Foram treze horas para conseguir chegar em meu país. Ás 06:00 da manhã, exato e contabilizando toda mudança do fuso, eu estava pisando em solo carioca - meu mais novo lar. Pelo horário, imaginei encontrar um saguão de aeroporto mais vazio, no entanto, depois que peguei minhas malas, conclui que agitação também poderia se achar naquela hora. Muitas pessoas já indo e vindo por aquele lugar, enquanto meus olhos só procuravam encontrar quem eu sabia que estaria ali me esperando. Havia combinado com a minha mãe: Ela ficaria em frente a loja da Chilli Beans ali no aeroporto Galeão. Não conhecia muito bem, mas as lojas ficavam num acesso muito fácil e um pouco distante da agitação ali da saída das malas, então fui percorrendo em frente a elas até conseguir identificar onde estavam minha mãe, minha irmã e acompanhada de mais uma pessoa que, assim que cheguei bem próxima, reconheci que era o Paulinho.
Daniela: Ai, graças a Deus - ouvi minha mãe dizer, apressando o passo para me encontrar e abrindo os braços a me abraçar como o gesto que eu precisava. Ninguém entenderia que saudade eu sentia daquele cheiro e daquela companhia, todos os dias.
Nina: Estava morrendo de saudade, mãe! - disse ainda abraçada com ela, como quem não queria desgrudar.
Daniela: Eu também, parece que tô há anos sem te ver - e na verdade, era só sensação, pois tínhamos nos visto em setembro, quando elas aproveitaram uma folga que coincidiu com a etapa do wct que rolou lá para me fazerem uma visita.
Nina: Nem me fala isso! - falei me afastando devagar e já enxergando a Babi e o Paulinho ali perto - Oi, meu amor! Ai, eu tô cheia de saudade de ti também - disse puxando a Babi para um abraço tão forte quanto o primeiro. Tínhamos uma parceria e uma conexão inexplicável!
Babi: E eu... E eu! - disse se afastando de mim um instante depois, me olhando direitinho - Toda vez que a gente se vê, tu tás mais linda, não fico sabendo lidar com a minha caçula.
Nina: Olha quem fala, né? - disse sorrindo para ela, com um sorriso que de fato não cabia dentro da minha boca - E aí, rapaz? Você por aqui, é?
Paulinho: Claro! E esperando a parte que você diz que está morrendo de saudade de mim também - falou fazendo todas nós rir e eu tratei logo de abraçá-lo.
Nina: Também tô, Paulinho, eu juro! - disse ainda rindo, em meio ao gesto.
Paulinho: E aí, Califa's girl, fez boa viagem?
Nina: Fiz, graças a Deus... Meio quebrada desse tempo no avião, mas tá tudo certo - falei ajeitando meu cabelo.
Paulinho: Bora então? Conhecer sua nova mansão?
Nina: Ah meu Deus, até parece! - disse rindo - Mas vamos! Quero muito vê o que vocês aprontaram pra mim.
Babi: Paulinho disse que se tu gostasse, ele ia assumir que ajudou, agora se falasse que ficou todo ruim, ele ia contar que só serviu pra motorista - gargalhei.
Nina: Isso aí não cansa de ser comédia... Quero vê agora essa tua ajuda! Vamos, vamos, gente!
Eles assentiram e fomos todos animados pelo aeroporto. Poucas vezes, nesses últimos tempos, eu me senti exalando tanta felicidade pelos cantos. Estava confiante, convicta e estar junto - mesmo sabendo que isso não seria integral novamente - da minha família, me trazia uma força descomunal. Seguimos até onde o Paulinho tinha estacionado o carro e minha mãe também vinha falando sobre o quanto ele estava ajudando elas e ainda tinha insistido para vir hoje me buscar, mesmo sabendo que seria a essa hora da manhã. Ambas estavam encantadas e ele todo se sentindo, trazendo ainda mais comicidade pro assunto. Entramos no veículo, onde eu acabei vindo na frente, coloquei o cinto e me lembrei de pegar meu celular pra tirar do modo avião, pois ainda nem isso tinha feito. Assim que dei sinal a ele novamente, chegaram várias mensagens, notificações e tudo mais do que eu já estava esperando. Dei uma zapeada por eles e parei quando vi uma postagem da Mari, com um texto enorme, que eu já sabia que viriam coisas lindas pela frente. Ainda que rolasse um assunto lá dentro do carro + a música do rádio, eu decidi voltar a minha concentração para ler.
Daniela: Ai, graças a Deus - ouvi minha mãe dizer, apressando o passo para me encontrar e abrindo os braços a me abraçar como o gesto que eu precisava. Ninguém entenderia que saudade eu sentia daquele cheiro e daquela companhia, todos os dias.
Nina: Estava morrendo de saudade, mãe! - disse ainda abraçada com ela, como quem não queria desgrudar.
Daniela: Eu também, parece que tô há anos sem te ver - e na verdade, era só sensação, pois tínhamos nos visto em setembro, quando elas aproveitaram uma folga que coincidiu com a etapa do wct que rolou lá para me fazerem uma visita.
Nina: Nem me fala isso! - falei me afastando devagar e já enxergando a Babi e o Paulinho ali perto - Oi, meu amor! Ai, eu tô cheia de saudade de ti também - disse puxando a Babi para um abraço tão forte quanto o primeiro. Tínhamos uma parceria e uma conexão inexplicável!
Babi: E eu... E eu! - disse se afastando de mim um instante depois, me olhando direitinho - Toda vez que a gente se vê, tu tás mais linda, não fico sabendo lidar com a minha caçula.
Nina: Olha quem fala, né? - disse sorrindo para ela, com um sorriso que de fato não cabia dentro da minha boca - E aí, rapaz? Você por aqui, é?
Paulinho: Claro! E esperando a parte que você diz que está morrendo de saudade de mim também - falou fazendo todas nós rir e eu tratei logo de abraçá-lo.
Nina: Também tô, Paulinho, eu juro! - disse ainda rindo, em meio ao gesto.
Paulinho: E aí, Califa's girl, fez boa viagem?
Nina: Fiz, graças a Deus... Meio quebrada desse tempo no avião, mas tá tudo certo - falei ajeitando meu cabelo.
Paulinho: Bora então? Conhecer sua nova mansão?
Nina: Ah meu Deus, até parece! - disse rindo - Mas vamos! Quero muito vê o que vocês aprontaram pra mim.
Babi: Paulinho disse que se tu gostasse, ele ia assumir que ajudou, agora se falasse que ficou todo ruim, ele ia contar que só serviu pra motorista - gargalhei.
Nina: Isso aí não cansa de ser comédia... Quero vê agora essa tua ajuda! Vamos, vamos, gente!
Eles assentiram e fomos todos animados pelo aeroporto. Poucas vezes, nesses últimos tempos, eu me senti exalando tanta felicidade pelos cantos. Estava confiante, convicta e estar junto - mesmo sabendo que isso não seria integral novamente - da minha família, me trazia uma força descomunal. Seguimos até onde o Paulinho tinha estacionado o carro e minha mãe também vinha falando sobre o quanto ele estava ajudando elas e ainda tinha insistido para vir hoje me buscar, mesmo sabendo que seria a essa hora da manhã. Ambas estavam encantadas e ele todo se sentindo, trazendo ainda mais comicidade pro assunto. Entramos no veículo, onde eu acabei vindo na frente, coloquei o cinto e me lembrei de pegar meu celular pra tirar do modo avião, pois ainda nem isso tinha feito. Assim que dei sinal a ele novamente, chegaram várias mensagens, notificações e tudo mais do que eu já estava esperando. Dei uma zapeada por eles e parei quando vi uma postagem da Mari, com um texto enorme, que eu já sabia que viriam coisas lindas pela frente. Ainda que rolasse um assunto lá dentro do carro + a música do rádio, eu decidi voltar a minha concentração para ler.
taynabb_ Família linda!!
vilhenap Tá bem cuidada aqui! Saudade de vcs!
marcellosantos Torço mto pelo sucesso do Filipe por causa dessa família de vocês.
sofiatoledoo Vamos ficar morrendo de saudade, coisinha @ninabarsanti te amo!!
larasanches Coração gigante é esse que vocês tem... Parabéns, Deus abençoe.
portimedina Nina vai pra onde, genteeee??
filipetoledo Vai fazer falta, Nininha! Volta logo!
ricardinhotoledo Deus sabe de tudo e ELE cuida de você junto com o Rafa. Tamo sentindo como um filho que tá indo pra longe... Mande notícias sempre! Deus te proteja, Nina, te amamos.
mateus95 Você é grande @ricardinhotoledo exemplo de homem de família. Parabéns!!!
centraltoledo Que vibe! Coisa mais linda são vocês e a @ninabarsanti merece.
ninabarsanti Chorei, Mari!!! Muito obrigada, não só a ti, como a toda sua família por terem sido meu porto seguro na Califórnia. Já já eu estou de volta, podem acreditar haha amo vocês! Isso é um bom resumo para tudo o que eu queria dizer.
Me emocionei de verdade e mandei meu comentário com lágrimas pelo rosto, algo que chamou a atenção do Paulinho, por estar do meu lado e não resistiu em curiosidade, acabando até por interromper o assunto em que estavam.
Paulinho: Que que houve, hein? - disse intercalando sua atenção entre mim e a estrada.
Nina: Tu viu que coisa linda a Mari postou? Ela te marcou também - falei deixando meu celular sobre o colo e passando a mão em meu rosto, limpando as lágrimas.
Paulinho: Ah eu vi, comentei aí! Sou coração tão mole que chorei também - falou rindo e causando isso em nós - Esses dias chorei com ela e a Sô no facetime até.
Nina: Tá foda esse manteiga derretida, hein? - falei zombando dele
Paulinho: Tu tava lá, lembra bem como é que foi pra deixar vocês - rimos
Babi: É a Mari, mãe do Filipe, que vocês tão falando, né?
Nina: Aham! Ela é maravilhosa, depois vou mostrar pra vocês a postagem linda que ela fez.
Daniela: Eu tenho tanta gente pra agradecer por tudo que fizeram e fazem por você... Ela então! Uma querida.
Paulinho: É demais! Acolhe todo mundo como filho. Quer dizer, aquela família toda! Tô com mó saudade, louco pra voltar.
Nina: Logo menos, Paulinho, se Deus quiser.
Paulinho: Amém! Agora é nós dois, né? - assenti com a cabeça, com um sorriso entre os lábios.
Daniela: Ôh filha, não esquece de mandar mensagem pra ela e pra Rô avisando que tu chegou, que está tudo bem e foi tudo assim na viagem também.
Nina: Vou esquecer não! Assim que a gente chegar em casa eu faço isso.
Babi: Vou ligar pro Jayme também pra ele falar contigo, tava mais ansioso que a gente pela tua vinda - ri
Nina: Meu cunhado é meu fã! Ele não veio por quê, falando nisso?
Babi: Não conseguiu pegar folga... Tá cheio de projeto lá na empresa, tá foda.
Nina: Ah sim! Quando chegar lá eu quero falar com ele também.
Ficamos trocando algumas ideias sobre esse mesmo assunto até eu vê o Paulinho, depois de buzinar para um moço que estava na entrada, adentrar em um condomínio. Não me surpreendi, pois já sabia que iria residir em um na Barra da Tijuca e isso já tinha sido assunto entre os dias de facetime com a minha mãe. Para falar a verdade, eu sabia até um pouco de como era a casa e mais ou menos sobre a decoração que já vinha nela, visto ser alugada, mas a curiosidade de vê tudo ao vivo estava bem batendo ali na minha porta. Percorremos pouco pelo lugar até que ele parou em frente aonde eu deduzi já ser o meu novo lar. Bom, eu estava em casa!
Nina: Chegamos? - perguntei observando a casa pelo vidro da janela fechada.
Paulinho: Sim senhora! Estão todas em casa - falou sorrindo.
Nina: Então bora que eu quero vê de pertinho como está tudo.
Paulinho: Desse convite eu vou me esquivar, Nina! Vou ter que resolver umas coisas pra Fernanda, uma amiga minha também... Mais tarde eu volto pra colar aí! Inclusive, podemos fazer alguma coisa, hein?
Nina: Sim, pode ser! Vou vê se descanso também, né? Mas quero que tu volte, poxa.
Daniela: Nós também, Paulinho.
Paulinho: E o convite é pras duas também! - falou se virando um pouco, para enxergar minha mãe e minha irmã - A gente pode sair pra comer, dá mais uma voltinha pelo Rio.
Babi: Tá certo!
Daniela: Então tá bom, meu querido, deixe-nos irmos. Muito obrigada, mais uma vez, pela ajuda, viu? Não conseguiríamos ter feito tanta coisa aqui sem ti.
Babi: Acho que a gente nem sabe mais agradecer-te, guri - ela falou rindo
Paulinho: Tem nada não, fiz de coração mesmo.
Nina: Eu tenho certeza disso, mas gratidão é um sentimento muito bom e o que eu já tinha por ti, só aumentou depois de tudo isso que tá fazendo por mim e pela minha família.
Paulinho: Qual é, Nina, sabe que eu sou sensível, pô - falou fazendo a gente gargalhar e quebrando o clima de qualquer emoção que poderia vir - Vai lá matar a curiosidade sobre a sua casa, vai! Mais tarde tô aí, vão nem sentir saudade.
Nina: Tô indo, tô indo mesmo! Depois me manda mensagem! Obrigada! - falei o abraçando e minha mãe e minha irmã se despediram dele como deu, saindo do carro e acenando assim que ele deu partida e ao tempo que a Babi procurava a chave de casa dentro da bolsa.
Babi: Pronto, achei! - falou colocando lá e em segundos abriu a porta, deixando passagem pra que eu e minha mãe entrássemos.
Daniela: Home sweet home! - disse em um inglês todo fofo, me deixando entrar na frente e eu me deparei com uma sala bem maior do que eu imaginava e incrivelmente linda, num astral bem meu.
Nina: Meu Deus, que coisa incrível! - falei toda animada, sem tirar o sorriso do rosto - Isso é lindo demais, minha nossa! E vai... teve um dedinho de vocês aqui também!
Babi: Poucas coisas...
Nina: Ah não, mentira - falei olhando pro rack, onde atrás tinha um espelho e sobre ele alguns portas retratos, inclusive, com foto minha e do Rafael - Vocês só querem me fazer chorar hoje, não é possível - falei sentindo minha garganta travar, pegando aquele objeto em minha mão com uma das primeiras fotos que tiramos assim que tínhamos nos mudado para a Califórnia.
Daniela: Sem chorar! Escolhemos essa foto pra lembrar todo dia que felicidade não tem hora, vocês sempre foram assim.
Nina: Ai meu Deus do Céu, que coisa linda - respirei fundo, dando um beijinho na foto e a colocando no lugar logo em seguida, reparando que tinham algumas minha de trabalho, outras com elas, com a nossa família, com algumas amigas que deixei lá e tinha até uma minha, da Babi e do meu pai - Que isso, teve espaço até pra ele! - falei rindo.
Daniela: Fala como se eu não fosse colocar, né?
Babi: Na verdade fui eu que escolhi, mas tudo bem, a gente deixa ela fazer esse papel - eu e a Babi ficamos rindo.
Daniela: Vai, meninas, parem de gracinhas! Vamos conhecer a casa toda, Nina!
Nina: Bora! Agora fiquei ainda mais animada!
[...]
Depois de um dia inteiro que tirei para descansar + fazer um passeio no shopping com a minha mãe e a Babi, já eram por volta das oito da noite e eu estava pronta para sair com o Paulinho. Elas acabaram desistindo de ir, alegando cansaço, mas eu nem queria furar com ele e estava bem disposta, até. Além de tudo, mais do que podia imaginar, encantada pela minha casa e cada cantinho dela. Realmente, tinha muito meu jeitinho, embora a maioria da mobília já tivesse vindo nela, e confesso que elas duas não poderiam ter escolhido melhor. Me conhecem como ninguém mesmo! O toque que deram, então, com alguns traços de decoração foram fundamentais para complementar tudo á favor de eu começar muito bem essa minha nova vida ali no Rio de Janeiro. As duas donas da maior preguiça do dia já estavam ali no segundo quarto da casa - que além desse, só tinha o meu mesmo - todas pensativas sobre filme e essas coisas que iriam divertí-las em casa, enquanto eu estava mais alheia no celular, vendo algumas coisas nas minhas redes sociais. Acabei decidindo postar uma foto que eu tinha mandado do porta retrato da minha sala pra Rosângela, porque tinha ficado lindo demais e eu queria muito compartilhar isso.
@ninabarsanti Pois quando penso em você é quando não me sinto só... Com minhas letras e canções, com o perfume das manhãs e com a chuva dos verões, com o desenho das maçãs e com você me sinto bem. @rafaeldaher
vivianhenrique Lindo o seu amor e a forma como continua a contar essa história.
deborahmattos Que aperto no peito me dá em vê suas postagens para ele =(
lucasvicente Mta luz pra você, Nina! #daherparasempre
surfilipe Seguir você é encontrar forças para viver da melhor maneira.
teamgabrielm Ele tá lá em cima surfando e cuidando de você como nunca!
malumartins É lindo vê o quanto ele se mantém vivo através de você.
ohanapupo Não conheço sua decoração, mas sei que esse é o porta retrato mais lindo da casa
matheuscosta Rafael Daher! Lenda! Conheci no prêmio Fluir 2013 e me sinto honrado por isso!
fabisantana Um dia vocês vão se reencontrar, mas por enquanto, nunca se sinta só.
annarodrigues Isso mesmo, mantenha-o sempre contigo.
Postei a foto embalada naquela música que estava na minha cabeça desde cedo, quando a ouvi pelos passeios com a minha mãe e a minha irmã, mas não pude ler muito dos comentários, pois logo vi o meu celular vibrar em minha mão: Era uma mensagem do Paulinho, no whatsapp, avisando que já estava lá na entrada do condomínio.
Nina: Olha só, hein, eu tô indo - falei dando impulso lá da cadeira para me levantar, vendo minha mãe e minha irmã já concentradas até no trailer do filme que tava rolando.
Babi: Vai tarde! - falou gargalhando - Brincadeira, maninha, vai com Deus.
Nina: Toda engraçada essa Bárbara - acabei rindo junto com ela, não teve muito jeito.
Daniela: Vai com Deus mesmo, filhota! Qualquer coisa tu liga...
Nina: Tem certeza que não vão, né? Última chance.
Daniela: Nada me tira desse cobertor com a minha primogênita - falou agarrando a Babi, que já ria mais uma vez.
Nina: Não vou dá crise de ciúme, não vou dá crise de ciúme, eu não vou dá crise de ciúmes! - rimos, em total clima de brincadeira, lógico - Ai gente, deixa eu ir logo que o Paulinho já tá lá no portão... beijo, beijo! - as vi me mandarem beijos e fui saindo ali do quarto, do mesmo modo que saí de casa, guardando a chave na minha pequena bolsa que levava e indo até o portão, encontrando praticamente ninguém por ali, embora o lugar inteiro fosse muito bem iluminado, bonito e agradável. Cheguei lá no portão, cumprimentando o moço que ficava lá mais o segurança que conversava com ele e logo vi o carro estacionado - esse que era do Paulinho. Ouvi as portas destravarem quando me aproximei e ele ainda abriu a porta por dentro, primeiro que eu, facilitando a minha entrada lá.
Nina: E aí, Paulinho! - disse fechando a porta e logo em seguida o cumprimentando com dois beijos no rosto - Ai meu Deus, estou quase uma carioca me acostumando com esses dois beijinhos - ri e ele me acompanhou
Paulinho: Muito bem, hein, eu tô gostando de vê! Mas e aí, como você tá? Tudo certo nesse primeiro dia no Rio?
Nina: Por enquanto, certíssimo, graças a Deus.
Paulinho: Ainda bem mesmo! Então bora lá, né? - falou já dando partida no carro - Não esquece do cinto.
Nina: Ih é, gostando de vê essa responsabilidade - ri, colocando o cinto de segurança - Mas vem cá, hein, vamos fazer o quê? Me sentir em casa no Rio de Janeiro foi um convite muito abrangente
Paulinho: Pois é, então! Eu tinha planejado da gente ir comer alguma coisa, tipo pizza, lá no Família Gagliasso, aproveitar que eu tava com mó vontade disso. Só que eu liguei pro Bruno e ele falou pra gente ir lá na casa dele, que tá com saudade de mim.. Ó esse cara - falou rindo
Nina: Que Bruno? Tá falando que tu vai me levar na casa do Bruno Gagliasso? Olha como eu tô! - falei fazendo menção a minha roupa
Paulinho: Para de graça, Nina! E até parece que você não tá acostumada com gente famosa...
Nina: Eu tô acostumada com a galera do surf e você, que também é mais do surf que não sei o quê - ele riu - Isso são coisas que tem que ser avisada, como é que eu vou agir?
Paulinho: Para de falar besteira, ou, escolhe a música no rádio aí pra acalmar o coração
Nina: Eu disse que essa história de me sentir em casa no Rio de Janeiro tava abrangente demais - ouvi ele ainda rir, mas também não prestei muita atenção, porque fui de fato escolher alguma música para irmos ouvindo.
Estava, realmente, nervosa com isso de ir a casa do Bruno Gagliasso. Sei lá, era meio surreal pensar que recebi um convite desse com a maior naturalidade do mundo e tão de repente! Eu não estava acostumada com tudo isso, mesmo que conhecesse toda essa galera do surf e já tivesse visto uma pá de gente em função de amigos do Rafael ou até mesmo pela comoção que recebi depois da morte dele. Ainda sim, tudo me deixava apreensiva! Eu e o Paulinho fomos conversando um tempo ali no carro, durante o pouco de trânsito que pegamos, o que me fez abstrair também sobre aquelas ideias que me rondavam e só fui notar que havíamos chegado, quando reparei onde ele estava estacionando. Saímos do carro, logo em seguida e ele veio logo até a mim, como quem me indicasse que já estávamos de frente a casa, realmente.
Paulinho: Pronto, chegamos a casa do Bruno Gagliasso que eu esqueci de falar que é da Giovanna Ewbank também
Nina: Para! - falei dando um tapinha no ombro dele, que gargalhou
Paulinho: Vai, vamos... relaxa aí que eles tem carne e osso que nem nós - disse tocando um interfone lá e depois que falou com uma pessoa, se identificando, logo um portão menor se abriu e ele me deu passagem, entrando logo em seguida. Caminhamos por uma espécie de jardim ali, não tão grande e logo vimos a porta da sala de estar se abrir, sendo a própria Giovanna Ewbank a abrir (meu Deus, que mulher gata! Eu preciso ressaltar isso!) - Fala, Gi! Tudo bom com você? - disse a abraçando, quem pareceu corresponder na mesma intensidade.
Giovanna: Oi, Paulinho! Até que enfim veio nos visitar, hein?
Paulinho: Tô sempre lá no restaurante, pô!
Giovanna: Depois que você voltou da Califórnia eu quase não consegui te vê, nem vem, viu?
Paulinho: O importante é que estou aqui - disse rindo - Mas falando em Califórnia, deixa eu te apresentar essa mocinha aqui... Giovanna, essa é a Nina, a mais nova carioca.
Giovanna: A beleza de carioca você já tem né, moça?
Nina: Olha quem tá falando, meu Deus - falei com um sorriso no rosto, a abraçando - Prazer!
Giovanna: Prazer é meu! Mas olha só, se o Bruno tivesse aqui, já ia jogar na minha cara que eu sou uma péssima anfitriã.. Não deixei vocês ainda nem passarem da porta - disse rindo, nos dando passagem.
Paulinho: Ué, o Bruno não está aí não?
Giovanna: Tá chegando, tá chegando. Foi pro crossfit, sabe como ele fica o dia lá, né? Nunca chega na hora
Paulinho: Viciou o baixinho - disse rindo e a gente foi se sentar no sofá da sala de estar, seguida por ela também.
Giovanna: Hein, Nina, quero saber de você... Bruno me disse que o Paulinho vinha com uma amiga que tava vindo da Califa para morar no Rio, mas não sabia que você era brasileira.
Paulinho: Não dei a informação direito - falou rindo
Nina: Ah, eu sou do Sul... De Santa... - falei um pouco sem graça, ainda me acostumando a aquela situação
Giovanna: Ah, então tá explicado a beleza! - falei sorrindo, como forma de agradecimento
Paulinho: Para com isso, Gio, senão a Nina vai me matar daqui a pouco... Deve tá queimando de vergonha.
Nina: E você se divertindo com isso - falei o assistindo rir e a Giovanna o acompanhou
Giovanna: Precisa ficar com vergonha não! Vamos começar a se sentir em casa, Nina!
Nina: Quase que eu morri quando o Paulinho disse que viríamos para cá... Ele me avisou tipo, no caminho - ela riu
Giovanna: Ah, fica tranquila, não tem nada disso! Você não se acostumou com o Paulinho? É tudo igual, tudo gente - falou me fazendo rir
Paulinho: Ela me desvaloriza, cara, me sinto um ator fodido
Nina: Ah, para, Paulinho - falei rindo e assistindo a Giovanna fazer o mesmo - É questão de costume mesmo. Eu tenho outros amigos que tem assim fama e tal, os meninos lá do surf, mas é meio estranho por tudo, né? Tô em novo lugar, com novas pessoas, meio que uma nova vida.
Giovanna: Dá pra entender, as coisas acontecem de forma natural... mas fica tranquila, viu?
Paulinho: Eu também tô brincando, Nina, cê sabe - disse passando o braço pelos meus ombros
Giovanna: Ai gente, sei que vamos comer pizza quando o Bruno chegar, mas vocês não querem nada não? Nem uma águinha?
Nina: Eu não quero não, obrigada.
Paulinho: Relaxa, vamo esperar esse cara chegar... Vou mandar uma mensagem pra ele pra sacanear - falou levantando um pouco do corpo para puxar o celular do bolso.
Giovanna: Isso, Paulinho, faz isso mesmo pra vê se agiliza - disse em tom divertido.
Depois que o Paulinho mandou mensagem para o Bruno, ainda ficamos nós três ali conversando por algum tempo até que o Bruno chegasse. A Giovanna era extremamente divertida e em pouco tempo eu já conseguia me sentir a vontade, espantando todo o receio que tive pelo caminho.
Bruno: Cheguei com comida e mais convidado, viu? - ele entrou pela porta da sala de estar chegando a nos assustar, rindo, com uma caixa de pizza na mão e com um outro homem atrás dele, que logo teve passagem para entrar e eu poder reconhecer.
Giovanna: Que susto, amor, pelo amor de Deus - ela disse colocando a mão no peito, rindo.
Bruno: Calma aí que eu já vô falar com vocês... Senta aí Lucas, senta aí - falou para o outro cara, confirmando que aquele era o Lucas Lucco que eu estava suspeitando. Conhecia-o mais pelas músicas e por alguns sucessos que chegavam até a Califórnia através da quantidade de brasileiros que eu conhecia lá, além dos amigos que eu deixei aqui e das poucas vezes que cá estive. Era um pouco impossível ser brasileiro e não conhecer artistas sertanejas de maior renome assim como ele, mesmo que não ouvisse tanto.
Giovanna: E aí, Lucas! Como tá? - falou se levantando e indo abraçá-lo.
Lucas: Suado, Gio - falou rindo, não retribuindo muito pelo estado em que estava.
Giovanna: Como se eu já não tivesse acostumada com vocês dois - falou causando risos em todos - Conhece o Paulinho, Lucas?
Lucas: De vista, de vista, né?
Paulinho: Agora todo mundo no Rio, dá pra dá uma olhada - vi o Paulinho se levantando pra cumprimentá-lo com um toque de mão - E aí, brother, tranquilo?
Lucas: Tudo certo, parceiro, e com cê?
Paulinho: Tô bem também!
Giovanna: E tem essa linda aí também...
Bruno: Opa, essa eu quero conhecer - falou voltando lá da cozinha pra sala, ajeitando o cabelo que também denunciava o suor do corpo
Paulinho: Giovanna já tá apresentando, porque ficou intima - falou nos fazendo rir.
Giovanna: É a Nina, gente! - disse rindo - E bom Nina, essa é o Bruno e o Lucas.
Nina: Eu sei - falei sorrindo, um pouco sem graça, enquanto me levantava.
Bruno: Prazer, Nina! Bem vinda ao Rio! - disse me dando dois beijinhos
Nina: Obrigada - sorri para ele e cumprimentei o Lucas também - Oi, prazer.
Lucas: Prazer! - a gente se deu dois beijinhos.
Bruno: Ó aí, os dois já tão carioca... Sabendo dá dois beijinhos no rosto e tudo - disse causando risos em nós.
Nina: Falei isso pro Paulinho vindo pra cá.
Lucas: Também tá chegada no Rio, é? - falou diretamente pra mim, enquanto eu me acomodava lá no sofá de novo.
Nina: Cheguei não tem nem vinte e quatro horas, acredita? - falei rindo, depois de encarar o relógio no meu pulso.
Lucas: Oficialmente recém chegada, então - disse me acompanhando no riso - Cê é de onde?
Nina: Tô vindo da Califórnia...
Paulinho: Nina é padrão internacional - ele falou gargalhando, um pouco me interrompendo, e causando isso na gente.
Bruno: Vai sentar não, ô Lucas?
Lucas: Vou nada, rapaz, vou me embora! Quero que cê me dê lá o nome do remédio pra Luzzi.
Giovanna: Ih, Lucas, sai dessa... Vai ficar pra comer com a gente, pô!
Bruno: É verdade, tá quentinha já lá, a dona Ângela só tá ajeitando pra gente comer... Hoje dá pra dá uma liberada nessa dieta aí.
Paulinho: Cheiro daquele amigo que adora boicotar o estilo de vida do outro - gargalhamos.
Lucas: Não gente, mas também, que isso! Eu vim aqui fazer outra coisa e vou acabar ficando pro encontro de vocês.
Giovanna: Ah Lucas, até parece, né? O Bruno pega logo o remédio pra você, mas espera um pouquinho, pelo menos pra comer um pedaço.
Bruno: Sabe que se a gente tivesse lá no restaurante, meu padrasto ia ficar puto com a desfeita, né? - disse enquanto se levantava, fazendo o Lucas rir.
Lucas: Tudo bem então, mas mais pra companhia, tá?
Giovanna: Já conseguimos alguma coisa! - falou rindo.
Bruno: Hein, Nina, você gosta de cachorro?
Nina: Gosto, acho muito fofos, embora não tenha nenhum.
Giovanna: Ah meu amor, aqui tem de sobra! Vamos lá também pra você conhecê-los...
Bruno: Isso, bora todo mundo! - falou nos incentivando a levantar, junto com ele, e seguir pela casa até um quarto onde tinham nada mais que cinco cachorros, pelo o que a minha vista podia contar.
Nina: Meu Deus! São muitos mesmo - disse um pouco surpresa, os fazendo rir e vendo um deles se aproximar logo das pernas do Bruno - Olha esse que preguiçoso... - disse vendo um dos maiores dele, encostado na parede e dormindo como se não tivesse ninguém ali - Ou é preguiçosa?
Giovanna: É preguiçosa, essa é fêmea.
Bruno: Pelo visto, hoje tá todo mundo numa preguiça contagiante... Nem foram visitar vocês na sala, tá todo mundo aqui quietinho.
Paulinho: Quem é esse? Já esqueci de todo mundo - falou rindo, abaixado sobre os joelhos e fazendo carinho em um outro que tinha se aproximado.
Giovanna: Vou falar o nome deles pra vocês conhecerem..
Lucas: Lá vem a chamada nominal - disse rindo e causando isso em nós.
Giovanna: Esse é o Johnny - falou apontando para o que estava com o Paulinho - o apaixonado pelo Bruno ali é o Zeca, essa pertinho de você - disse apontando para a que estava dormindo ao lado dos meus pés e que foi a primeira a me chamar atenção - É a Menina e aqueles o Peste e o Favela.
Paulinho: Esses nomes são sensacionais - rimos - Acho que alguém aí se apaixonou pela Menina - falou fazendo referência a mim, que estava já sentada no chão, a observando.
Nina: Eu tô passada com o tamanho dela. Olhem isso - falei esticando minhas pernas, que não chegavam nem a metade do seu comprimento.
Bruno: Deita aí, Nina! Ela deve ser do seu tamanho.
Nina: Acho que isso vai ser um pouco de humilhação - falei rindo e causando isso neles.
Bruno: Não liga que ela é quase do meu também
Paulinho: Olha que o Bruno não é referência - rimos - Mas deita! Vou até pegar meu celular pra registrar isso.
Nina: Ai gente, olha o que vocês estão me arranjando - disse rindo, levantando um pouco do meu corpo com as mãos apoiadas no chão e logo me deitando ali do lado.
Giovanna: Gente, ela é do seu tamanho mesmo... Minha Menina cresceu - disse simulando uma carinha triste, nos fazendo rir - Pera aí Paulinho, deixa eu arrumar essa foto - falou assim que viu o Paulinho já pegando o celular - Vira pra lá, Nina - disse me ajeitando e depois colocando uma das patas da menina no meu pescoço.
Lucas: Cês vão rápido com isso que os cachorros tão se empolgando - falou quando percebeu o Peste querendo se aproximar também
Paulinho: Vai, deixa eu tirar só mais uma por precaução - disse todo divertido e avisou quando terminou a foto, me fazendo logo voltar a sentar-me no chão e sentindo o Peste e o Zeca se aproximarem de mim também.
Lucas: Falei que eles iam curtir a ideia
Bruno: Pô, tô perdendo até o Zeca! Assim não dá! - falou rindo, enquanto eu acarinhava eles da maneira que conseguia.
Me distrai um pouco ali com os cachorros, enquanto o Bruno e o Lucas faziam o que de fato vieram fazer, até que uma moça - que eu acredito ser quem trabalha lá para eles - veio avisar que podíamos ir comer. Pedi que a Giovanna só me levasse ao banheiro, para que eu lavasse minhas mãos e chegamos a sala de jantar juntas, em tempo que sentia meu celular apitar. Abri enquanto me sentava na mesa e vi que tinha sido o Paulinho quem tinha me enviado a foto que tirou lá dentro, minha e da Menina.
Nina: Caramba, Paulinho, as fotos ficaram um amor... Vocês viram?
Bruno: Uhum, ficou ótimo.
Lucas: Ficaram memo, tão todas fofas.
Giovanna: Ai, deixa eu vê! - falou empolgada e eu logo virei a tela do celular para ela, passando para que conseguisse vê as duas - Meu Deus, que amorzão! Posta, Nina.
Nina: Vou postar, - falei mexendo lá para mandar pro instagram - Sei que vou parecer extremamente desatualizada, mas qual o instagram de vocês?
Bruno: Que isso - falou rindo - É brunogagliasso mesmo.
Giovanna: E o meu é gio anderline ewbank
Nina: Ok, vou aproveitar pra seguir vocês... Fala o seu também, Lucas.
Lucas: É lucaslucco mesmo. Aproveita que eu sigo de volta e troco like, viu? - disse em tom todo divertido, me fazendo rir.
Nina: Opa, agora sim eu vou seguir! - disse ainda rindo e depois de dá follow neles, eu postei a foto que tinha ficado, realmente, linda.
@ninabarsanti Tô querendo levar pra casa, viu @gio_ewbank e @brunogagliasso? Hahaha. Apaixonada!centraltoledo Você tá no Brasil?
marimendes_ Overdose de fofura!
worldlucco tá com o lucas lucco? seguiu ele também agora. luanarangel Que amorzinho de foto!
manudemonti De onde é esse seu tênis maravilhoso, Nina?
mairacypriano Ué? Tá perdida no Brasil? Rs
bittencourtfe Gente, que cachorro gigante! Hahaha
gio_ewbank Amei a foto haha venha nos visitar mais vezes!
ourlovegabriel Qual a raça dele? Do seu tamanho haha foto linda!
Li um pouco dos comentários, mas logo eles chamaram a minha atenção para a mesa, onde já estavam cortando alguns pedaços daquela pizza e colocando nos pratos.
Bruno: Prova e me diz se tá aprovado, Nina - disse assim que me entregou o prato
Paulinho: Se não tiver, tu mente, pra gente continuar na amizade - gargalhei
Nina: Olha esse menino... Não, não, vou ser honesta, tá? - falei ainda recuperando o ar e cortando um pedaço menor para que eu pudesse comer.
Bruno: Aí, mlk, só uma gordurinha pra você - pude ouvir, quando ele entregou o prato pro Lucas.
Giovanna: Lucas vai ficar amanhã inteiro lá na box, nem Projac vai ter - falou o fazendo rir.
Lucas: Eu nem sei direito mais o gosto de pizza, só cês memo - falou rindo.
Nina: Hmmm, olha, Bruno, estão aprovadíssimos! - disse assim que terminei de provar o primeiro pedaço. A massa era, realmente, incrível!
Bruno: Aê! Que bom que gostou!
Giovanna: É sensacional, né? Um dia ou outro, não tem como se render a isso.
Nina: É verdade! Muito boa mesmo! Mas agora uma coisa eu tenho que compartilhar com o Lucas... Acho que amanhã eu vou ter que ficar só no suco verde pra vê se sai esse inchaço - falei em tom divertido e vi o Lucas esboçar um sorriso.
Paulinho: Quando tu vai começar a trabalhar? Tem tempo ainda pra desinchar até lá.
Nina: Nem eu sei! Acho que vou lá amanhã - falei diretamente a ele.
Giovanna: Vai trabalhar com o quê, Nina?
Nina: Com o que eu sempre trabalhei lá na Califórnia... Modelo mesmo. Vim pra cá por convite profissional.
Giovanna: Ah sim! Que legal, cara! Com certeza vai ser só sucesso.
Nina: Amém! - sorri para ela.
Lucas: Óh Nina, também fui modelo no começo da minha carreira... A gente tá é parecido nesse Rio de Janeiro, viu?
Nina: Sério? Pelo visto, a gente é mais parecido do que pensa - disse rindo.
Bruno: Ó viu, né? Lucas começou como modelo agora canta, dança, atua, é atleta.
Nina: Não, vamos com calma, não tenho todos esses dons - disse rindo e eles me acompanharam.
Paulinho: Cantar é com a Nina mesmo! Vocês tem que vê essa menina no karaokê que sucesso!
Nina: Fica quieto - falei rindo, alcançando o ombro dele para dá um tapinha e causando risos em todos na mesa.
Giovanna: Mas olha, eu via muito snap do Paulinho lá no karaokê, era o point de vocês na Califórnia depois da praia, né?
Paulinho: Culpa do Filipinho, botava todo mundo pra pagar mico naquilo lá... Ele e o Matheus - disse me fazendo rir, lembrando daquelas cenas ridiculamente cômicas.
Bruno: Agora com snapchat ninguém mais se esconde, né?
Lucas: É verdade... Mas tá na hora do cê fazer o seu, viu?
Giovanna: Isso, Lucas! Me ajuda a convencê-lo de fazer um logo, não aguento mais falar - disse simulando cara de exaustidão, causando risadas no Bruno.
E nesse astral, ficamos naquela conversa que rendeu muito mais que a pizza. Não conseguia ter a noção por dentro de que acabava de conhecê-los; me sentia tão em casa que parecia uma roda de amigos de anos. Bruno e Giovanna eram extremamente receptivos, além da graça que o Lucas trazia aos assuntos. Ele, quem acabou ficando sem querer, permaneceu com a gente até a hora que decidimos embora, visto que acabou embalando em todos os nossos assuntos e não teve nem meios, acredito eu, de levantar pra sair no meio de algum deles.
Nina: OFF
Lucas: ON
Cheguei em casa já eram quase dez horas da noite. Uma passada pós crossfit na casa do Bruno para pegar o nome de um remédio que eu precisava dá para a Luzzi acabou estendendo uma noite entre amigos. Logo na sala fui recepcionado por ela, que pulava na minha perna durante todo o caminho que fiz até o meu quarto, iluminando a casa, e quando cheguei lá, ainda a peguei em meu colo para ficar brincando minutos rápidos com ela - porque na verdade mesmo, eu estava doido para tomar banho. Deixei-a ali no cômodo, coloquei só meu celular pra carregar - até porque ele tinha zerado e eu, esperto como sempre, não tinha levado o carregador portátil - e passei direto pro banheiro onde foi mais um lugar que eu perdi a noção da hora. Como eu tava precisando de um banho! Quando saí, coloquei só um samba canção, liguei o ar condicionado, a televisão também e tratei de me deitar na cama, percebendo que a Luzzi não estava mais por ali. Liguei meu celular e logo dei uma checada nas redes sociais e nas mensagens, porque tinha é coisa lá que eu não tinha visto! Aproveitei também para seguir a Nina, uma das pessoas que conheci lá na casa do Bruno. Achei aquela mulher muito gente boa! Ela era toda calma, toda doce que passava uma paz que chegava ser inexplicável. Além de gata... ôh! Enfim, procurei lá nas últimas pessoas que tinham me seguido e mesmo com toda confusão, consegui achar o user dela. Bom, talvez para a minha surpresa (?), a foto do ig dela já era de casal: Ela e mais um cara, onde ela o abraçava pelo pescoço e ele parecia sentado em algum lugar mais baixo que ela. Enfim! Segui, da mesma maneira e curti a foto mais recente que foi com a Menina, ainda achando estranho o fato de o namorado dela não estar lá também e nem sequer esse assunto ter sido tocado. Acho que seria algo mais natural ter rolado alguma coisa assim, né? Minha curiosidade acabou falando mais alto e olhei por cima algumas fotos que tinha dela lá na Califórnia, como modelo (ela ficava um mulherão surpreendente daquela maneira!) e acabei clicando numa foto, recente também, dela com um cara no porta retrato. Li a legenda e pensei que ele poderia ter ficado lá na Califórnia, mas ao ler os comentários, tive uma outra surpresa que não me pareceu muito agradável: Tinham centenas de comentários dizendo que admirava a sua força, o amor deles, desejando luz a ela e principalmente, comentando sobre saudade. Li uma hagstag #legendsneverdie e aquilo me tirou de órbita, eu confesso: O então namorado da Nina tinha morrido! Como assim? Entrei no user dele, que ela sempre marcava e eu constatei isso quando vi outras fotos deles juntos, e a última que tinha lá era de um palco. Cliquei para lê e era a entrega de um prêmio, onde estava sobre ele dois homens, o Gabriel Pensador e ela. Falava na legenda sobre surf e sobre esse namorado da Nina ter sido homenageado por diversas razões, além de ter dado nome a um prêmio de "melhor tubo". A foto anterior era dele, sozinho, e eu acredito que era o comunicado de que ele tinha falecido, então, nem quis ler. Talvez eu fosse "sensível" demais e aquela história já estava apertando meu coração de uma maneira surreal. Gravei o nome dele em minha mente, Rafael Daher. Não conhecia nada sobre surfistas! O máximo que sabia era do Gabriel Medina, que por ter sido campeão mundial, tinha um enfoque louco sobre ele e era meio impossível não conhecê-lo, pelo menos de nome. Mas queria pesquisar, queria entender tudo aquilo. Joguei o nome dele no Google e no meio das notícias da morte dele, a segunda vinha falando sobre o enterro, no globoesporte. Cliquei lá e consegui entender um pouco dos acontecimentos: Rafael tinha morrido num acidente de carro, lá na Califórnia mesmo, há alguns meses atrás. Mesmo com diversas capotagens, em função da pista escorregadia, chegou ao hospital com vida ainda, mas de lá não conseguiu resistir. Falava um pouco sobre a vida dele também, era surfista especializado em ondas grandes; era do Sul e bem reconhecido. Porém, o que cortou o coração foi a galeria final de fotos que tinha lá, todas do enterro dele. Passei por imagens de coroas de flores em homenagem a ele, pranchas pelo local também, algumas fotografias e a presença de alguns surfistas conhecidos, pela legenda.... E claro, ela. Nina estava de uma maneira completamente diferente da que eu conheci: Nem tão leve quanto pessoalmente, nem tão mulher quanto nas fotos profissionais. Um rosto completamente inchado e olheiras enormes compunham ela naquela situação. Com o cabelo amarrado num rabo de cavalo, a primeira foto em que ela aparecia, era ela falando alguma coisa. Depois vieram imagens de uma mulher sobre o caixão, que provavelmente era a mãe dele. Tinha mais sobre a Nina... Com algumas pessoas a abraçando, ela chorando enquanto as mãos entrelaçadas e numa imagem onde o corpo já estava sendo enterrado mesmo, ela ajoelhada naquela beira. Senti os meus olhos marejarem, eu confesso. As cenas eram mais fortes do que eu esperava. Fechei a notícia, mas a minha cabeça não parava e eu nem conseguia vê mais nada - fiquei só pensando naquela situação dela. Quem a olhava, não conseguia imaginar. Mas ainda sim sabendo tudo o que ela sofreu e provavelmente passa até hoje, eu não sei se conseguiria mensurar o que ela sente. Não a conheço de nada, no entanto, depois disso, eu queria conversar com ela. Saber dela. Abraçar sem razão, apenas para mostrar que tem mais pessoas no mundo que são capazes de se comover com a dor do próximo. E ela parecia ser especial demais - além de muito apaixonada por ele - para viver tudo aquilo. Naquela noite, eu demorei a pegar no sono. E ainda sim, me vi rezando pela vida da Nina. Não sei por qual razão, mas algo dentro de mim queria que ela estivesse bem, de alguma maneira. E ficasse sempre assim, mesmo que diante de uma perda irreparável. Empatia - era o primeiro sentimento que eu dedicava á ela.
Lucas: OFF
Recadinho: Bom dia, meninas!! Tem tanto ser humano lindo aqui que fica difícil agradecer... Como foi relembrar o primeiro encontro e a primeira impressão do nosso casal? Espero que tenha sido tão especial quanto da primeira! Tô tão feliz de estar de volta que acho que vou ficar repetindo isso um pouco mais, tudo bem? Hahaha bom sábado!
Eu estou tão afetada com a volta do blog que eu cheguei a sonhar com ele a noite hahahaha Eu to amando relembrar! Nossa, já quero que poste mais capitulos.. beijocas
ResponderExcluirAí meu coração! Tão bom reler tudo novamente, rs
ResponderExcluirEu continuo aqui viu? E ainda sem saber o que comentar, então só estou aguardando o próximo capítulo de hoje e os que vem depois do próximo. Fica com Deus Gabi!
ResponderExcluirOlá, estou aqui... continua logo, gabs. Bjbj
ResponderExcluirAí meu emocional,que vontade de morder o Lucas por ser tão fofo,e de abraçar a Nina eternamente
ResponderExcluirManu
Aí meu core, perfeição ♡
ResponderExcluir- Cynthia
Aí esse primeiro encontro 😍😍😍
ResponderExcluirAí esse primeiro encontro 😍😍😍
ResponderExcluirCapítulo 3, por favor!!
ResponderExcluirAIIII esses dois, vou chorar aqui
ResponderExcluirAi como eu tava com saudade de tudo isso , do meu casal .. Posta maisss
ResponderExcluirN conseguir ler o segundo capítulo ontem, maisconseguir hoje e como sempre você me deixou sem palavras Gabs,to louquinha pra que você coloqie os outros capítulos, eu tava lendo e lembrando de uma cena da nina e do lucas, e to tipo muitoooo ansiosa ♡♡♡
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