora.
Nina: Esse é o guri que mais sente a minha falta, vocês tão vendo a atenção pra mim, né?
Jayme: Ôh Nina, sabes que eu não te troco por nada - disse respondendo ao drama dela, passando o braço em seus ombros e a trazendo para um abraço de lado.
Babi: Lucas, corre pra apresentar a sua família antes que eles dois comecem com esse mel - ela disse revirando os olhos, fazendo todos nós gargalharmos.
Ainda sim, fiz o que a Babi tinha pedido, apresentando meus pais e o meu irmão ao Jayme e depois deixando-o terminar de colocar algumas coisas na churrasqueira para nos acomodarmos em algum lugar daquelas mesas. No entanto, apenas as mulheres deixaram a bolsa e a Nina nos chamou para apresentar a família do Jayme que estava ali e dois casais de amigos deles, parecendo que se conheciam há um bom tempo. Citar mais uma vez o orgulho de ouvir a Nina me mostrar como seu namorado, assim como chamava de sogros os meus pais e cunhado o meu irmão nunca era demais. As pessoas que estavam ali mostravam-se claramente felizes por isso e depois, enfim, conseguimos nos acomodar na mesa que havíamos deixados as próprias coisas.
Nina: Sabes o que me lembrei? - ela falou enquanto botava a sua mão sobre a minha perna, iniciando uma conversa paralela entre nós, ainda que o restante da mesa estivesse animado em outro assunto.
Lucas: O quê?
Nina: Da carne de Sol que o Jayme sempre fala que vai fazer pra ti.
Lucas: Meu Deus, se ele fizer isso hoje, eu tô ferrado. Ontem cês já foderam meu batalhão com aquela pizza pra janta - a vi gargalhar na minha frente
Nina: Nunca se ouviu que enquanto namora, é muito difícil se manter na dieta?
Lucas: Nina, eu esperava mais do cê, viu? - ela continuou rindo e dessa vez foi difícil aguentar. Aquilo era contagiante demais!
Nina: Vou lá falar com ele, rapidinho... - ela disse já se levantando e ainda selou meus lábios rapidamente, saindo da mesa e me deixando ali ainda balançando a cabeça negativamente e sorrindo ao pensar nela. Mais uma das coisas inevitáveis.
Voltei a atenção ao assunto da mesa, que acabou atraindo a minha atenção pelo Leandro estar falando da junção de nossos shows que estamos fazendo, mas pouco depois ela foi raptada pela voz da Babi que me chamava de lá por perto da churrasqueira.
Babi: Vem Lucas, vem cá! - ouvi a sua insistência e me virei um pouco pra olhá-la.
Lucas: Se for pra comer, eu vô fugir, viu? - respondi rindo e vi além dela, Jayme e Nina me acompanhar.
Babi: É pra tirar foto também, vem, vem logo! - ela disse apressada e eu arrastei a cadeira pra me levantar, logo ouvindo a voz do meu irmão.
Leandro: Vô te seguir pra aproveitar e saber onde é o banheiro - ele falou já se levantando junto comigo
Lucas: Também num sei não, mas a Babi ajuda a gente - respondi rindo e ele veio comigo até perto de onde estava a Nina, o Jayme e a Babi - Chegô o artista, fala aí o que cês querem
Nina: Ah pronto, vocês deram moral pra ele, tá vendo só? - disse apontando o indicador pro Jayme e pra Babi, nos fazendo rir.
Leandro: Eu só quero a moral de saber onde é o banheiro, galera - meu irmão se expressou, nos levando aos risos.
Babi: Vou te levar lá, rapidinho, Leandro! Mas tu não saia daí que eu quero uma foto também, casalzinho - falou rindo pra mim e depois intercalando o olhar pra Nina.
Leandro: Quer que eu tire a foto do cês? Sô uma vela da hora, pô, sirvo como fotógrafo as vezes - rimos do senso de humor do meu irmão e a Babi pareceu gostar da ideia.
Babi: Por favor então! Tá com celular aí?
Jayme: Ela chama pra tirar foto e não traz o dela, é maravilhosa mesmo essa guria
Babi: Garoto - ela semicerrou os olhos pro Jayme, nos levando a gargalhadas.
Nina: Meu celular tá aqui, toma aqui, Leandro - falei tirando o aparelho do bolso e desbloqueando a tela para entregá-lo.
Ficamos arrumados lá para tirar uma foto, com direito a inverter a posição dos casais, e o Leandro sinalizou depois de bater duas fotos para que pudéssemos escolher ao menos uma que ficasse boa.
Jayme: Vai lá levar o guri no banheiro, porque ele tem que tá vivo pra daqui a pouco pegar essa carnezinha aqui, ó - falou apontando pra brasa, mas em referência ao Leandro
Leandro: Opa, aí sim, hein, Jayme!
Babi: Vamo, vamos lá que eu vou te mostrar onde fica - disse apoiando uma das mãos nas costas do Leandro, o guiando para alguma lugar, enquanto nos deixavam ali.
Lucas: Cê colocou a carne de Sol memo aí? - perguntei encarando a churrasqueira.
Jayme: Coloquei, tá aqui - disse apontando - Na brasa fica irresistível, tu vais ver só
Nina: Ele já tá sofrendo por antecedência - ela respondeu, nos fazendo rir.
Jayme: Vale a pena, vai por mim - disse e logo prosseguiu - Babi ligou esse som na rádio num sei pra quê, vou é colocar algo que role as músicas direto, pô
Nina: Bem melhor, né? Ia falar isso com ela também!
Jayme: Eu falo que ela é doida, vocês veem como ela fica ofendida, né? - ri e a Nina acompanhou - Vou colocar pra tocar o guri mais foda do mundo da música, então vocês por favor, respeitem
Lucas: Pegou um cd meu aí, Jayme?
Jayme: Tás quase lá, mlk, quase lá - gargalhamos, inevitavelmente, juntos.
Enquanto ele foi ligar uma playlist do Jason Mraz - um cara que a Nina já tinha me dito, certa vez, o quanto o Jayme gostava -, nós voltamos a mesa, mas logo nos tornamos foco do assunto pela Dani ansiar em querer ver a foto que tínhamos batido a pouco.
Daniela: Vocês tiraram uma foto linda ali, né? Tá aí?
Nina: Aham, tá aqui no meu celular - ela respondeu se sentando na cadeira ao meu lado - Vou mostrar pra ti - ela disse puxando o celular do bolso e logo abrindo na galeria, enquanto eu acompanhava tudo com os olhos.
Lucas: Nossa, ficou boa mesmo! - não me aguentei em exclamar assim que ela tornou-a a grande na tela.
Nina: Sim, ficou demais! - ela virou um pouco do rosto pra me olhar, porém logo levou a atenção á mãe - Olha aqui!
Daniela: Ah, que coisa linda! - ela pegou o aparelho das mãos de Nina e mostrou também ao meus pais, que sorriram logo em ver a foto.
Karina: Ficou muito boa mesmo, postem! Estão super bem!
Nina: Acho que eu vou postar mesmo... - ela disse bem mais leve quanto a esses assuntos, recebendo o celular de volta.
Ficou em silêncio algum tempo enquanto mexia no aparelho e eu aproveitei para pegar o meu celular, olhando as notificações e no fim também com uma expectativa de atualizar o Instagram e ver que ela realmente tinha feito isso. Em poucos segundos depois, vi sua nova postagem pelo feed e ainda percebi que ela tinha usado na legenda a música que estava rolando no ambiente agora.
@ninabarsanti We're just one big family and it's our God-forsaken right to be loved, loved, loved. @jaymesilveira @lucaslucco @babibarsanti
chrismaria Você e o Lucas estão juntos mesmo, né?
chrismaria Você e o Lucas estão juntos mesmo, né?
aoteuladolucco Vejo dois casais risos
relicariolucco A FOTO QUE EU MAIS QUERIA NA VIDA, MEU DEUSSSSSSS
telepatialucco Eles dois nem escondem mais haha e depois vem com papo de "melhor amiga"
gabimarques Você, Lucas, Babi e Jayme = melhor quarteto <3 foto lindaaaaa!!!
surfilipe MUITO AMOR! MAIS AMOR!
karinalucco Lindos!!
annapuente Melhor casal <3 linda família
marcellacastro Não importa o que são... A única coisa que importa é: são lindos!
danibarsanti Amo vocês!!
secretlucco As famílias tudo juntas, eu choro bastante <3
Lucas: Pegou inspiração, é? - falei virando a tela pra ela e fazendo referência a legenda
Nina: Como diz meu cunhado, I'm yours é uma música de respeito
Lucas: Um hino, posso concordar - respondi rindo e ela me acompanhou.
Nina: Ó todo mundo aí no celular - ela falou um pouco mais baixo, fazendo referência aos meus pais e sua mãe que estavam realmente focados nos respectivos aparelhos - Isso é o poder de uma foto boa, eles tão tudo comentando e curtindo... Enquanto você, né? - ela me encarou, como quem brigasse comigo, e era bizarro como conseguia ficar ainda mais fofa ao fazer isso.
Lucas: Tá me dado esporro, dona Nina?
Nina: Mas é claro! Posto uma foto contigo, tem que comentar rápido, tecnologia está aqui pra isso, pra agilizar a vida das pessoas - ela falou me fazendo rir
Lucas: Ó, globalizada ela - falei com um tom de ironia na voz e sua mão logo bateu contra o meu ombro
Nina: Acho que tu é a pessoa memo que me impede de evoluir, viu? Paciência cai pra zero - ela cruzou os braços e eu, rindo, aproveitei para abraçá-la de lado, enchendo seu rosto de beijos e não demorando muito para ela cair na risada.
O Leandro, que depois de ir ao banheiro ainda tinha parado numa conversa com o Jayme, retornou a mesa e isso reacendeu ali também um assunto comum entre nós. Ficamos falando sobre diversas coisas e o próprio Jayme juntou-se a nós, deixando a churrasqueira um pouco na responsabilidade de seu pai para poder conversar um pouco mais. O clima era melhor, impossível e todos nós estávamos nos sentindo em casa, com aquele sentimento de pertencermos a uma única família, ainda que aqui tivessem no mínimo três diferentes. Essa sensação de comodidade fazia uma diferença enorme e me deixava ainda mais confortável ver a minha família se comportar da mesma maneira.
Era difícil até se afastar da mesa por tão bom que estava o clima e animado os assuntos por ali que até então, eu só fiz isso para as vezes que eu estava precisando mesmo ir ao banheiro. No entanto, em uma dessas vezes me surpreendi, pois ao passar pela cozinha - que era o caminho necessário para chegar ou sair do banheiro -, acabei ouvindo uma parte de uma conversa da Babi que estava no celular, distraída o suficiente para nem perceber que eu havia chegado ali.
Babi: ... Eu entendo tu não poder vir e quero realmente acreditar nesse não poder, tudo bem? Porque se a razão for qualquer outra, sabes muito bem que essa sua atitude é ridícula - ela pausava, provavelmente pra ouvir o que falavam lá do outro e instintivamente parei no cômodo, com curiosidade por aquela conversa - Ainda bem que o senhor sabe que somos grandinhas mesmo! Tu também és, já podes parar com isso e reconhecer que o errado dessa história sempre foi o senhor - ela pausou mais uma vez e me vi nervoso com aquela conversa, premeditando quem seria do outro lado apenas por aquelas falas - Tá, tá, nós não iremos discutir por isso. Vamos marcar outro dia pra vir aqui, ok? Quero que conheça a minha casa... - nesse exato momento ela se virou e conseguiu me enxergar ali, mudando a feição para certo espanto e se apressando ainda mais para desligar aquela chamada ao perceber que eu permanecia no cômodo mesmo depois de ser flagrado.
Lucas: Babi... - eu comecei logo que ela abaixou o celular, finalizando a chamada, mas ela quem me interrompeu.
Babi: Tás aí há muito tempo?
Lucas: Tempo o suficiente para ter uma dúvida a respeito de quem era na linha. Desculpa, eu sei que não tenho o direito de ficar ouvindo suas conversas, mas o começo foi realmente sem querer... Peço desculpas de novo, mas fiquei aqui, porque eu queria saber se era o seu pai - fui direto e ela pareceu não se incomodar com o fato de eu ter ouvido sua conversa, sua expressão era apenas de preocupação - a mesma linha na testa que se formava no rosto de Nina, quando estava igualmente assim.
Babi: Era ele... Mas ele não vem hoje - ela confirmou o que eu já premeditava apenas pelo pouco que eu ouvi.
Lucas: Por minha causa, eu imagino
Babi: Pra ser sincera, eu também. Ele me disse que não poderia vir, que está um pouco enrolado com assuntos do trabalho e que amanhã tem um compromisso cedo, mas eu desconfio que não seja só isso - ela foi franca como sempre, encostando parte do seu corpo em uma das cadeiras que tinha ali.
Lucas: Não posso mentir e dizer que não fico aliviado dele não vir, mas isso é mais por conta da minha família. Eu não queria que eles vissem essa situação tão mal resolvida, sabe?
Babi: Entendo! Eles não sabem nada sobre a história da Lorena? - ela questionou, agora parecendo curiosa.
Lucas: Sabem! Minha mãe, inclusive, também não é das maiores fãs dela. Eu acho até que já falei pro meu pai que o pai dela é seu padrinho, mas das confusões mesmo, só o Leandro sabe. Cê tá vendo que tá todo mundo num clima tão bom, né? Se eu contar alguma coisa sobre o pai do cês, eles vão ficar preocupados.
Babi: E com toda razão, as atitudes do meu pai contigo são bizarras, Lucas - ela afirmou e logo prosseguiu - Mas eles não acham nem estranho o meu pai não estar aqui, por exemplo?
Lucas: Se acham, não falaram nada - confirmei - Mas posso te falar porque eu fiquei ouvindo o restante da sua conversa? É que eu não quero mais essa situação com o seu pai. Eu estou há quatro meses com a sua irmã e ela mesma já me disse que nunca falou com ele que nós estamos namorando...
Babi: ... Ele já sabe! - ela acabou me interrompendo, mas não me deixando surpresa por aquilo que disse.
Lucas: Todo mundo sabe, seria subestimar demais a ele que não soubesse. Mas isso é errado, cara! Cê entende o que eu tô falando? Tudo dá certo no nosso relacionamento, mas isso me incomoda. Querendo ou não, ele é o pai de vocês duas! Não tá certo!
Babi: Eu sei, é claro que eu entendo! Lucas, eu sou a pessoa que mais tento conversar com ele sobre isso. Eu juro! Eu tenho esse meu jeito, mas eu sei que de certa maneira isso também incomoda a Nina, do mesmo jeito que eu tô vendo que incomoda a ti. Mas o problema do meu pai é que ele não sabe assumir que tá errado, isso é a maior merda que alguém pode ter.
Lucas: Eu até pensei que isso fosse passar com o tempo, que ele fosse aceitar por não ter meio jeito, só que pelo visto ele é bem irredutível. Acho que ele tem que conversar é comigo!
Babi: Lucas...
Lucas: Babi, eu não falei isso pra sua irmã, porque eu sabia que a resposta dela ia ser exatamente desse jeito que cê quer começar - a interrompi, presumindo que ela iria contestar minha atitude - Se ele não conversar comigo, isso nunca vai se resolver.Babi: Sabes que quando o meu pai quer, ele é um ser humano sem um pingo de educação.
Lucas: Eu preciso conversar com ele, não tem outro jeito. E no mais, eu já tô aqui! Cê pode me ajudar com isso?
Babi: Posso, mas eu não quero que isso torne as coisas ainda piores, Lucas. Como tu mesmo disse, tá tudo indo tão bem...
Lucas: Isso vai ser um ponto final. Ou pra gente ver que ele não vai me tolerar aqui mesmo ou pra mudar isso de uma vez.
Babi: Se tás dizendo, eu posso tentar dar um jeito pra vocês conversarem... Vocês vão embora amanhã que horas?
Lucas: De tarde, depois do almoço.
Babi: Então tá... A gente vai se falando, pode ser?
Lucas: Pode! Só não fala com a sua irmã ainda, ok?
Babi: Por mim.. A hora que tu achar melhor, vocês que conversem sobre isso.
Lucas: Obrigado, Babi - sorri sinceramente grato por poder contar com ela nesse aspecto.
Babi: Cunhado é pra isso, até pra se der merda! - acabamos por gargalhar juntos e ela logo me chamou para voltar lá pra fora.
Chegamos a mesa e eu percebia que a Babi ainda estava um pouco tensa, talvez por efeito da conversa que tivemos na cozinha, mas por sorte ninguém mais reparou nisso. Nem mesmo a Nina e nem no sentido de minha demora. Estava tão entretida na conversa que só se animou ainda mais quando me juntei aquilo, sem questionamentos sobre onde eu estava ou o que fazia. Os assuntos variaram entre adolescência e algumas histórias de Babi e Jayme no começo de namoro até a hora que o mesmo anunciou que poderíamos jantar. Para tal, juntamos todas as mesas - inclusive com a família dele e mais alguns amigos que ali tinha - e toda leveza do lugar se multiplicou quando fizemos a refeição todos juntos, dividindo risadas e a mesma conversa.
Para completar também, eu e minha família ainda nos tornamos o centro no começo da refeição quando o Jayme fez questão de colocar um pedaço de carne de Sol para cada um de nós, ainda com aipim de acompanhamento. Realmente, era um prato delicioso, mas consegui me conter em não exagerar e fiquei com a consciência um pouco mais leve por isso.
Dali, prosseguimos o restante da noite em toda essa animação - com alternância entre mil assuntos e comidas - e só por volta das 23:00 que começamos a nos dar conta que precisávamos ir embora. Até porque também, amanhã ainda era sexta feira e ao menos Jayme e Babi iriam trabalhar. Ajudamos um tanto a desfazer as coisas para lá, reduzindo o lixo e a bagunça e pouco tempo depois, já estávamos nos despedindo deles. Minha família agradeceu muito pela recepção, assim como eles dois expressaram mais uma vez a felicidade de termos vindo. Entramos no carro permitindo que a Nina voltasse dirigindo, como foi na vinda, e o caminho de volta pareceu ainda mais rápido por termos nos entretido em uma conversa sobre como a nova residência de Babi e Jayme era espaçosa e bonita.
Ao chegarmos no apartamento, após um copo d'água pra quase todo mundo, nos despedimos ali também com um boa noite e nos encaminhamos mais rápido do que imaginei para os respectivos quartos onde estávamos. Mesmo que tenhamos ficado sentados por quase toda a noite, todo mundo parecia bastante cansado no resultado daquele dia e agora só buscava a cama para poder dormir. Assim que eu entrei no quarto da Nina, me sentei no meio da cama, deixando as minhas pernas um pouco esticadas sobre a cama e balançando os meus pés, logo a vendo vir em minha direção após se livrar de suas sapatilhas.
Nina: Sabes no que eu estava pensando? - ela começou a dizer enquanto se sentava no meio das minhas pernas e se virava levemente para conseguir me enxergar.
Lucas: Hoje cê tá querendo memo que eu vire leitor de mentes, né?
Nina: Tô te testando, tô te testando pra saber se tu chegou lá - rimos - Sério, o tempo tá passando bem rápido, não é? A gente já tá fazendo quatro meses hoje.
Lucas: Sim! Todas as vezes que eu penso nisso, eu fico um pouco louco... quase como nos meus aniversários.
Nina: Não! Não é pra pensar nisso como uma coisa ruim... Mesmo voando, cada data significa que a gente tá um pouquinho mais de tempo juntos.
Lucas: Tá vendo porque eu preciso do cê? Cê sempre tá aqui pra me fazer ver o lado bom delas.
Nina: É porque sempre tem, eu tô te lembro disso - ela me sorriu e emanou toda aquela pureza que só ela tinha - Só uma coisa que é complicada de pensar em um lado bom é quando eu lembro que nunca consigo comprar um presente pra ti.
Lucas: Ah não, Nina, sai dessa - joguei minha cabeça levemente para trás e ela segurou o meu rosto, trazendo-me de volta a encará-la.
Nina: Eu tô falando sério... Eu sempre penso em comprar alguma coisa pra ti e não consigo.
Lucas: Então, eu também vou falar sério - disse segurando seus ombros e fazendo virá-la de frente, a abraçando logo em seguida e desse modo a gente conseguia encarar o espelho - Aquela pessoa lá no relexo é o meu presente e pronto - ela riu, encostando sua cabeça em meu ombro.
Nina: Tu é o arsenal de clichês mais lindo que eu já vi!
Lucas: É porque ainda que seja clichê, nesse caso, é verdadeiro - beijei seu ombro e ela manteve o sorriso no rosto, de modo que eu pudesse observar pelo espelho.
Nina: Estamos tão bonitinhos assim - ela tombou a cabeça levemente para o lado, olhando o nosso reflexo - Vamos tirar uma foto, cadê seu celular? - sem nem responder, tirei uma das mãos do corpo dela apenas para pegar o aparelho que estava já na cama e a entreguei.
Encostei a minha cabeça em seu ombro e a ouvi tirar diversas fotos, logo depois escolhendo - sem pedir minha opinião - quais estavam boas para permitir que ficassem ali na minha galeria.
Nina: Vou no banheiro rapidinho, aproveitar pra trocar de roupa e já venho pra gente deitar, tá?
Lucas: Uhum - assenti balançando a cabeça e ela ainda se virou para me dar um selinho, logo se levantando da cama e indo fazer o que havia me avisado.
Aproveitei pra tirar a minha camisa e trocar o meu short de uma vez também, deixando a roupa usada sobre a minha mala e me deitei logo na cama para esperá-la, tentando me distrair com o celular. Quando desbloqueei, a nossa foto ainda estava lá e imediatamente me vieram inúmeros pensamentos na cabeça, inclusive uma ideia que se atrelou a uma das músicas que tinha ouvido lá na casa da Babi e do Jayme. Lucky, uma parceria de Jason Mraz e Colbie Caillat, sempre foi uma das músicas que eu achava mais gostosa de se ouvir, no entanto hoje ganhou um novo sentido: conhecendo a sua tradução, aquela letra descrevia bastante coisa do meu agora e desse meu relacionamento com a Nina. Só de olhar para a fotografia que tínhamos batido a pouco, meus lábios conseguiam cantarolar parte dessa canção e aquilo soava quase como uma trilha sonora.
Editei aquela foto, a princípio, sem qualquer intenção, mas em seu resultado final, tive a vontade de colocá-la no meu Instagram. Estava tudo ajeitado: desde o filtro até uma legenda. Certamente, faria todo sentido até mesmo pela entrevista que saiu hoje! Nina não era muito fã de acreditar em coincidências, mas essa seria uma perfeita. Embora fosse arriscado fazer isso sem comunicá-la, tomei a liberdade dessa atitude. Uma surpresa que poderia ser boa ou ruim, mas que finalizaria aquele dia. Não demorei quase nada para publicar, pela primeira vez, algo relacionado a nós dois como forma de amor. Como forma do que exatamente era agora.
@lucaslucco "Lucky I'm in love with my best friend, lucky to have been where I have been, lucky to be coming home again..."
luccosincero "in love with my best friend" = APAIXONADO PELA MINHA MELHOR AMIGA (!!!!!)
Lucas: Pegou inspiração, é? - falei virando a tela pra ela e fazendo referência a legenda
Nina: Como diz meu cunhado, I'm yours é uma música de respeito
Lucas: Um hino, posso concordar - respondi rindo e ela me acompanhou.
Nina: Ó todo mundo aí no celular - ela falou um pouco mais baixo, fazendo referência aos meus pais e sua mãe que estavam realmente focados nos respectivos aparelhos - Isso é o poder de uma foto boa, eles tão tudo comentando e curtindo... Enquanto você, né? - ela me encarou, como quem brigasse comigo, e era bizarro como conseguia ficar ainda mais fofa ao fazer isso.
Lucas: Tá me dado esporro, dona Nina?
Nina: Mas é claro! Posto uma foto contigo, tem que comentar rápido, tecnologia está aqui pra isso, pra agilizar a vida das pessoas - ela falou me fazendo rir
Lucas: Ó, globalizada ela - falei com um tom de ironia na voz e sua mão logo bateu contra o meu ombro
Nina: Acho que tu é a pessoa memo que me impede de evoluir, viu? Paciência cai pra zero - ela cruzou os braços e eu, rindo, aproveitei para abraçá-la de lado, enchendo seu rosto de beijos e não demorando muito para ela cair na risada.
O Leandro, que depois de ir ao banheiro ainda tinha parado numa conversa com o Jayme, retornou a mesa e isso reacendeu ali também um assunto comum entre nós. Ficamos falando sobre diversas coisas e o próprio Jayme juntou-se a nós, deixando a churrasqueira um pouco na responsabilidade de seu pai para poder conversar um pouco mais. O clima era melhor, impossível e todos nós estávamos nos sentindo em casa, com aquele sentimento de pertencermos a uma única família, ainda que aqui tivessem no mínimo três diferentes. Essa sensação de comodidade fazia uma diferença enorme e me deixava ainda mais confortável ver a minha família se comportar da mesma maneira.
Era difícil até se afastar da mesa por tão bom que estava o clima e animado os assuntos por ali que até então, eu só fiz isso para as vezes que eu estava precisando mesmo ir ao banheiro. No entanto, em uma dessas vezes me surpreendi, pois ao passar pela cozinha - que era o caminho necessário para chegar ou sair do banheiro -, acabei ouvindo uma parte de uma conversa da Babi que estava no celular, distraída o suficiente para nem perceber que eu havia chegado ali.
Babi: ... Eu entendo tu não poder vir e quero realmente acreditar nesse não poder, tudo bem? Porque se a razão for qualquer outra, sabes muito bem que essa sua atitude é ridícula - ela pausava, provavelmente pra ouvir o que falavam lá do outro e instintivamente parei no cômodo, com curiosidade por aquela conversa - Ainda bem que o senhor sabe que somos grandinhas mesmo! Tu também és, já podes parar com isso e reconhecer que o errado dessa história sempre foi o senhor - ela pausou mais uma vez e me vi nervoso com aquela conversa, premeditando quem seria do outro lado apenas por aquelas falas - Tá, tá, nós não iremos discutir por isso. Vamos marcar outro dia pra vir aqui, ok? Quero que conheça a minha casa... - nesse exato momento ela se virou e conseguiu me enxergar ali, mudando a feição para certo espanto e se apressando ainda mais para desligar aquela chamada ao perceber que eu permanecia no cômodo mesmo depois de ser flagrado.
Lucas: Babi... - eu comecei logo que ela abaixou o celular, finalizando a chamada, mas ela quem me interrompeu.
Babi: Tás aí há muito tempo?
Lucas: Tempo o suficiente para ter uma dúvida a respeito de quem era na linha. Desculpa, eu sei que não tenho o direito de ficar ouvindo suas conversas, mas o começo foi realmente sem querer... Peço desculpas de novo, mas fiquei aqui, porque eu queria saber se era o seu pai - fui direto e ela pareceu não se incomodar com o fato de eu ter ouvido sua conversa, sua expressão era apenas de preocupação - a mesma linha na testa que se formava no rosto de Nina, quando estava igualmente assim.
Babi: Era ele... Mas ele não vem hoje - ela confirmou o que eu já premeditava apenas pelo pouco que eu ouvi.
Lucas: Por minha causa, eu imagino
Babi: Pra ser sincera, eu também. Ele me disse que não poderia vir, que está um pouco enrolado com assuntos do trabalho e que amanhã tem um compromisso cedo, mas eu desconfio que não seja só isso - ela foi franca como sempre, encostando parte do seu corpo em uma das cadeiras que tinha ali.
Lucas: Não posso mentir e dizer que não fico aliviado dele não vir, mas isso é mais por conta da minha família. Eu não queria que eles vissem essa situação tão mal resolvida, sabe?
Babi: Entendo! Eles não sabem nada sobre a história da Lorena? - ela questionou, agora parecendo curiosa.
Lucas: Sabem! Minha mãe, inclusive, também não é das maiores fãs dela. Eu acho até que já falei pro meu pai que o pai dela é seu padrinho, mas das confusões mesmo, só o Leandro sabe. Cê tá vendo que tá todo mundo num clima tão bom, né? Se eu contar alguma coisa sobre o pai do cês, eles vão ficar preocupados.
Babi: E com toda razão, as atitudes do meu pai contigo são bizarras, Lucas - ela afirmou e logo prosseguiu - Mas eles não acham nem estranho o meu pai não estar aqui, por exemplo?
Lucas: Se acham, não falaram nada - confirmei - Mas posso te falar porque eu fiquei ouvindo o restante da sua conversa? É que eu não quero mais essa situação com o seu pai. Eu estou há quatro meses com a sua irmã e ela mesma já me disse que nunca falou com ele que nós estamos namorando...
Babi: ... Ele já sabe! - ela acabou me interrompendo, mas não me deixando surpresa por aquilo que disse.
Lucas: Todo mundo sabe, seria subestimar demais a ele que não soubesse. Mas isso é errado, cara! Cê entende o que eu tô falando? Tudo dá certo no nosso relacionamento, mas isso me incomoda. Querendo ou não, ele é o pai de vocês duas! Não tá certo!
Babi: Eu sei, é claro que eu entendo! Lucas, eu sou a pessoa que mais tento conversar com ele sobre isso. Eu juro! Eu tenho esse meu jeito, mas eu sei que de certa maneira isso também incomoda a Nina, do mesmo jeito que eu tô vendo que incomoda a ti. Mas o problema do meu pai é que ele não sabe assumir que tá errado, isso é a maior merda que alguém pode ter.
Lucas: Eu até pensei que isso fosse passar com o tempo, que ele fosse aceitar por não ter meio jeito, só que pelo visto ele é bem irredutível. Acho que ele tem que conversar é comigo!
Babi: Lucas...
Lucas: Babi, eu não falei isso pra sua irmã, porque eu sabia que a resposta dela ia ser exatamente desse jeito que cê quer começar - a interrompi, presumindo que ela iria contestar minha atitude - Se ele não conversar comigo, isso nunca vai se resolver.Babi: Sabes que quando o meu pai quer, ele é um ser humano sem um pingo de educação.
Lucas: Eu preciso conversar com ele, não tem outro jeito. E no mais, eu já tô aqui! Cê pode me ajudar com isso?
Babi: Posso, mas eu não quero que isso torne as coisas ainda piores, Lucas. Como tu mesmo disse, tá tudo indo tão bem...
Lucas: Isso vai ser um ponto final. Ou pra gente ver que ele não vai me tolerar aqui mesmo ou pra mudar isso de uma vez.
Babi: Se tás dizendo, eu posso tentar dar um jeito pra vocês conversarem... Vocês vão embora amanhã que horas?
Lucas: De tarde, depois do almoço.
Babi: Então tá... A gente vai se falando, pode ser?
Lucas: Pode! Só não fala com a sua irmã ainda, ok?
Babi: Por mim.. A hora que tu achar melhor, vocês que conversem sobre isso.
Lucas: Obrigado, Babi - sorri sinceramente grato por poder contar com ela nesse aspecto.
Babi: Cunhado é pra isso, até pra se der merda! - acabamos por gargalhar juntos e ela logo me chamou para voltar lá pra fora.
Chegamos a mesa e eu percebia que a Babi ainda estava um pouco tensa, talvez por efeito da conversa que tivemos na cozinha, mas por sorte ninguém mais reparou nisso. Nem mesmo a Nina e nem no sentido de minha demora. Estava tão entretida na conversa que só se animou ainda mais quando me juntei aquilo, sem questionamentos sobre onde eu estava ou o que fazia. Os assuntos variaram entre adolescência e algumas histórias de Babi e Jayme no começo de namoro até a hora que o mesmo anunciou que poderíamos jantar. Para tal, juntamos todas as mesas - inclusive com a família dele e mais alguns amigos que ali tinha - e toda leveza do lugar se multiplicou quando fizemos a refeição todos juntos, dividindo risadas e a mesma conversa.
Para completar também, eu e minha família ainda nos tornamos o centro no começo da refeição quando o Jayme fez questão de colocar um pedaço de carne de Sol para cada um de nós, ainda com aipim de acompanhamento. Realmente, era um prato delicioso, mas consegui me conter em não exagerar e fiquei com a consciência um pouco mais leve por isso.
Dali, prosseguimos o restante da noite em toda essa animação - com alternância entre mil assuntos e comidas - e só por volta das 23:00 que começamos a nos dar conta que precisávamos ir embora. Até porque também, amanhã ainda era sexta feira e ao menos Jayme e Babi iriam trabalhar. Ajudamos um tanto a desfazer as coisas para lá, reduzindo o lixo e a bagunça e pouco tempo depois, já estávamos nos despedindo deles. Minha família agradeceu muito pela recepção, assim como eles dois expressaram mais uma vez a felicidade de termos vindo. Entramos no carro permitindo que a Nina voltasse dirigindo, como foi na vinda, e o caminho de volta pareceu ainda mais rápido por termos nos entretido em uma conversa sobre como a nova residência de Babi e Jayme era espaçosa e bonita.
Ao chegarmos no apartamento, após um copo d'água pra quase todo mundo, nos despedimos ali também com um boa noite e nos encaminhamos mais rápido do que imaginei para os respectivos quartos onde estávamos. Mesmo que tenhamos ficado sentados por quase toda a noite, todo mundo parecia bastante cansado no resultado daquele dia e agora só buscava a cama para poder dormir. Assim que eu entrei no quarto da Nina, me sentei no meio da cama, deixando as minhas pernas um pouco esticadas sobre a cama e balançando os meus pés, logo a vendo vir em minha direção após se livrar de suas sapatilhas.
Nina: Sabes no que eu estava pensando? - ela começou a dizer enquanto se sentava no meio das minhas pernas e se virava levemente para conseguir me enxergar.
Lucas: Hoje cê tá querendo memo que eu vire leitor de mentes, né?
Nina: Tô te testando, tô te testando pra saber se tu chegou lá - rimos - Sério, o tempo tá passando bem rápido, não é? A gente já tá fazendo quatro meses hoje.
Lucas: Sim! Todas as vezes que eu penso nisso, eu fico um pouco louco... quase como nos meus aniversários.
Nina: Não! Não é pra pensar nisso como uma coisa ruim... Mesmo voando, cada data significa que a gente tá um pouquinho mais de tempo juntos.
Lucas: Tá vendo porque eu preciso do cê? Cê sempre tá aqui pra me fazer ver o lado bom delas.
Nina: É porque sempre tem, eu tô te lembro disso - ela me sorriu e emanou toda aquela pureza que só ela tinha - Só uma coisa que é complicada de pensar em um lado bom é quando eu lembro que nunca consigo comprar um presente pra ti.
Lucas: Ah não, Nina, sai dessa - joguei minha cabeça levemente para trás e ela segurou o meu rosto, trazendo-me de volta a encará-la.
Nina: Eu tô falando sério... Eu sempre penso em comprar alguma coisa pra ti e não consigo.
Lucas: Então, eu também vou falar sério - disse segurando seus ombros e fazendo virá-la de frente, a abraçando logo em seguida e desse modo a gente conseguia encarar o espelho - Aquela pessoa lá no relexo é o meu presente e pronto - ela riu, encostando sua cabeça em meu ombro.
Nina: Tu é o arsenal de clichês mais lindo que eu já vi!
Lucas: É porque ainda que seja clichê, nesse caso, é verdadeiro - beijei seu ombro e ela manteve o sorriso no rosto, de modo que eu pudesse observar pelo espelho.
Nina: Estamos tão bonitinhos assim - ela tombou a cabeça levemente para o lado, olhando o nosso reflexo - Vamos tirar uma foto, cadê seu celular? - sem nem responder, tirei uma das mãos do corpo dela apenas para pegar o aparelho que estava já na cama e a entreguei.
Encostei a minha cabeça em seu ombro e a ouvi tirar diversas fotos, logo depois escolhendo - sem pedir minha opinião - quais estavam boas para permitir que ficassem ali na minha galeria.
Nina: Vou no banheiro rapidinho, aproveitar pra trocar de roupa e já venho pra gente deitar, tá?
Lucas: Uhum - assenti balançando a cabeça e ela ainda se virou para me dar um selinho, logo se levantando da cama e indo fazer o que havia me avisado.
Aproveitei pra tirar a minha camisa e trocar o meu short de uma vez também, deixando a roupa usada sobre a minha mala e me deitei logo na cama para esperá-la, tentando me distrair com o celular. Quando desbloqueei, a nossa foto ainda estava lá e imediatamente me vieram inúmeros pensamentos na cabeça, inclusive uma ideia que se atrelou a uma das músicas que tinha ouvido lá na casa da Babi e do Jayme. Lucky, uma parceria de Jason Mraz e Colbie Caillat, sempre foi uma das músicas que eu achava mais gostosa de se ouvir, no entanto hoje ganhou um novo sentido: conhecendo a sua tradução, aquela letra descrevia bastante coisa do meu agora e desse meu relacionamento com a Nina. Só de olhar para a fotografia que tínhamos batido a pouco, meus lábios conseguiam cantarolar parte dessa canção e aquilo soava quase como uma trilha sonora.
Editei aquela foto, a princípio, sem qualquer intenção, mas em seu resultado final, tive a vontade de colocá-la no meu Instagram. Estava tudo ajeitado: desde o filtro até uma legenda. Certamente, faria todo sentido até mesmo pela entrevista que saiu hoje! Nina não era muito fã de acreditar em coincidências, mas essa seria uma perfeita. Embora fosse arriscado fazer isso sem comunicá-la, tomei a liberdade dessa atitude. Uma surpresa que poderia ser boa ou ruim, mas que finalizaria aquele dia. Não demorei quase nada para publicar, pela primeira vez, algo relacionado a nós dois como forma de amor. Como forma do que exatamente era agora.
@lucaslucco "Lucky I'm in love with my best friend, lucky to have been where I have been, lucky to be coming home again..."
luccosincero VOCÊ É FODA!!!! @lucaslucco
relicariolucco É a Nina!!! Meu Pai!!!! ATÉ QUE ENFIM!!
luizameireles "melhor amiga" viram???? hahaha @candangasll @lucaslucco_pa
vanessaporto Coração em pedaços né, gente? socorro
patibittencourt é, parece namoro sério mesmo... sejam felizes!
doidasdolucco não aceito isso, ok?
jessicamatos e a nossa relação de amor? como fica?
newsleandrolucco Felicidades, meu amor! Se você está feliz, a gente também tá!
meuamorll NÃO ME RECUPEREI ATÉ AGORA
lleternitylove E o ciúmes, onde fica?
beijolucco Fico feliz que de uma amizade verdadeira nasceu algo lindo... amo!
sorrisodolucco Melhor amizade e melhor casal!!
luizadantas Felicidades ao casal... aleluia que assumiram! haahah
apegolucco Melhor amiga né, seu sem vergonha hahaha tava na hora!
xonadasnolucco Finalmente, LUNINA! Tô apaixonada nessa foto!
angellucco Já sabíamos, né? Vocês merecem toda felicidade!
Em segundos, os comentários enlouqueceram e se multiplicavam a cada vez que eu atualizava o feed. Era impossível acompanhar e contabilizar. Para completar, Nina estava de volta ao quarto e trouxe toda a minha atenção para ela - embora, agora, um certo receio tomasse conta de mim para contá-la o que havia postado.
Nina: Vou apagar a luz, tá bom? - ela perguntou, me vendo concordar com a cabeça e vindo no escuro em direção a cama, porém logo acendendo o abajur ao lado para que não ficássemos totalmente apagados ali.
Lucas: Tenho uma coisa pra te contar... Ou melhor, pra te mostrar - disse quando ela já estava deitada, se ajeitando na cama.
Nina: O que tu fez? - ela elevou as sobrancelhas para me encarar, parecendo preocupada.
Lucas: Eu acho que não foi nada demais. Na verdade, eu até espero que cê goste... - disse sem esconder o receio na voz, mas abrindo a publicação pra mostrá-la em meu celular.
Quando virei o aparelho para ela, que o pegou em minhas mãos, Nina ficou encarando a tela parecendo tentar acompanhar o que estava acontecendo, mas ainda sim em completo silêncio. Por incontáveis segundos.
Lucas: Devo começar a pedir desculpas? - perguntei até um pouco impaciente com a demora de resposta dela.
Nina: Não, não, claro que não! - ela respondeu em tom óbvio, porém parecendo sincera.
Lucas: Cê... gostou?
Nina: Todo mundo já sabia, né? - ela disse se virando pra mim, me devolvendo o celular - Já estava na hora disso.
Lucas: Eu perguntei se cê gostou...
Nina: Como não? Não tinha legenda mais a nossa cara. E bom, se eu não fosse hétero, meu sonho seria se casar com a Colbie Caillat, então... Tu, como sempre, foi certeiro - sorri aliviado por vê-la ser honesta e até divagar um pouco entre seus pensamentos para me responder, sendo a Nina que eu conheço e me tranquilizando por isso.
Lucas: Que bom que sim! Minha melhor amiguinha - falei roubando um selinho dela que riu no meio do gesto.
Nina: Meu telefone também deve estar uma loucura... Posso deixar pra comentar amanhã?
Lucas: E a história de mundo globalizado e a agilidade da tecnologia?
Nina: Não joga as coisas que eu mesma falei na minha cara - ela revirou os olhos e eu gargalhei, sendo impossível de controlar.
Lucas: Tô brincando mesmo, vamos deixar o celular pra lá... - disse me esticando para pôr o aparelho no criado mudo - Só quero dormir assim com cê! - falei passando o braço em sua cintura e trazendo-a para mais perto do meu corpo, logo sentindo uma de suas mãos alcançar a minha nuca.
Nina: Eu também - ela afirmou, sorrindo - Hoje tu me falou de sorte duas vezes... mais cedo, sobre o trevo de quatro folhas e agora, com essa música. Pode dormir acreditando em uma coisa... A sorte é toda minha por ter você!
Ela nem me deixou responder e iniciou um beijo entre nós que embora tivesse todas as razões para ser mais agitado, foi calmo e singelo. Um selo do nosso relacionamento e de certo modo, de tudo aquilo que esperávamos dele. Naquela noite, não aconteceu nada - após o fim do gesto, Nina roubou mais um selinho meu e virou-se, deixando que meu corpo a protegesse para dormirmos em segurança. Naquele momento, então, não me importava como estava o mundo lá fora, tudo o que eu precisava estava dentro dos meus braços.
Recadinho: Meninas, peço mais uma vez desculpa pelo meu atraso na postagem. Mais um dia atribulado que eu tive ontem e foi complicado parar pra postar. Não queria ter que colocar aqui mais um capítulo sem revisar, então, desculpem-me. Por isso também vou adiantar que nessa semana eu estarei extremamente enrolada, portanto postarei na quinta feira pra que assim não hajam mais falhas minhas. Eu gostei bastante de escrever esse capítulo e quero saber a opinião de vocês, ok? Sobre os últimos comentários, a maioria continuou sugerindo coisas bonitas e eu tô adorando essa troca! Obrigada e continuem. Faz muito a diferença! Estou tentando, inclusive, adaptar alguns capítulos já prontos e espero que as agrade. Beijo a todos!
Lucas: E a história de mundo globalizado e a agilidade da tecnologia?
Nina: Não joga as coisas que eu mesma falei na minha cara - ela revirou os olhos e eu gargalhei, sendo impossível de controlar.
Lucas: Tô brincando mesmo, vamos deixar o celular pra lá... - disse me esticando para pôr o aparelho no criado mudo - Só quero dormir assim com cê! - falei passando o braço em sua cintura e trazendo-a para mais perto do meu corpo, logo sentindo uma de suas mãos alcançar a minha nuca.
Nina: Eu também - ela afirmou, sorrindo - Hoje tu me falou de sorte duas vezes... mais cedo, sobre o trevo de quatro folhas e agora, com essa música. Pode dormir acreditando em uma coisa... A sorte é toda minha por ter você!
Ela nem me deixou responder e iniciou um beijo entre nós que embora tivesse todas as razões para ser mais agitado, foi calmo e singelo. Um selo do nosso relacionamento e de certo modo, de tudo aquilo que esperávamos dele. Naquela noite, não aconteceu nada - após o fim do gesto, Nina roubou mais um selinho meu e virou-se, deixando que meu corpo a protegesse para dormirmos em segurança. Naquele momento, então, não me importava como estava o mundo lá fora, tudo o que eu precisava estava dentro dos meus braços.
Recadinho: Meninas, peço mais uma vez desculpa pelo meu atraso na postagem. Mais um dia atribulado que eu tive ontem e foi complicado parar pra postar. Não queria ter que colocar aqui mais um capítulo sem revisar, então, desculpem-me. Por isso também vou adiantar que nessa semana eu estarei extremamente enrolada, portanto postarei na quinta feira pra que assim não hajam mais falhas minhas. Eu gostei bastante de escrever esse capítulo e quero saber a opinião de vocês, ok? Sobre os últimos comentários, a maioria continuou sugerindo coisas bonitas e eu tô adorando essa troca! Obrigada e continuem. Faz muito a diferença! Estou tentando, inclusive, adaptar alguns capítulos já prontos e espero que as agrade. Beijo a todos!
Eu nem preciso dizer que amei esse capítulo né ?! Mulher, você arrasa !
ResponderExcluirEsses dois juntinhos são tão lindos, amo !
ResponderExcluirEstou sem palavras!
ResponderExcluirE também estou tendo umas ideias loucas que preciso compartilhar contigo. Quando eu posso marcar uma hora contigo? hahahaha
ResponderExcluirAcho que o Lucas poderia não aguenta guarda esse segredo de ver o pai da Nina e contá-la antes de ir,ele pediria para a Nina confiar nele e iria
ResponderExcluirCada capítulo um tiro. AMO!!!
ResponderExcluirComo eu amo essa história
ResponderExcluirHelena
Gostando da aproximação fofa deles, eu achava eles meio amigados pra namorados sabe? Não que isso seja um problema, pq não é e acho que esta é sua intenção,mas eu percebo eles mais namorados de vdd e to amando isso,esperando a parte hot com a nina beeeeem safadêeenha e surpreendendo o Lucas, deixando ele bem esbabacado. Acho que o pai da Nina poderia ser carrasco e levar a família da Lorena pra ir cv com Lucas tbm, fazer um cara a cara, aí a Nina fica achando estranho o Lucas sumir do nada e pressiona a família pra saber quem sabe dele. Acaba que vendo o desespero dela por ele ter saído sem avisar e ta fora mt tempo, a irmã conta onde ele ta. Ela vai furiosa ao encontro dos Lucas e do pai e encontra todo mundo da família da Lorena, o pai é o Lucas. Ela fica brava com o Lucas mas dá mesmo uma lição de moral na família da Lorena saaamba na cara deles e do pai. O lucas vendo a braveza dela acaba fazendo algo especial pra ela pra se redimir e tudo acaba em hot.
ResponderExcluirOokkkkkk sou viajada, assumo. Mas eu amo tanto a história que fico imaginando o que vem depois ai dá nesse texto ai de cima CULPA SUA QUE FEZ DE MIM UMA LOUCA VICIADA. Maaaas ok, só continua a postar pfff crise de abstinência bateu!!!
S
Já quero quinta logo pra saber como você vai desenrolar tudo isso, não me canso de falar como essa história e maravilhosa ��
ResponderExcluirTo a um tempao querendo compartilhar uma ideia com vc. A Karina sempre foi uma maezona entao quando ela descobrir do pai da Nina acho que ela poderia pedir pra Nina se afastar e tals. O pai dela poderia ir na casa da Dani e encontrar toda familia do Lucas lá, entao fazer um barraco, a Nina põe ele no lugar dele mas a Karina percebe que não vai dar certo e conversa com ela. Nem preciso dizer o quão apaixonada eu estou pelo casal, amo demais e caso você pense na minha sugestão não deixe eles muito tempo separados pq aí eu não guento (rs.)! Beijão arrasadora!!!!!
ResponderExcluirMais de uma semana sem postagem nova =O meu Deus, estou desesperada... abstinência bateu. Quando postas novamente? Beijo
ResponderExcluirA não ser que tenha acontecido algo muito sério está perdoada, fora isso eu reividicarei por 2 semanas com postagens constantes!!! #queremoslunina
ResponderExcluirTudo que eu estava esperando acontecei nesse capítulo 😍
ResponderExcluirEles se assumiram❤️ Já estava ficando louca 😂
estou sem digital de tanto atualizar o blog..espero ansiosamente o capitulo 28!!bjs
ResponderExcluir10 dias sem postar :(((( aconteceu algo?
ResponderExcluirGabs, está tudo bem com vc? Não é do seu feitio ficar sem postar tanto tempo...Se alguma coisa aconteceu, prende o grito, para talvez poder te ajudar. Até logo, beijão
ResponderExcluirEla está dodói,mas graças a Deus já está melhorando. Ela deu essa informação no grupo do WhatsApp
ExcluirGabs aconteceu algo? Cê não demora tanto pra posta assim
ResponderExcluirEla está dodói,mas graças a Deus já está melhorando. Ela deu essa informação no grupo do WhatsApp
ExcluirTem grupo do blog?
ExcluirPedi pra ela me colocar no grupo, favô (71)984068325
ExcluirPedi pra ela me colocar no grupo, favô (71)984068325
ExcluirTem sim Marina
ResponderExcluirTem como vc pedir pra ela me colocar? 21-97900-7938
ExcluirEu quero entrar no grupo! ❤ 22-997080670
ExcluirGente do céu, li tudo em 2 dias!!!! Simplesmente apaixonada!❤❤❤
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirO grupo já está cheio? queria entrar :(
ResponderExcluirNinguém pode dizer se a autora tem previsão de retorno? Se melhorou, já que ela estava doente como já foi dito acima? Obrigada! Beijos
ResponderExcluirEla melhorou, ela ta bem? Quando ela voltar vou precisar de uma capítulo gigantesco pra poder me tirar da abstinência que eu estou!!!
ResponderExcluirS
Cadê você ?😔😫
ResponderExcluirAlguma notícia dela gente? Melhorou o estado de saúde?
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